Nome do Projeto
Efeitos de uma intervenção de quinze minutos de exercícios funcionais nos níveis de aptidão física de escolares
Ênfase
Pesquisa
Data inicial - Data final
02/03/2023 - 30/12/2025
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Ciências da Saúde
Resumo
Ao longo das últimas décadas a prevalência de crianças e adolescentes com sobrepeso e obesidade tem aumentado consideravelmente. Nesse mesmo período, as tendências seculares mostram reduções nos níveis de Aptidão Física (APF) nesta população, principalmente para a aptidão cardiorrespiratória. Estratégias para reverter ou atenuar este panorama devem ser elaboradas. O contexto escolar em geral e a Educação Física Escolar (EFE) em específico configuram-se como ambientes propícios para promover melhora nos níveis de APF. O projeto tem como objetivo geral avaliar os efeitos de uma intervenção de quinze minutos de exercícios funcionais durante as aulas de EF em parâmetros físicos, comportamentais e psicossociais de saúde em escolares. Trata-se de um projeto de pesquisa de intervenção, com delineamento experimental pragmático do tipo Ensaio Clinico Randomizado. Escolares do 6° ao 9° ano de ambos os sexos, matriculados nas escolas da rede pública municipal de Canguçu/RS da zona rural de turno integral que possuam professores com formação acadêmica na área de EF serão alocados em grupo intervenção (GI) e grupo controle (GC). O GI participará da inclusão de 15 minutos de exercícios funcionais durante a aula de EF e o GC seguirá com as aulas de EF conforme planejamento elaborado pelos professores e coordenação pedagógica. As variáveis do estudo serão organizadas em dependentes principais (parâmetros físicos relacionados à saúde), secundárias (parâmetros comportamentais e psicológicos relacionados à saúde), de caracterização dos participantes, e independentes. Após as 12 semanas de intervenção os dados serão novamente coletados, a fim de comparação aos dados obtidos anteriormente a intervenção. Os resultados esperados após 12 semanas será que o Grupo Intervenção tenha uma melhora significativa nos parâmetros físicos, comportamentais e psicossociais de saúde em relação ao grupo controle.
Objetivo Geral
O projeto tem como objetivo geral avaliar os efeitos de uma intervenção de quinze minutos de exercícios funcionais durante as aulas de EF em parâmetros físicos, comportamentais e psicossociais de saúde em escolares.
Justificativa
As atuais recomendações de AF, reafirmam a necessidade que alguma AF é melhor do que nenhuma, destacando as atividades de exercícios aeróbicos e de fortalecimento muscular especificas para cada população, resultando melhoras na saúde, quando praticado mais AF (BULL et al., 2020).
Recentemente foi lançado o “Guia de Atividade Física para a População Brasileira”, na qual recomenda pelo menos 60 minutos de AF para crianças e jovens de seis a 17 anos, estas atividades devem ser de moderada a vigorosa e pelos menos três dias na semana, com fortalecimento de músculos e ossos e que a cada uma hora sentado se movimente cinco minutos (BRASIL, 2021). A termologia da ApF corresponde ao conceito de saúde empregada a capacidade funcional do indivíduo, que são fundamentais para a saúde física e bem-estar (LOPES et al., 2017). Os baixos níveis ApF relacionada à saúde, tem associação a doenças cardiometabólicas, dentre elas, as atribuídas a baixa APC entre a população mais jovem, principalmente jovens obesos. As intervenções surgem como estratégia na infância na melhora da APC, contribuindo para prevenção de síndrome metabólica na idade adulta (CHRISTODOULOS et al., 2012).
Pesquisas cientificas corroboram que intervenções no âmbito escolar surgem como excelente estratégia para a promoção de saúde de jovens que ocupam esse espaço (SILVA et al., 2014). Exemplo disto foi um estudo realizado na qual verificou a eficaz de um programa de intervenção nas de EF em uma escola privada do sul do Brasil, onde foi avaliado a aptidão cardiorrespiratória, flexibilidade, força/resistência abdominal a índice massa corporal (IMC), demostrou uma melhora nos indicadores de saúde cardiometabólica e musculoesquelética em escolares (OLIVEIRA 2017).
A investigação do efeito de uma intervenção organizada e direcionada voltados à APFS de escolares, no modelo de ensino em turno integral na zona rural, passa por estes escolares passarem grande parte de sua rotina diária estudando, fazendo suas refeições, participando de projetos e praticando AF durante a aula de EF, um espaço que chega de uma forma acessível e democrática, para que o aluno se apodere desse momento que muitas vezes não é apresentado fora da escola. Com intuito de agregar a intervenção informações referentes a indicadores de saúde neste modelo de ensino integral se enriquece o processo de desenvolvimento destas crianças e adolescentes.
O professor de EF tem papel vital na construção deste processo de estruturação no que refere a hábitos de vida relacionada a AF e práticas esportivas formando um adulto fisicamente ativo na questão da cultura do movimento, importante destacar que a aula de EF deve ter o foco principal nas manifestações da cultura corporal do movimento dos escolares, tarefa do qual o professor de EF tem de tornar esse sujeito fisicamente ativo, mas também de trazer informações referente a saúde, a autonomia e responsabilidade a respeito deste tema principalmente a o que se refere a melhora significativa da APFS.
Apesar das evidências dos benefícios de uma EF estruturada nos indicadores de saúde de crianças e adolescentes, são escassos estudos com programas de intervenções na EF que visam melhorar as aptidões físicas relacionadas a saúde de crianças adolescentes em idade escolar da zona rural e principalmente no que diz respeito dessa população na cidade de Canguçu.
Ademais, o estudo se justifica pela necessidade de aprofundamento do conhecimento cientifico a fim de investigar se um programa de Educação Física Escolar estruturado e organizado e direcionado a conteúdos voltados a Aptidão Física pode colaborar com a melhora dos níveis de aptidão física relacionadas a saúde de escolares da zona rural. Além disso, contribuindo também para que futuramente sejam implementadas formações para os professores da rede pública da cidade de Canguçu visando contribuir para o trabalho desenvolvido nas aulas de Educação Física.
A oportunidade que o pesquisador teve ao longo da sua formação durante a graduação de atuar como estagiário nas aulas de Educação Física e na ocasionou a identificar que o IMC dos escolares se encontrava acima do nível esperado para a idade.
Este estudo se iniciou da aproximação do pesquisador com o Núcleo de Esportes da Prefeitura Municipal de Canguçu/RS, o setor na qual o pesquisador ocupa o cargo de diretor. O Núcleo de Esporte tem vínculo com a Secretaria Municipal de Educação, Esporte e Cultura (SMEEC), onde além de promover o esporte amador e escolar no município, tem envolvimento direto com a EF Escolar e com a formação de professores de EF. O tema saúde no contexto escolar vem sedo explorado pelo pesquisador desde a construção do seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) no qual apresentou com o título “Análise do conhecimento dos professores de EF sobre os fatores de risco para doenças crônicas não-transmissíveis”.
O mestrado estigou o pesquisador a entender se a EF escolar poderia contribuir para que a melhora dos níveis de APF relacionados à saúde incluindo exercícios físicos em parte das aulas EF e consequentemente melhorias na saúde de crianças e adolescentes.
Recentemente foi lançado o “Guia de Atividade Física para a População Brasileira”, na qual recomenda pelo menos 60 minutos de AF para crianças e jovens de seis a 17 anos, estas atividades devem ser de moderada a vigorosa e pelos menos três dias na semana, com fortalecimento de músculos e ossos e que a cada uma hora sentado se movimente cinco minutos (BRASIL, 2021). A termologia da ApF corresponde ao conceito de saúde empregada a capacidade funcional do indivíduo, que são fundamentais para a saúde física e bem-estar (LOPES et al., 2017). Os baixos níveis ApF relacionada à saúde, tem associação a doenças cardiometabólicas, dentre elas, as atribuídas a baixa APC entre a população mais jovem, principalmente jovens obesos. As intervenções surgem como estratégia na infância na melhora da APC, contribuindo para prevenção de síndrome metabólica na idade adulta (CHRISTODOULOS et al., 2012).
Pesquisas cientificas corroboram que intervenções no âmbito escolar surgem como excelente estratégia para a promoção de saúde de jovens que ocupam esse espaço (SILVA et al., 2014). Exemplo disto foi um estudo realizado na qual verificou a eficaz de um programa de intervenção nas de EF em uma escola privada do sul do Brasil, onde foi avaliado a aptidão cardiorrespiratória, flexibilidade, força/resistência abdominal a índice massa corporal (IMC), demostrou uma melhora nos indicadores de saúde cardiometabólica e musculoesquelética em escolares (OLIVEIRA 2017).
A investigação do efeito de uma intervenção organizada e direcionada voltados à APFS de escolares, no modelo de ensino em turno integral na zona rural, passa por estes escolares passarem grande parte de sua rotina diária estudando, fazendo suas refeições, participando de projetos e praticando AF durante a aula de EF, um espaço que chega de uma forma acessível e democrática, para que o aluno se apodere desse momento que muitas vezes não é apresentado fora da escola. Com intuito de agregar a intervenção informações referentes a indicadores de saúde neste modelo de ensino integral se enriquece o processo de desenvolvimento destas crianças e adolescentes.
O professor de EF tem papel vital na construção deste processo de estruturação no que refere a hábitos de vida relacionada a AF e práticas esportivas formando um adulto fisicamente ativo na questão da cultura do movimento, importante destacar que a aula de EF deve ter o foco principal nas manifestações da cultura corporal do movimento dos escolares, tarefa do qual o professor de EF tem de tornar esse sujeito fisicamente ativo, mas também de trazer informações referente a saúde, a autonomia e responsabilidade a respeito deste tema principalmente a o que se refere a melhora significativa da APFS.
Apesar das evidências dos benefícios de uma EF estruturada nos indicadores de saúde de crianças e adolescentes, são escassos estudos com programas de intervenções na EF que visam melhorar as aptidões físicas relacionadas a saúde de crianças adolescentes em idade escolar da zona rural e principalmente no que diz respeito dessa população na cidade de Canguçu.
Ademais, o estudo se justifica pela necessidade de aprofundamento do conhecimento cientifico a fim de investigar se um programa de Educação Física Escolar estruturado e organizado e direcionado a conteúdos voltados a Aptidão Física pode colaborar com a melhora dos níveis de aptidão física relacionadas a saúde de escolares da zona rural. Além disso, contribuindo também para que futuramente sejam implementadas formações para os professores da rede pública da cidade de Canguçu visando contribuir para o trabalho desenvolvido nas aulas de Educação Física.
A oportunidade que o pesquisador teve ao longo da sua formação durante a graduação de atuar como estagiário nas aulas de Educação Física e na ocasionou a identificar que o IMC dos escolares se encontrava acima do nível esperado para a idade.
Este estudo se iniciou da aproximação do pesquisador com o Núcleo de Esportes da Prefeitura Municipal de Canguçu/RS, o setor na qual o pesquisador ocupa o cargo de diretor. O Núcleo de Esporte tem vínculo com a Secretaria Municipal de Educação, Esporte e Cultura (SMEEC), onde além de promover o esporte amador e escolar no município, tem envolvimento direto com a EF Escolar e com a formação de professores de EF. O tema saúde no contexto escolar vem sedo explorado pelo pesquisador desde a construção do seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) no qual apresentou com o título “Análise do conhecimento dos professores de EF sobre os fatores de risco para doenças crônicas não-transmissíveis”.
O mestrado estigou o pesquisador a entender se a EF escolar poderia contribuir para que a melhora dos níveis de APF relacionados à saúde incluindo exercícios físicos em parte das aulas EF e consequentemente melhorias na saúde de crianças e adolescentes.
Metodologia
Trata-se de um projeto de pesquisa de intervenção, com delineamento experimental pragmático do tipo Ensaio Clinico Randomizado. Escolares do 6° ao 9° ano de ambos os sexos, matriculados nas escolas da rede pública municipal de Canguçu/RS da zona rural de turno integral que possuam professores com formação acadêmica na área de EF serão alocados em grupo intervenção (GI) e grupo controle (GC). O GI participará da inclusão de 15 minutos de exercícios funcionais durante a aula de EF e o GC seguirá com as aulas de EF conforme planejamento elaborado pelos professores e coordenação pedagógica. As variáveis do estudo serão organizadas em dependentes principais (parâmetros físicos relacionados à saúde), secundárias (parâmetros comportamentais e psicológicos relacionados à saúde), de caracterização dos participantes, e independentes. Após as 12 semanas de intervenção os dados serão novamente coletados, a fim de comparação aos dados obtidos anteriormente a intervenção.
Indicadores, Metas e Resultados
Os resultados esperados após 12 semanas são de que o Grupo Intervenção tenha uma melhora significativa nos parâmetros físicos, comportamentais e psicossociais de saúde em relação ao grupo controle.
Equipe do Projeto
Nome | CH Semanal | Data inicial | Data final |
---|---|---|---|
FRANCIÉLE DA SILVA RIBEIRO | |||
GABRIEL BARROS DA CUNHA | |||
GABRIEL GUSTAVO BERGMANN | 8 | ||
RODRIGO ZANETI DA ROCHA |