Nome do Projeto
AVALIAÇÃO DE PACIENTES COM HEPATITES VIRAIS B, C E ESTEATOSE HEPÁTICA ATRAVÉS DE ELASTOGRAFIA
Ênfase
Pesquisa
Data inicial - Data final
01/04/2024 - 01/03/2028
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Ciências da Saúde
Resumo
A cirrose consiste em um estágio avançado e irreversível de fibrose hepática ocasionada por variadas etiologias, como Virus da Hepatite B, C, alcoolismo e esteatose, os quais levam a lesão hepática com alteração da arquitetura e do funcionamento do fígado (MURRAY et al., 2013). Nesse sentido, os pacientes acometidos por essa doença estão vulneráveis a diversas complicações e uma menor expectativa de vida (MURRAY et al., 2008). Desse modo, a propagação de métodos diagnósticos não invasivos como a elastografia surge como uma ferramenta importante no manejo de tais pacientes pois contorna limitações existentes na biópsia hepática como a avaliação precisa do grau de fibrose hepática (ŞIRLI et al., 2015).
Por se tratar de uma doença silenciosa destaca-se que a epidemiologia a respeito dessa condição clínica seja subestimada no Brasil e, além disso, no extenso território nacional as diferenças sociais e culturais também acabam por limitar a observação desses pacientes, dificultando assim a realização de estudos populacionais. Ademais, estudos que abranjam todas as etiologias de cirrose e sua respectiva taxa de mortalidade são escassos. (DE SOUZA et al., 2021)
Haja visto a elevada prevalência de pacientes com cirrose no município de Pelotas e região, associada à dificuldade de acesso da população (DATASUS, 2023). Ainda deve-se lembrar que a biopsia trata-se de um método invasivo o qual analisa apenas um fragmento do parênquima hepático, exigindo melhores condições clínicas do paciente para realização de testes invasivos (ŞIRLI et al., 2015). Tornando-se necessárias pesquisas acerca do uso da Elastografia como método diagnóstico, prognóstico e de acompanhamento para que esses pacientes sejam melhor assistidos (BERZIGOTTI et al., 2021). Com isso, o foco desta pesquisa visa avaliar o estadiamento, dos pacientes com diagnóstico de cirrose acompanhados no ambulatório de Gastroenterologia e Hepatologia da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Pelotas.
Objetivo Geral
Avaliar pacientes acometidos pelas hepatites virais B e C e esteatose hepática, residentes na cidade de Pelotas-RS e região os quais são acompanhados no ambulatório de Gastroenterologia e Hepatologia da Universidade Federal de Pelotas, por meio da elastrografia hepática.
Justificativa
A avaliação de pacientes cirróticos por elastografia hepática é um marco importante da medicina moderna, uma vez que têm sido amplamente utilizado esse exame por ser menos invasivo, indolor e não possuir contraindicações. (DA SILVA, L.C.M. et al., 2020) É um método baseado em elastografia ultrassônica, que nos últimos 15 anos, promoveu uma redução substancial de biópsias hepáticas, sobretudo no Carcinoma hepatocelular (HCC) (PEREIRA, et al., 2022) O estadiamento da fibrose hepática, por elastografia hepática na HCC, tem sido recomendado em várias diretrizes clínicas, como a da Associação Europeia e Latino Americana para Estudo do Fígado (EASL / ALEH), Associação Asiático-Pacifico para Estudo do Fígado, bem como pelo Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Hepatite C e Coinfecções, no Brasil (PCDT) (JÚNIOR et al., 2020). Este método tem o intuito de avaliar e estadiar a fibrose em pacientes com doença hepática crônica e com a vantagem de possuir boa acurácia, na avaliação. Sendo de suma importância conhecer bem o paciente e seus diagnósticos, uma vez que são diferentes patologias que levam a recorrer a esse exame e conforme a condição clínica, prevalência da doença, presença de comorbidades e etiologia da hepatopatia haverá uma interpretação particular, com pontos de corte específicos, assim sendo como em qualquer processo diagnóstico, a utilização racional da elastografia hepática demanda cuidados relativos à redução do risco de injúrias iatrogênicas e à otimização dos custos (JÚNIOR et al., 2020). Para tal, é fundamental a anamnese e exame físico detalhados e testes preliminares de laboratório e imagem. A seguir, no processo de diagnóstico, devem ser utilizados os exames não invasivos, sendo a elastografia o exame de melhor avaliação. Desse modo, a pesquisa se mostra relevante para o âmbito clínico desses pacientes para uma maior adesão e evidenciando as alterações mecânicas que ocorrem no fígado como consequência da deposição de fibrose hepática que leva ao aumento da rigidez do órgão. Nesse contexto, os métodos de elastografia, é um exame complementar, que propõe avaliar, de forma quantitativa, as propriedades biomecânicas do tecido que atuam contra a deformação de cisalhamento, associadas às forças restauradoras do mesmo. Portanto, torna-se evidente a importância da triagem desta condição por meio de questionários de fácil, rápida, baixo custo e com um bom poder preditivo, justificam a realização do presente projeto.
Metodologia
Tipo de estudo: Estudo de Coorte, que visa acompanhar o uso do método de elastografia em pacientes com diagnóstico de hepatites virais B e C e esteatose hepática atendidos no Ambulatório de Gastroenterologia e Hepatologia da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Pelotas.
Campo de estudo: O presente estudo será realizado no Ambulatório de Gastroenterologia e Hepatologia da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Pelotas, situado em Pelotas - RS, que atende a demanda de pacientes moradores do próprio município e da região.
Protocolo de atendimento: o atendimento no Ambulatório de Gastroenterologia e Hepatologia da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Pelotas será pelos estudantes de medicina, residentes de gastroenterologia e preceptores.
População:
• Critérios de inclusão: pacientes, maiores de 18 anos de idade, e que atendam os diagnósticos necessários para a pesquisa.
• Critérios de exclusão: pacientes menores de 18 anos de idade, pacientes com obesidade morbida, pacientes com cirrose descompensada, pacientes com cirrose biliar primária ou hepatite autoimune.
• Amostragem: por conveniência.
Coleta de dados:
· Instrumentos de coleta: anamnese e avaliação dos resultados de exames de imagem (elastografia) e laboratoriais.
· Primeira etapa: serão coletados dados por meio do questionário e realização de elastografia e exames laboratoriais (exames solicitados pela equipe assistente do ambulatório).
· Segunda etapa: serão solicitados exames laboratoriais e elastografia, pós-tratamento, e, a partir dos resultados desta avaliação, será identificado ou não o sucesso terapêutico. Além disso, esses dados serão correlacionados com a informações obtidos na primeira etapa. Ligação telefônica para manter contato direto com o paciente.
Procedimento:
· Testes e questionários: coleta de dados através de questionário com variáveis sociodemográficas e condições clínicas.
· Entrevista: realizada por meio da anamnese.
· Exames: avaliação por meio do exame de elastografia e de exames laboratoriais (coleta do prontuário do paciente).
Campo de estudo: O presente estudo será realizado no Ambulatório de Gastroenterologia e Hepatologia da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Pelotas, situado em Pelotas - RS, que atende a demanda de pacientes moradores do próprio município e da região.
Protocolo de atendimento: o atendimento no Ambulatório de Gastroenterologia e Hepatologia da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Pelotas será pelos estudantes de medicina, residentes de gastroenterologia e preceptores.
População:
• Critérios de inclusão: pacientes, maiores de 18 anos de idade, e que atendam os diagnósticos necessários para a pesquisa.
• Critérios de exclusão: pacientes menores de 18 anos de idade, pacientes com obesidade morbida, pacientes com cirrose descompensada, pacientes com cirrose biliar primária ou hepatite autoimune.
• Amostragem: por conveniência.
Coleta de dados:
· Instrumentos de coleta: anamnese e avaliação dos resultados de exames de imagem (elastografia) e laboratoriais.
· Primeira etapa: serão coletados dados por meio do questionário e realização de elastografia e exames laboratoriais (exames solicitados pela equipe assistente do ambulatório).
· Segunda etapa: serão solicitados exames laboratoriais e elastografia, pós-tratamento, e, a partir dos resultados desta avaliação, será identificado ou não o sucesso terapêutico. Além disso, esses dados serão correlacionados com a informações obtidos na primeira etapa. Ligação telefônica para manter contato direto com o paciente.
Procedimento:
· Testes e questionários: coleta de dados através de questionário com variáveis sociodemográficas e condições clínicas.
· Entrevista: realizada por meio da anamnese.
· Exames: avaliação por meio do exame de elastografia e de exames laboratoriais (coleta do prontuário do paciente).
Indicadores, Metas e Resultados
avaliação mais precisa da fibrose hepatica dos pacientes e melhor escolha de tratamento
Equipe do Projeto
Nome | CH Semanal | Data inicial | Data final |
---|---|---|---|
BEATRIZ STRELOW | |||
BRUNA DIAS DEPONTI | |||
CAROLINE TARABOSSI REIS | |||
EDUARDO ZANATTA KAPP | |||
ELSON RANGEL CALAZANS JUNIOR | |||
ELZA CRISTINA MIRANDA DA CUNHA BUENO | 4 | ||
FELIPE YUSUKE SATO SHINZATO | |||
FERNANDA ALVES VIEIRA | |||
Fernando Cardoso Ribeiro | |||
GRACIELA VELARDE ALVAREZ DE OLIVEIRA | |||
GUSTAVO DUARTE ZILLI | |||
Giulia Amaral de Lima | |||
HAYANA LUIZA RUZZA ALTENHOFEN | |||
HIAGO REIS CHERUBINI | |||
ISABELA DIEGUES VAZ MAROSTICA | |||
JESICA SANTOS DOS SANTOS | |||
JULIA ALMEIDA BRUM | |||
JULIA BOEIRA RIBEIRO | |||
KAUANE FERREIRA MARQUES | |||
Kathucia Calmon Mendonça | |||
LAURA MARQUES DE SOUZA | |||
LAURA MESQUITA ROSSO | |||
LEANDRO WALTZER EINHARDT | |||
LUCAS FRANCO MELCHIADES | |||
LUCAS PRADO DE OLINDA CAMARGO | |||
MARIA AUGUSTA BRITTO LANG | |||
MARIA EDUARDA MINERVINO ELIAS | |||
MARINA FORTES BARIN SIBINEL | |||
PITÁGORAS TERRA MACHADO | |||
RENAN MOSCATTO PAULINO | |||
RICARDO AUGUSTO OLIVEIRA MENDES | |||
THIAGO NOGAI | |||
VALERIA DE SOUZA SANTOS |