Nome do Projeto
Escritório Modelo de Arquitetura e Urbanismo JoãoBem
Ênfase
Extensão
Data inicial - Data final
04/10/2023 - 31/12/2025
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Ciências Sociais Aplicadas
Eixo Temático (Principal - Afim)
Direitos Humanos e Justiça / Educação
Linha de Extensão
Grupos sociais vulneráveis
Resumo
O João de Barro Escritório Modelo de Arquitetura e Urbanismo (JoãoBEM) é um coletivo estudantil que tem como princípios a autogestão, a transdisciplinaridade, o compromisso coletivo e a solidariedade. Assim, o Laboratório de Extensão busca fomentar a autonomia estudantil e desenvolver-se a partir de ações coletivas, tendo em vista processos de decisão e organização compartilhados entre todos os membros e interessados.
O João Bem tem como uma de suas prioridades trabalhar de forma horizontal, a fim de estimular o senso crítico de todos os envolvidos, a criação de projetos, produções artísticas, grupos de estudo e outras proposições que possam surgir organicamente das relações entre as pessoas e grupos envolvidos. As atividades e projetos desenvolvidos pelo coletivo podem servir como ferramentas para fins acadêmicos e político-sociais, sem substituir a figura profissional do arquiteto, seja da prefeitura ou independente, para criar reflexões coletivas entre estudantes e a comunidade, através de metodologias alternativas às de sala de aula. O laboratório busca contribuir e construir mobilizações com comunidades populares para garantir seus direitos fundamentais, como o direito à cidade, à moradia digna, ao saneamento básico, espaços verdes e de lazer públicos.
Neste sentido, o Laboratório de Extensão EMAU é uma experiência de troca, em que os conhecimentos são construídos coletivamente, dando ênfase à ecologia de saberes populares. A partir destas vivências, o grupo estimula os estudantes de Arquitetura e Urbanismo a se aprofundarem nas questões sociais populares, exercendo o valor social da Universidade Pública e o comprometimento com a comunidade. Compreendendo melhor estas relações, tanto comunitárias quanto acadêmicas, o trabalho do Laboratório de Extensão procura se distanciar também de uma das principais consequências do assistencialismo: o clientelismo.
As ações em planejamento devem acontecer nos territórios de interesse do coletivo, e variam desde encontros para sessões de cinema(cinEMAU), debates, grupos de estudo e projetos desenvolvidos na instituição de ensino, até projetos com comunidades em condições de vulnerabilidade social, a exemplo do apoio à Secretaria de Habitação e Regularização Fundiária.
Objetivo Geral
O Laboratório de Extensão do EMAU JoãoBem, tem como objetivo incentivar e desenvolver o trabalho participativo, voltados para o público externo e interno da instituição. Não se restringindo à discussão, mas também promovendo ações de caráter prático-pedagógico, bem como valorizando as trocas entre as partes envolvidas. O EMAU, além de ser aberto à participação de todos os estudantes de arquitetura e urbanismo, é livre para outros interessados, sendo um espaço de diálogo aberto a toda a sociedade. Isso garante um processo projetual participativo, promovendo a mobilização social.
Trabalhar para o incremento das relações entre corpo discente e docente, visando sempre a melhoria do ensino e da aprendizagem; manter intercâmbio e promover atividades conjuntas com associações congêneres em nível municipal, regional, nacional e internacional; estimular o desenvolvimento científico dos estudantes de Arquitetura e Urbanismo promovendo atividades de interesse da formação profissional dos mesmos; Estimular o estudo, análise e discussão da Arquitetura e do Urbanismo; estimular o desenvolvimento de projetos sócio-culturais, científicos e acadêmicos; promover e incentivar o inter-relacionamento entre os estudantes de Arquitetura e Urbanismo com os demais estudantes e entidades estudantis, com a intenção de solucionar problemas comuns; lutar pelo ensino público, gratuito e pela qualidade de ensino em todos os níveis. E principalmente, dar continuidade aos trabalhos realizados pelos projetos unificados que antecederam este.
Trabalhar para o incremento das relações entre corpo discente e docente, visando sempre a melhoria do ensino e da aprendizagem; manter intercâmbio e promover atividades conjuntas com associações congêneres em nível municipal, regional, nacional e internacional; estimular o desenvolvimento científico dos estudantes de Arquitetura e Urbanismo promovendo atividades de interesse da formação profissional dos mesmos; Estimular o estudo, análise e discussão da Arquitetura e do Urbanismo; estimular o desenvolvimento de projetos sócio-culturais, científicos e acadêmicos; promover e incentivar o inter-relacionamento entre os estudantes de Arquitetura e Urbanismo com os demais estudantes e entidades estudantis, com a intenção de solucionar problemas comuns; lutar pelo ensino público, gratuito e pela qualidade de ensino em todos os níveis. E principalmente, dar continuidade aos trabalhos realizados pelos projetos unificados que antecederam este.
Justificativa
O papel desenvolvido pela extensão na qualidade de prática acadêmica é essencial para a formação, tanto de docentes quanto de discentes, de maneira complementar. Com o intuito de assumir um papel transformador de caráter participativo tanto da comunidade acadêmica quanto da sociedade em geral. As ações extensionistas desempenhadas no ambito da academia contribuem para a transformação social, principalmente em áreas de vulnerabilidade social.
Desta maneira, o Laboratório de Extensão Escritório Modelo de Arquitetura e Urbanismo JoãoBem busca atividades baseadas na troca de saberes com as comunidades, com o intuito de criar conexões entre o meio acadêmico e a sociedade. Assim, cria-se um intercâmbio de informações com as comunidades, em que a universidade e a sociedade compartilham conhecimentos de forma horizontal.
Ações de extensão são fundamentais
O Laboratório de Extensão do EMAU quer ser o vínculo institucional do Emau e sua ligação direta a nível Nacional com a FeNEA – Federação Nacional de Estudantes de Arquitetura e Urbanismo do Brasil a qual tem origem nos primeiros Grêmios de Arquitetura fundados no país. Desde 1932, esse movimento organiza-se através de amplas discussões sobre Arquitetura e Urbanismo, suas condições de ensino, o papel da Universidade e a conjuntura político-social brasileira e tece uma diversidade de conexões para além da universidade por todo o país.
Desta maneira, o Laboratório de Extensão Escritório Modelo de Arquitetura e Urbanismo JoãoBem busca atividades baseadas na troca de saberes com as comunidades, com o intuito de criar conexões entre o meio acadêmico e a sociedade. Assim, cria-se um intercâmbio de informações com as comunidades, em que a universidade e a sociedade compartilham conhecimentos de forma horizontal.
Ações de extensão são fundamentais
O Laboratório de Extensão do EMAU quer ser o vínculo institucional do Emau e sua ligação direta a nível Nacional com a FeNEA – Federação Nacional de Estudantes de Arquitetura e Urbanismo do Brasil a qual tem origem nos primeiros Grêmios de Arquitetura fundados no país. Desde 1932, esse movimento organiza-se através de amplas discussões sobre Arquitetura e Urbanismo, suas condições de ensino, o papel da Universidade e a conjuntura político-social brasileira e tece uma diversidade de conexões para além da universidade por todo o país.
Metodologia
Em um primeiro instante, a presente atividade de caráter de ensino, pesquisa e extensão baseia-se em dois eixos norteadores, um deles, de vínculo institucional, dando apoio à Universidade Federal de Pelotas, mais especificamente a Coordenação de Obras e Planejamento Físico (COPF), com demandas de projetos de infraestrutura, interesse de toda a comunidade acadêmica. O segundo vínculo que se desenha é a criação de uma ponte entre a universidade e o poder público, no qual há a possibilidade de atuação do coletivo a partir da Lei 11.888, lei de incentivo à Assistência Técnica em Habitação de Interesse Social (ATHIS), que formaliza a atuação de estudantes de Arquitetura e Urbanismo na sociedade desde que acompanhados por Arquitetos e Urbanistas responsáveis.
Outro princípio que estrutura a atuação do grupo se vislumbra a partir de uma perspectiva de base ecológica. Nesse sentido, se compreende a conexão entre a ecologia e a arquitetura para trazer soluções projetuais que valorizem as culturas construtivas locais bem como suas necessidades ambientais-sociais-políticas-econômicas.
O Laboratório de Extensão Emau pretende utilizar métodos participativos, como ponto de encontro entre teorias acadêmicas e a prática profissional dentro do âmbito das comunidades vulneráveis. Realizando acompanhamentos, análises, visitas, coleta de dados e o fundamental, a interação com as comunidades, estimulando a solução de problemas arquitetônicos, urbanos e paisagísticos, ou seja, a elaboração de projetos-ação. A metodologia proposta pelo desenvolvimento do projeto é concebida como lugar para se criar ações potencializadoras, apresentando-se não apenas como o lugar onde os alunos colocam em prática o que aprenderam em nível teórico, através da experimentação dos saberes, mas acima de tudo como uma metodologia de ensino inovadora, que envolve múltiplas disciplinas e suas fronteiras, dirigindo-se a todas às comunidades com uma dinâmica de troca contínua.
O caráter coletivo de todo o processo pretende facilitar a personalização do processo de ensino e de aprendizagem, permitindo aos alunos ampliarem seus conhecimentos através do "fazer coletivamente", dando força à ideia de que a extensão é o lugar onde se "aprende aprendendo" para a vida. Todas as áreas de conhecimento podem, portanto, beneficiar-se de métodos participativos, pois é coletivamente que se desenvolvem processos com maior autonomia e resiliência, criando alternativas às reais necessidades da comunidade.
Outro princípio que estrutura a atuação do grupo se vislumbra a partir de uma perspectiva de base ecológica. Nesse sentido, se compreende a conexão entre a ecologia e a arquitetura para trazer soluções projetuais que valorizem as culturas construtivas locais bem como suas necessidades ambientais-sociais-políticas-econômicas.
O Laboratório de Extensão Emau pretende utilizar métodos participativos, como ponto de encontro entre teorias acadêmicas e a prática profissional dentro do âmbito das comunidades vulneráveis. Realizando acompanhamentos, análises, visitas, coleta de dados e o fundamental, a interação com as comunidades, estimulando a solução de problemas arquitetônicos, urbanos e paisagísticos, ou seja, a elaboração de projetos-ação. A metodologia proposta pelo desenvolvimento do projeto é concebida como lugar para se criar ações potencializadoras, apresentando-se não apenas como o lugar onde os alunos colocam em prática o que aprenderam em nível teórico, através da experimentação dos saberes, mas acima de tudo como uma metodologia de ensino inovadora, que envolve múltiplas disciplinas e suas fronteiras, dirigindo-se a todas às comunidades com uma dinâmica de troca contínua.
O caráter coletivo de todo o processo pretende facilitar a personalização do processo de ensino e de aprendizagem, permitindo aos alunos ampliarem seus conhecimentos através do "fazer coletivamente", dando força à ideia de que a extensão é o lugar onde se "aprende aprendendo" para a vida. Todas as áreas de conhecimento podem, portanto, beneficiar-se de métodos participativos, pois é coletivamente que se desenvolvem processos com maior autonomia e resiliência, criando alternativas às reais necessidades da comunidade.
Indicadores, Metas e Resultados
O Laboratório de Extensão Emau, tem como eixo norteador ético para alcançar suas metas e resultados esperados os quatro postulados da Unesco e União Internacional de Arquitetos para educação em Arquitetura e Urbanismo. Que são:
Garantir qualidade de vida digna para todos os habitantes dos assentamentos;
Uso tecnológico que respeite as necessidades sociais, culturais e estéticas dos povos;
Equilíbrio ecológico e desenvolvimento sustentável do ambiente construído;
Arquitetura valorizada como patrimônio e responsabilidade de todos.
Tendo esses marcadores, o Laboratório tem como intuito concentrar seus trabalhos em pesquisas, extensão e ensino, na realização de atividades que atinjam um vasto grupo de pessoas. Buscando cumprir os quatros postulados.
Garantir qualidade de vida digna para todos os habitantes dos assentamentos;
Uso tecnológico que respeite as necessidades sociais, culturais e estéticas dos povos;
Equilíbrio ecológico e desenvolvimento sustentável do ambiente construído;
Arquitetura valorizada como patrimônio e responsabilidade de todos.
Tendo esses marcadores, o Laboratório tem como intuito concentrar seus trabalhos em pesquisas, extensão e ensino, na realização de atividades que atinjam um vasto grupo de pessoas. Buscando cumprir os quatros postulados.
Equipe do Projeto
Nome | CH Semanal | Data inicial | Data final |
---|---|---|---|
ANDREI VIGARANI DE VASCONCELOS | |||
ARTHUR HENRIQUE DE OLIVEIRA SAMPAIO | |||
BENTO MOTTA ETCHEGARAY | |||
CAROLINA VIERA BETANCURT | |||
CAROLINE ZALAMENA | |||
FELIPE AIRES THOFEHRN | |||
GABRIELA DE MEDEIROS CARRIQUIRY CAJARVILLE | |||
GABRIELA WETZEL FISS | |||
GABRIELA WREGE PARRA | |||
GIOVANNA SAMPAIO LAGUNA | |||
HELENA TELES CARDOSO | |||
LUISA NUNES REAL ALVES DA SILVA | |||
LUIZ FERNANDO COLVARA MOMBELLI | |||
LUÍSA DE AZEVEDO DOS SANTOS | 33 | ||
MARCELA MILGAREJO SOUZA | |||
MARCELY PERES CARNAL | |||
MARIANA SILVA MOREIRA | |||
MARILIA GABRIELA DA SILVA HORNKE | |||
MATHEUS RENAN DOS SANTOS LOPES | |||
MAX BEDERODE KAYSER | |||
MURI MACHADO | |||
NATALIA DOS SANTOS PETRY | 33 | ||
NATIÉLE ANTUART GONÇALVES | |||
PEDRO HENRIQUE BOSQUETTI DOS SANTOS | |||
SOFIA SAMSKARA MOURA MOREIRA |