Nome do Projeto
Avaliação da hipersensibilidade timpânica de bovinos de corte
Ênfase
Pesquisa
Data inicial - Data final
27/11/2023 - 27/11/2027
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Ciências Agrárias
Resumo
Segundo Moore (2013), um som não uniforme que é intermitente, irregular e imprevisível pode provocar uma resposta de estresse mais elevada do que um som uniforme e constante, visto que é quase impossível se habituar a estímulos acústicos inesperados e intermitentes. Lanier et al. (2000) observaram ser o gado agitado nas pistas de venda de maior propensão a retroceder ou a saltar em resposta a movimentos ou sons súbitos e intermitentes.
Heffener (1998), ressalta que a gama de audição normal de bovinos por um tom de 60 dB padrão é entre 23 Hz e 37 kHz. A maior sensibilidade ocorre em cerca de 8 kHz. Embora, se saiba sobre a capacidade auditiva dos bovinos, em geral o impacto dos estímulos acústicos que afetam o bem-estar dos animais ainda não é conhecidos.
Neste contexto, é proposta a realização de avaliações que gerem informações se a origem racial influencia na capacidade auditiva dos bovinos e como os estímulos acústicos afetam o bem-estar destes animais.
Objetivo Geral
- Avaliar se a origem racial de bovinos de corte (zebuínos e europeus) influencia na percepção auditiva.
Justificativa
Entender a audição dos bovinos levará a maior compreensão da reatividade animal bem como seu comportamento e a consequência no seu bem-estar.
Metodologia
Os animais serão divididos em dois grupos de acordo com a sua origem racial, em Bos taurus taurus (europeus) e Bos taurus indicus (zebuínos). Serão utilizados 20 bovinos machos castrados, com idades entre 2,5 e 4 anos. Sendo utilizados para o presente estudo, inicialmente, as orelhas esquerdas, e reservadas as orelhas do lado direito de cada animal. O experimento será realizado entre dezembro de 2023 a dezembro de 2027.
Para a avaliação histológica e anatômica serão utilizadas 40 orelhas, sendo que, primeiramente, serão utilizadas somente as orelhas esquerdas de cada animal, provenientes de 10 bovinos de cada grupo genético. Os animais são oriundos de abates em frigorifico com inspeção estadual no município de Pelotas. Será avaliado a membrana timpânica dos ouvidos.
Após a retirada das amostras do frigorífico, serão transportadas sob refrigeração ao laboratório de Biologia Celular, Histologia e Anatomia do Desenvolvimento do Departamento de Morfologia, Instituto de Biologia localizado no Campus da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Pelotas. Posterior ao ingresso no laboratório as cabeças dos animais, serão cortadas com serra elétrica de foram que seja acessível a membrana timpânica com a serra, com auxílio do TAE que atua na área de Anatomia Humana do Departamento de Morfologia do IB acompanhado de docente da área de anatomia dos animais domésticos, nas primeiras coletas, para elaborar a metodologia de coleta da estrutura óssea e membranácea com as menores dimensões possíveis.
As peças coletadas das orelhas direita e esquerda serão colocadas em solução fixadora de formoldeído a 10% e serão desgastadas mantendo-se úmidas com a mesma solução em esmerilho e retífica até reduzir a porção óssea a menor espessura, posteriormente as peças serão colocadas em solução descalcificante até que estejam livres da porção óssea sobrando somente a porção membranácea.
Na sequência, a porção membranácea será lavada e desidratada, diafanizada, incluída em parafina e será cortada em micrótomo em cortes de 5 a 78 micrômetros para posterior coloração na técnica Hematoxilina-Eosina e outras técnicas especiais como PAS, Tricrômios, prata, por exemplo. Os cortes histológicos serão analisados a microscopia óptica de luz incidente em cortes de 40 a 400x, registrados em fotografias e suas estruturas medidas e descritas.
Uma cabeça será reservada para coleta e fixação em técnica similar para estudos de microscopia eletrônica, se houver recursos disponíveis, nessa técnica o fixador usado será Karnovisky.
Para a avaliação histológica e anatômica serão utilizadas 40 orelhas, sendo que, primeiramente, serão utilizadas somente as orelhas esquerdas de cada animal, provenientes de 10 bovinos de cada grupo genético. Os animais são oriundos de abates em frigorifico com inspeção estadual no município de Pelotas. Será avaliado a membrana timpânica dos ouvidos.
Após a retirada das amostras do frigorífico, serão transportadas sob refrigeração ao laboratório de Biologia Celular, Histologia e Anatomia do Desenvolvimento do Departamento de Morfologia, Instituto de Biologia localizado no Campus da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Pelotas. Posterior ao ingresso no laboratório as cabeças dos animais, serão cortadas com serra elétrica de foram que seja acessível a membrana timpânica com a serra, com auxílio do TAE que atua na área de Anatomia Humana do Departamento de Morfologia do IB acompanhado de docente da área de anatomia dos animais domésticos, nas primeiras coletas, para elaborar a metodologia de coleta da estrutura óssea e membranácea com as menores dimensões possíveis.
As peças coletadas das orelhas direita e esquerda serão colocadas em solução fixadora de formoldeído a 10% e serão desgastadas mantendo-se úmidas com a mesma solução em esmerilho e retífica até reduzir a porção óssea a menor espessura, posteriormente as peças serão colocadas em solução descalcificante até que estejam livres da porção óssea sobrando somente a porção membranácea.
Na sequência, a porção membranácea será lavada e desidratada, diafanizada, incluída em parafina e será cortada em micrótomo em cortes de 5 a 78 micrômetros para posterior coloração na técnica Hematoxilina-Eosina e outras técnicas especiais como PAS, Tricrômios, prata, por exemplo. Os cortes histológicos serão analisados a microscopia óptica de luz incidente em cortes de 40 a 400x, registrados em fotografias e suas estruturas medidas e descritas.
Uma cabeça será reservada para coleta e fixação em técnica similar para estudos de microscopia eletrônica, se houver recursos disponíveis, nessa técnica o fixador usado será Karnovisky.
Indicadores, Metas e Resultados
Espera-se compreender melhor o funcionamento da audição de bovídeos, e assim apresentar uma ferramenta para auxílio no manejo de bovinos de corte;
O projeto será uma sequência de outros já desenvolvidos pela mesma orientadora, onde se procura caracterizar as principais diferenças histológicas e comportamentais que podem explicar a audição e reatividade dos dois grupos genéticos em questão, estas respostas embasarão a produção de artigos científicos a serem encaminhados a revistas de renome na área e indexadas;
Para mais, pretende-se ainda gerar informações para futuras pesquisas na área de comportamento e bem-estar animal.
O projeto será uma sequência de outros já desenvolvidos pela mesma orientadora, onde se procura caracterizar as principais diferenças histológicas e comportamentais que podem explicar a audição e reatividade dos dois grupos genéticos em questão, estas respostas embasarão a produção de artigos científicos a serem encaminhados a revistas de renome na área e indexadas;
Para mais, pretende-se ainda gerar informações para futuras pesquisas na área de comportamento e bem-estar animal.
Equipe do Projeto
Nome | CH Semanal | Data inicial | Data final |
---|---|---|---|
ELIANE FREIRE ANTHONISEN | 5 | ||
ISABELLA DIAS BARBOSA SILVEIRA | 2 | ||
IZADORA SPERB FAGUNDES | |||
LUIS AUGUSTO XAVIER CRUZ | 5 | ||
LUIS OTAVIO LOBO CENTENO | 5 | ||
LUIZ FERNANDO MINELLO | 2 | ||
Lara Bonatto Diaz | |||
MYLENI DE FARIAS ALVES | |||
SABRINA KÖMMLING | |||
TESSALHA PAIM FARIOLI |