Nome do Projeto
Avaliação transoperatória e pós-operatória dos efeitos cardiovasculares, respiratórios, anestésicos e analgésicos da infusão contínua de magnésio em cadelas submetidas a castração sob anestesia intravenosa com propofol.
Ênfase
Pesquisa
Data inicial - Data final
06/11/2023 - 31/08/2025
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Ciências Agrárias
Resumo
Com intuito de avaliar as vantagens do uso de sulfato de magnésio na anestesia em cães, serão utilizadas 24 cadelas submetidas à castração.
Todos os animais serão submetidos à anestesia total intravenosa com propofol após pré medicação com acepromazina e metadona.
Após, os animais serão alocados em 3 grupos experimentais:
O grupo controle será a anestesia intravenosa clássica, apenas com propofol alterando se a taxa conforme necessidade.
Já o grupo magnésio receberá além de propofol a infusão de sulfato de magnésio.
Como terceiro grupo será utilizada a cetamina associada ao propofol para fins comparativos devido ser um fármaco amplamente utilizado como adjuvante anestésico e mecanismo semelhante ao sulfato de magnésio.
Os animais serão avaliados no período trans-cirúrgico em relação aos parâmetros fisiológicos, consumo de propofol e necessidade de complementação analgésica.
Já no período pós será avaliada a recuperação anestésica e o consumo de analgésicos.
Objetivo Geral
Avaliar o efeito do magnésio sobre a anestesia total intravenosa com propofol em cadelas
submetidas a ovário-histerectomia e medicadas previamente com acepromazina e metadona.
submetidas a ovário-histerectomia e medicadas previamente com acepromazina e metadona.
Justificativa
O magnésio já é amplamente utilizado na anestesia e terapia intensiva, sendo um dos íons mais
abundantes no organismo dos animais, suas atividades vão de cofator enzimático de diferentes
vias metabólicas a atividade sinérgica com neurotransmissores em diferentes receptores celulares.
Na anestesia é utilizado especialmente em regime de infusão contínua, apresenta sinergismo
anestésico, analgésico e compatibilidade farmacológica com a cetamina, anestésicos locais, alfa 2-
agonistas e opioides. Diferentes autores consideram o magnésio um íon com efeitos
farmacológicos indispensáveis para a anestesia, sendo utilizado com maior frequência quando os
fármacos opioides estão contraindicados por alguma razão ou quando as concentrações deste íon
estão baixas no organismo. Estudos que utilizaram o magnésio associado a anestesia geral
inalatória com isoflurano em cadelas submetidas a castração, não observaram efeitos adjuvante
anestésico ou analgésico comparado com o grupo que não recebeu magnésio. Contudo, existem
estudos defendendo a utilização do magnésio, especialmente associado a cetamina, tendo um
efeito sinérgico nos receptores NMDA, pelo efeito antagonista de ambos os medicamentos.
Ademais, outros efeitos positivos citados nos estudos são o anti-inflamatório, relaxamento
muscular, atenuação da injúria de reperfusão, controle hemodinâmico e hidroeletrolítico. O
presente estudo justifica-se por elucidar os efeitos do magnésio na anestesia total intravenosa
com propofol em cães medicados com acepromazina e metadona
abundantes no organismo dos animais, suas atividades vão de cofator enzimático de diferentes
vias metabólicas a atividade sinérgica com neurotransmissores em diferentes receptores celulares.
Na anestesia é utilizado especialmente em regime de infusão contínua, apresenta sinergismo
anestésico, analgésico e compatibilidade farmacológica com a cetamina, anestésicos locais, alfa 2-
agonistas e opioides. Diferentes autores consideram o magnésio um íon com efeitos
farmacológicos indispensáveis para a anestesia, sendo utilizado com maior frequência quando os
fármacos opioides estão contraindicados por alguma razão ou quando as concentrações deste íon
estão baixas no organismo. Estudos que utilizaram o magnésio associado a anestesia geral
inalatória com isoflurano em cadelas submetidas a castração, não observaram efeitos adjuvante
anestésico ou analgésico comparado com o grupo que não recebeu magnésio. Contudo, existem
estudos defendendo a utilização do magnésio, especialmente associado a cetamina, tendo um
efeito sinérgico nos receptores NMDA, pelo efeito antagonista de ambos os medicamentos.
Ademais, outros efeitos positivos citados nos estudos são o anti-inflamatório, relaxamento
muscular, atenuação da injúria de reperfusão, controle hemodinâmico e hidroeletrolítico. O
presente estudo justifica-se por elucidar os efeitos do magnésio na anestesia total intravenosa
com propofol em cães medicados com acepromazina e metadona
Metodologia
Tendo em vista a disponibilidade de equipe cirúrgica e anestésica, estrutura física, além do
interesse dos tutores no controle populacional de cães. Serão castradas na rotina do Hospital
Veterinário da Universidade Federal de Pelotas 24 cadelas com 10 a 20 quilogramas e 1 a 5 anos
oriundos da rotina hospitalar do hospital de clínicas veterinárias da UFPel. Será realizada avaliação
pré-operatória com exame físico completo, eletrocardiograma, hemograma e perfil bioquímico
hepático e renal.
No dia da cirurgia as cadelas serão submetidas a jejum de sólidos de 8 horas no pré-operatório
sem jejum hídrico. Como medicação pré-anestésica, será administrado 0,03 mg/kg de
acepromazina associada a 0,3 mg/kg de metadona administrados na mesma seringa, pela via
intramuscular, nos músculos semitendinoso e semimembranoso. Após 30 minutos, ainda na sala
pré-operatória as cadelas serão submetidas a tricotomia do abdômen, membros torácicos e
pélvicos. Então, já no centro cirúrgico serão realizados acesso venoso pela veia cefálica e indução
anestésica com propofol na dose de 5 mg/kg em bolus na velocidade de 200 mL/h e manutenção
anestésica com infusão continua de propofol 0,5 mg/kg/min. Ato seguinte, todos os cães serão
intubados com tubo endotraqueal de tamanho adequado e submetidos a ventilação mecânica.
Nesse momento, será realizada paramentação anestésica para monitoração dos seguintes
parâmetros: Eletrocardiograma, frequência respiratória, pressão parcial de gás carbônico expirado
e pressão arterial. A pressão arterial sistólica será medida por Doppler vascular periférico. Após
colocar todos os sensores de monitoração, será realizada a primeira avaliação transoperatória dos
parâmetros cardiovasculares e respiratórios.
Nesse momento, após a primeira avaliação paramétrica (basal), as cadelas serão distribuídas em
três grupos: grupo magnésio que receberá magnésio em bolus de 50 mg/kg diluídos em 10 mL e
administrado em 15 minutos seguida de infusão contínua de 15 mg/kg/h, grupo cetamina que
receberá bolus de cetamina de 0,5 mg/kg e infusão contínua de 1,8 mg/kg/h e grupo controle que
será administrado solução fisiológica.
Após os bolus de magnésio e solução fisiológica, serão mensurados os parâmetros
cardiovasculares e respiratórios. Então será iniciado o procedimento cirúrgico e os parâmetros
serão mensurados novamente a cada ato operatório, sendo eles: incisão da pele, incisão da
musculatura, primeiro pedículo ovariano, seguindo pedículo ovariano, excisão da cérvix, sutura do
abdômen, sutura da pele.
Durante o procedimento cirúrgico e a cada mensuração paramétrica, será avaliado o plano
anestésico de acordo com a escala de Guedel, sendo considerado plano anestésico adequado
quando houver rotação do bulbo ocular, ausência do reflexo palpebral e sincronia com a
ventilação mecânica. Quando as cadelas apresentarem plano anestésico superficial, será realizado
resgate anestésico com propofol na dose de 1 mg/kg em bolus e será aumentada a taxa do
propofol em 0,1 mg/kg/min, por outro lado quando as cadelas apresentarem plano anestésico
profundo, caracterizado pela centralização do bulbo ocular e dilatação das pupilas com reflexo
palpebral ausente, a taxa do propofol será reduzida em 50%. Também durante o procedimento
cirúrgico, se as cadelas apresentarem aumento da pressão arterial e frequência cardíaca acima de
20% dos valores das mensurações anteriores, dentro de um plano anestésico adequado, será
considerado um sinal nociceptivo positivo e será realizado resgate anestésico com fentanil na dose
de 3 mg/kg em bolus.
Ao final do procedimento, serão desligadas as infusões e iniciará o desmame ventilatório, nesse
momento, será administrado meloxicam 0,2 mg/kg por via subcutânea, serão mensurados o
tempo até retornar à ventilação espontânea, retorno do reflexo de deglutição e extubação. Então,
após alta do centro cirúrgico, as cadelas serão alocadas em baias individuais para avaliação da dor
pós-operatória. Essa será avaliada pela escala visual analógica e escala de dor de Glasgow, na
segunda, quarta, oitava e 24 horas no pós-operatório, caso houver avaliação positiva para dor,
será administrado morfina na dose de 0,5 mg/kg por via intramuscular. Para casa, será prescrito
dipirona 25 mg/kg três vezes ao dia por cinco dias e meloxicam 0,1 mg/kg uma vez ao dia por três
dias, além de limpeza da ferida operatória até retirada dos pontos cirúrgicos.
interesse dos tutores no controle populacional de cães. Serão castradas na rotina do Hospital
Veterinário da Universidade Federal de Pelotas 24 cadelas com 10 a 20 quilogramas e 1 a 5 anos
oriundos da rotina hospitalar do hospital de clínicas veterinárias da UFPel. Será realizada avaliação
pré-operatória com exame físico completo, eletrocardiograma, hemograma e perfil bioquímico
hepático e renal.
No dia da cirurgia as cadelas serão submetidas a jejum de sólidos de 8 horas no pré-operatório
sem jejum hídrico. Como medicação pré-anestésica, será administrado 0,03 mg/kg de
acepromazina associada a 0,3 mg/kg de metadona administrados na mesma seringa, pela via
intramuscular, nos músculos semitendinoso e semimembranoso. Após 30 minutos, ainda na sala
pré-operatória as cadelas serão submetidas a tricotomia do abdômen, membros torácicos e
pélvicos. Então, já no centro cirúrgico serão realizados acesso venoso pela veia cefálica e indução
anestésica com propofol na dose de 5 mg/kg em bolus na velocidade de 200 mL/h e manutenção
anestésica com infusão continua de propofol 0,5 mg/kg/min. Ato seguinte, todos os cães serão
intubados com tubo endotraqueal de tamanho adequado e submetidos a ventilação mecânica.
Nesse momento, será realizada paramentação anestésica para monitoração dos seguintes
parâmetros: Eletrocardiograma, frequência respiratória, pressão parcial de gás carbônico expirado
e pressão arterial. A pressão arterial sistólica será medida por Doppler vascular periférico. Após
colocar todos os sensores de monitoração, será realizada a primeira avaliação transoperatória dos
parâmetros cardiovasculares e respiratórios.
Nesse momento, após a primeira avaliação paramétrica (basal), as cadelas serão distribuídas em
três grupos: grupo magnésio que receberá magnésio em bolus de 50 mg/kg diluídos em 10 mL e
administrado em 15 minutos seguida de infusão contínua de 15 mg/kg/h, grupo cetamina que
receberá bolus de cetamina de 0,5 mg/kg e infusão contínua de 1,8 mg/kg/h e grupo controle que
será administrado solução fisiológica.
Após os bolus de magnésio e solução fisiológica, serão mensurados os parâmetros
cardiovasculares e respiratórios. Então será iniciado o procedimento cirúrgico e os parâmetros
serão mensurados novamente a cada ato operatório, sendo eles: incisão da pele, incisão da
musculatura, primeiro pedículo ovariano, seguindo pedículo ovariano, excisão da cérvix, sutura do
abdômen, sutura da pele.
Durante o procedimento cirúrgico e a cada mensuração paramétrica, será avaliado o plano
anestésico de acordo com a escala de Guedel, sendo considerado plano anestésico adequado
quando houver rotação do bulbo ocular, ausência do reflexo palpebral e sincronia com a
ventilação mecânica. Quando as cadelas apresentarem plano anestésico superficial, será realizado
resgate anestésico com propofol na dose de 1 mg/kg em bolus e será aumentada a taxa do
propofol em 0,1 mg/kg/min, por outro lado quando as cadelas apresentarem plano anestésico
profundo, caracterizado pela centralização do bulbo ocular e dilatação das pupilas com reflexo
palpebral ausente, a taxa do propofol será reduzida em 50%. Também durante o procedimento
cirúrgico, se as cadelas apresentarem aumento da pressão arterial e frequência cardíaca acima de
20% dos valores das mensurações anteriores, dentro de um plano anestésico adequado, será
considerado um sinal nociceptivo positivo e será realizado resgate anestésico com fentanil na dose
de 3 mg/kg em bolus.
Ao final do procedimento, serão desligadas as infusões e iniciará o desmame ventilatório, nesse
momento, será administrado meloxicam 0,2 mg/kg por via subcutânea, serão mensurados o
tempo até retornar à ventilação espontânea, retorno do reflexo de deglutição e extubação. Então,
após alta do centro cirúrgico, as cadelas serão alocadas em baias individuais para avaliação da dor
pós-operatória. Essa será avaliada pela escala visual analógica e escala de dor de Glasgow, na
segunda, quarta, oitava e 24 horas no pós-operatório, caso houver avaliação positiva para dor,
será administrado morfina na dose de 0,5 mg/kg por via intramuscular. Para casa, será prescrito
dipirona 25 mg/kg três vezes ao dia por cinco dias e meloxicam 0,1 mg/kg uma vez ao dia por três
dias, além de limpeza da ferida operatória até retirada dos pontos cirúrgicos.
Indicadores, Metas e Resultados
Os parâmetros fisiológicos, consumo de anestésicos e analgésicos serão as métricas avaliadas.
Espera-se que o usod e magnésio reduza as doses de propofol e reduza a necessidade de analgésicos trans e pós operatórios.
Espera-se que o usod e magnésio reduza as doses de propofol e reduza a necessidade de analgésicos trans e pós operatórios.
Equipe do Projeto
Nome | CH Semanal | Data inicial | Data final |
---|---|---|---|
ELVIS BALTAZAR PUGA | |||
GUSTAVO ANTÔNIO BOFF | |||
LUÃ BORGES IEPSEN | |||
Leonardo Bergmann Griebeler | |||
MARTIELO IVAN GEHRCKE | 1 | ||
Marta Priscila Vogt | |||
THOMAS NORMANTON GUIM | 1 |