Nome do Projeto
Orquestra UFPEL
Ênfase
Extensão
Data inicial - Data final
01/06/2017 - 31/12/2020
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Linguística, Letras e Artes
Eixo Temático (Principal - Afim)
Cultura / Cultura
Linha de Extensão
Música
Resumo
A ORQUESTRA UFPEL é um programa desenvolvido por Tiago Sabino Ribas, professor de violino no Bacharelado em Música da UFPel. A orquestra formou-se como resultado do projeto de extensão “Prática de Orquestra”, elaborado em 2011 por Tiago Ribas no curso de Música da UFPel, e tem se apresentado com frequencia em concertos públicos, não apenas em Pelotas, mas também em outras localidades, participando de encontros de orquestras e festivais. Em 2011, a orquestra participou do 7º Festival de Cordas Nathan Schwartzmann, em Uberlândia-MG, e em 2013, do 2º Encontro Brasileiro de Orquestras, em Chapecó-SC. A orquestra integra acadêmicos do curso de música e, através da extensão, músicos da comunidade que queiram aprimorar sua prática no instrumento e familiarizar-se com a prática orquestral e suas técnicas e repertório. A direção musical é do professor Tiago Ribas.
O programa Orquestra UFPEL consiste em um programa artístico com viés educativo, conciliando a formação artístico-musical com o atendimento à comunidade. O programa tem como eixo a Orquestra UFPel, com a apresentação de concertos na comunidade, circulação entre orquestras formativas de outras localidades, em concertos de integração e festivais, e concertos didáticos e interativos para alunos de escolas públicas municipais.
Objetivo Geral
O programa tem por objetivo proporcionar o engajamento musical no aprendizado de instrumentos de cordas e prática em grupo, visando à formação de uma orquestra de cordas com expressiva atuação na comunidade, através de concertos públicos, concertos didáticos para estudantes de escolas públicas municipais, concertos de integração com orquestras formativas de outras localidades e o aprimoramento dos integrantes da orquestra através de aulas ministradas por músicos convidados e orientação em pequenos grupos com repertório camerístico.
Justificativa
A orquestra de cordas tem a função de contribuir com a formação humana, através de uma experiência estética transformadora em seus concertos, sendo um elemento agregador entre as pessoas de uma comunidade, que se reúnem tanto para fazer quanto para fruir música.
Constata-se na cidade de Pelotas que há muita atividade musical, com grupos corais e instrumentais, e orquestras, atuando de forma profissional ou diletante, o que revela o interesse da comunidade não apenas pelo fazer musical como também pela fruição de música. No entanto, ainda não se percebe uma atuação, pelo menos de forma sistemática, por parte desses grupos, no sentido de: aprimorar o potencial técnico dos músicos; proporcionar ao público, nos concertos, o embasamento necessário para a compreensão da música que se escuta, possibilitando uma experiência estética efetiva e significativa.
Pesquisas recentes têm demonstrado que o engajamento musical em grupo traz uma variedade de benefícios pessoais e sociais, no desenvolvimento da auto-identidade e da auto-confiança, na conexão com os outros, na manutenção do bem estar, e na experiência e expressão da espiritualidade, provendo às pessoas maneiras de manter uma estima positiva, de forma que se sintam mais competentes e independentes, evitando sentimentos de isolamento e solidão. Segundo Hays e Minichiello (2005), esses benefícios independem da idade.
Hallam e MacDonald (2009) apontam que “crianças que receberam aulas adicionais de música demonstraram um aumento de coesão social na classe, maior ajustamento social e atitudes mais positivas” e que “as mais freqüentes influências do engajamento musical em alunos foram em relação ao seu desenvolvimento pessoal e social, particularmente, quanto à confiança e auto-estima.” Os autores apontam também que “a audição concentrada de música requer esforço cognitivo para processar, analisar e extrair significado. Audição de música com certo grau de complexidade reduz o déficit de atenção na execução de tarefas”.
Constata-se na cidade de Pelotas que há muita atividade musical, com grupos corais e instrumentais, e orquestras, atuando de forma profissional ou diletante, o que revela o interesse da comunidade não apenas pelo fazer musical como também pela fruição de música. No entanto, ainda não se percebe uma atuação, pelo menos de forma sistemática, por parte desses grupos, no sentido de: aprimorar o potencial técnico dos músicos; proporcionar ao público, nos concertos, o embasamento necessário para a compreensão da música que se escuta, possibilitando uma experiência estética efetiva e significativa.
Pesquisas recentes têm demonstrado que o engajamento musical em grupo traz uma variedade de benefícios pessoais e sociais, no desenvolvimento da auto-identidade e da auto-confiança, na conexão com os outros, na manutenção do bem estar, e na experiência e expressão da espiritualidade, provendo às pessoas maneiras de manter uma estima positiva, de forma que se sintam mais competentes e independentes, evitando sentimentos de isolamento e solidão. Segundo Hays e Minichiello (2005), esses benefícios independem da idade.
Hallam e MacDonald (2009) apontam que “crianças que receberam aulas adicionais de música demonstraram um aumento de coesão social na classe, maior ajustamento social e atitudes mais positivas” e que “as mais freqüentes influências do engajamento musical em alunos foram em relação ao seu desenvolvimento pessoal e social, particularmente, quanto à confiança e auto-estima.” Os autores apontam também que “a audição concentrada de música requer esforço cognitivo para processar, analisar e extrair significado. Audição de música com certo grau de complexidade reduz o déficit de atenção na execução de tarefas”.
Metodologia
O programa Orquestra UFPEL propõe as seguintes atividades:
a) Prática de Orquestra:
Orientação técnica e musical, na prática de repertório em grupo, em encontros semanais, de três horas.
b) Concertos públicos:
Apresentação de concertos oferecidos gratuitamente à comunidade pela Orquestra UFPel, com um programa visando à formação e qualificação de público. Os concertos integrarão ações e projetos vinculados ao programa. Prevê-se a participação no Projeto ópera na Escola e outros projetos em fase de concepção, como o “Concertos Campestres”, que pretende levar a orquestra e/ou pequenos grupos camerísticos para se apresentar nas comunidades rurais de Pelotas.
c) Atividades didáticas de integração com outros projetos:
O programa propõe-se a promover encontros, no âmbito da UFPEL, com projetos de Pelotas e comunidades vizinhas, nos quais sejam ministradas aulas aos alunos desses projetos, nos seus respectivos instrumentos musicais. A atividade também prevê a integração dos músicos da Orquestra UFPEL e alunos dos projetos convidados na apresentação de um concerto aberto ao público, ao fim de cada encontro.
d) Investimento no aprimoramento técnico dos músicos da Orquestra UFPEL:
O programa prevê a realização de aulas eventuais, oferecidas aos estudantes da Orquestra UFPel, ministradas por músicos convidados, contemplando cada instrumentos da orquestra. Eventualmente, os músicos convidados poderão participar de alguns concertos com a orquestra, seja como solistas ou como integrantes da orquestra.
Indicadores, Metas e Resultados
Espera-se, com este projeto, ampliar o movimento das cordas em Pelotas, estimulando o engajamento musical da comunidade em torno da música de concerto, consolidando a formação de um público informado e crítico. A longo prazo, o projeto pode suscitar a implementação de mais cursos (viola, violoncelo, contrabaixo) além do violino, e também a formação de instrutores nos referidos instrumentos.
Equipe do Projeto
Nome | CH Semanal | Data inicial | Data final |
---|---|---|---|
Antônio Marcelo dos Santos Fialho | 2 | ||
CARLOS WALTER ALVES SOARES | 7 | ||
ELIANE BRUM MACHADO | 5 | ||
ESTELA DEUNISIO | |||
FELIPE MERKER CASTELLANI | 40 | ||
JOYCE CRUZ SILVA | |||
LILIANA MICHELSEN DE ANDRADE | |||
RICARDO FERREIRA DA SILVA | |||
TIAGO SABINO RIBAS | 9 |