Nome do Projeto
Efeito da cooperação e competição na aprendizagem motora do drible de basquete
Ênfase
Pesquisa
Data inicial - Data final
26/05/2023 - 31/05/2025
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Ciências da Saúde
Resumo
O suporte ao relacionamento social tem demonstrado benefícios na aprendizagem motora. Recentemente, tem sido observado que uma das formas de suportar o relacionamento social é através de estruturas de práticas cooperativas em comparação a estruturas de prática competitivas. Neste sentido, o objetivo do presente estudo é verificar os efeitos de estruturas de prática com meios e fins cooperativos e competitivos na aprendizagem de uma tarefa de drible em adultos inexperientes no basquete. Sessenta adultos universitários, de ambos os sexos, serão convidados de forma intencional a participar do estudo. A tarefa envolverá realizar o drible em um percurso com alternância de mãos durante a execução dos quiques com a bola de basquete, no menor tempo possível. O estudo será composto por quatro fases: o pré-teste, fase de prática e após 24 horas, serão realizados os testes de retenção e transferência. Os participantes serão divididos aleatoriamente e equiparados em relação ao sexo e idade, em três grupos: cooperação, competição e controle. Antes do início da fase de prática, as duplas de participantes serão instruídas de que “irão realizar a tarefa juntos e o tempo será somado para formarem um time” (cooperação), ou serão informados que “vocês estarão competindo um contra o outro, e o melhor irá competir com o melhor de outro time” (competição). Já o grupo controle receberá apenas informações gerais sobre a tarefa. Estas instruções serão reforçadas durante a fase de prática. Questionários de autoeficácia, motivação intrínseca e afetos positivos serão aplicados após o pré-teste, fase de prática e antes do teste de retenção. Todas as análises serão realizadas no SPSS (versão 25.0) e será adotado nível alfa de significância de 5%.
Objetivo Geral
Verificar os efeitos de estruturas de prática com meios e fins cooperativos e competitivos sobre a motivação intrínseca durante a aprendizagem de uma tarefa de drible em adultos inexperientes no basquete.
Verificar os efeitos de estruturas de prática com meios e fins cooperativos e competitivos sobre a autoeficácia durante a aprendizagem de uma tarefa de drible em adultos inexperientes no basquete.
Verificar os efeitos de estruturas de prática com meios e fins cooperativos e competitivos sobre os afetos durante a aprendizagem de uma tarefa de drible em adultos inexperientes no basquete.
Verificar os efeitos de estruturas de prática com meios e fins cooperativos e competitivos sobre a autoeficácia durante a aprendizagem de uma tarefa de drible em adultos inexperientes no basquete.
Verificar os efeitos de estruturas de prática com meios e fins cooperativos e competitivos sobre os afetos durante a aprendizagem de uma tarefa de drible em adultos inexperientes no basquete.
Justificativa
Suportar o relacionamento social por meio da valorização do indivíduo traz melhoras na motivação intrínseca, autoeficácia, afetos positivos, liberação dopaminérgica e também uma melhor performance e aprendizagem motora em comparação a grupos relacionamento social foi frustrado e controle (GONZALEZ; CHIVIACOWSKY, 2018; CHIVIACOWSKY et al., 2019; KAEFER; CHIVIACOWSKY, 2021). Neste sentido, destaca-se a importância de verificar outras maneiras de suportar o relacionamento social através de contextos, tarefas e instruções que suportem tal necessidade psicológica básica. Até o momento, apenas o estudo de Kaefer e Chiviacowsky (2022) parece ter verificado o impacto da cooperação e competição na aprendizagem motora. Os achados sugerem que a cooperação afetou positivamente a motivação intrínseca, os níveis de afeto, a autoeficácia, o desempenho e aprendizagem de uma habilidade de rebater em adolescentes. Contudo, são desconhecidos os efeitos do relacionamento social a partir de meios e fins cooperativos e competitivos na aprendizagem motora em adultos.
Metodologia
O estudo será composto por 60 adultos universitários de ambos os sexos. Serão selecionados os participantes inexperientes com o basquete. Todos terão conhecimento parcial acerca do objetivo do estudo e as participações serão consentidas mediante assinatura do TCLE. Os participantes serão convidados a realizar um percurso driblando a bola de basquete, com alternância das mãos, o mais rápido possível. Para avaliar as experiências subjetivas dos participantes, serão utilizados os questionários de autoeficácia, motivação intrínseca e afetos. As duplas serão aleatoriamente designadas e pareadas em relação a idade e sexo contendo 20 indivíduos nas condições experimentais: Grupo cooperação (COOP), grupo competição (COMP) e controle (C). O estudo será dividido em pré-teste, fase de prática e 24 horas após, os testes e retenção e transferência (aumento da distância), com definição sobre o número de tentativas após estudo piloto. Antes do pré-teste, todos participantes receberão instrução e demonstração para realização da tarefa. A instrução da tarefa será a seguinte: “A tarefa envolverá realizar o percurso driblando a bola de basquete, alternando as mãos conforme passagem pelos cones, iniciando no cone 1 e finalizando no cone 6, o mais rápido possível.” No início da fase de prática irá ocorrer a manipulação, através de instrução. Os participantes do grupo COOP receberão a seguinte informação: “Vocês irão realizar a tarefa juntos, e o tempo de vocês será somado. O resultado da dupla de vocês será somado ao de outras duplas, formando um time”. O grupo COMP receberão a seguinte informação: “Apenas para lembrar: vocês estão competindo um com o outro, e o melhor de vocês irá competir com o melhor de outro time”. Já o grupo controle receberá apenas instrução geral da tarefa.
Indicadores, Metas e Resultados
Espera-se que a prática com estrutura cooperativa apresente benefícios na aprendizagem motora de adultos em comparação a prática com estrutura competitiva e controle.
Os achados do presente estudo poderão colaborar para a utilização de estratégias mais eficientes de ensino-aprendizagem no cotidiano treinadores/professores.
Os achados do presente estudo poderão colaborar para a utilização de estratégias mais eficientes de ensino-aprendizagem no cotidiano treinadores/professores.
Equipe do Projeto
Nome | CH Semanal | Data inicial | Data final |
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CRISTIANO MARTINS DA ROSA JUNIOR | |||
GISELE SEVERO GONÇALVES | |||
PRISCILA LOPES CARDOZO | 2 | ||
SUZETE CHIVIACOWSKY CLARK |