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O século XIX viu a história da cidade tomar novos rumos. A conformação física urbana tradicional teve sua ordem posta em xeque: expansão de área, degradação interna de suas estruturas no plano funcional e estético, e o significativo acréscimo populacional, entre outros, são elementos emblemáticos dessa nova realidade. Tais aspectos sinalizam transformações radicais na natureza da cidade tornando necessária uma nova forma.
A nova ordem urbana surgida a partir de então relaciona-se, diretamente, com a nova tecnologia posta em marcha pelas inovações técnicas surgidas com Revolução Industrial. Navios e ferrovias movidos a vapor provocam mudanças territoriais radicais, tornando-se elementos integrantes da paisagem em várias partes do mundo.
No Brasil a ferrovia foi, provavelmente, o elemento mais dinâmico na conformação das nossas cidades a partir do século XIX.
Com a desativação do transporte ferroviário de passageiros e a concessão da malha para uso exclusivo no transporte de cargas, muitas linhas e bens ferroviários encontram-se sem uso e em constante deterioração. Torna-se, portanto, imprescindível analisar esses remanescentes a fim de avaliar a possibilidade de inseri-los no contexto urbano atual.
É o caso da ferrovia Rio Grande - Bagé que cumpriu um papel fundamental entre o final do século 19 até a segunda metade do século 20 e hoje, com seu traçado retificado em alguns trechos, opera somente para carga, mantendo vários imóveis à margem o que permite pensar em seu reaproveitamento e inserção.

Fase 1
1-Trabalho de campo para definição de área de estudo apropriada (aos conteúdos empíricos e ao tempo de realização da pesquisa).
2- Definição de conceitos e categorias adequados ao contexto do século XIX.
3- Definição dos pressupostos teóricos.
4- Pesquisa empírica concomitante.
Fase 2
1- organização dos dados empíricos
2- plano de capítulos / gestão dos conteúdos
Fase 3
1- Redação
2- apresentação

Apresentar a evolução e as conclusões da pesquisa em seminários, congressos e eventos da área.

Contribuir para o entendimento de como o patrimônio ferroviário da antiga linha Rio Grande - Bagé pode ser reaproveitado para fins turísticos e/ou cultural.