Nome do Projeto
Agregação de valor à olivicultura gaúcha: um estuda da utilização das tecnologias de rastreabilidade
Ênfase
Pesquisa
Data inicial - Data final
15/04/2024 - 15/04/2026
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Multidisciplinar
Resumo
Pretende-se através deste projeto de pesquisa investigar a importância da rastreabilidade na produção de azeite no Rio Grande do Sul, de modo a evitar adulterações na constituição do mesmo, assim como alterações na composição do azeite, que vão desde a adição de óleo de soja e milho, como corante e até aromatizantes, onde os falsificadores tentam buscar um maior volume para venda. A fiscalização é incumbência do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), com o seu Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal (DIPOV), conforme descrito em sua Instrução Normativa de nº 1/2012 (BRASIL, 2012). Logo, pode-se definir que o problema de pesquisa foi: “Como detectar a falsificação e adulteração dentro da cadeia produtiva do azeite no Rio Grande do Sul, utilizando conceitos de rastreabilidade?”. Pretende-se, por meio da metodologia abordada buscar o entendimento do problema, assim como a otimização do sistema produtivo. Espera-se com este estudo a conscientização da cadeia produtiva do azeite do RS quanto à importância da aplicação de pontos de rastreabilidade dentro de seus respectivos processos produtivos, de modo a buscar a gestão da qualidade, redução de custos e a confiança do consumidor final.

Objetivo Geral

Avaliar o impacto das técnicas de rastreabilidade como ferramenta no combate aos casos de fraudes que ocorrem dentro da cadeia olivícola gaúcha.

Justificativa

Segundo o Instituto Brasileiro de Olivicultura - IBRAOLIVA (2022), aproximadamente 75% da produção nacional de azeite é proveniente do estado do Rio Grande do Sul, onde se tem uma cultura que começou há cerca de 20 anos (sendo que no Brasil o cultivo se iniciou na década de 40), e vem se modernizando a cada dia, sendo o conceito de rastreabilidade de fundamental importância para o segmento gaúcho, uma vez que auxilia no processo de melhoria contínua e identificação de toda a cadeia produtiva, diminuindo assim os casos de adulteração do produto.
Quanto às características de cultivo e comercialização, sabe-se que o Brasil é o segundo maior importador e consumidor de azeite de oliva a nível mundial, ou seja, há um mercado com grandes perspectivas de crescimento, sendo que as empresas que adotarem estratégias que visem o controle de qualidade, como a rastreabilidade, certamente sairão com um grande valor agregado perante à concorrência.

Metodologia

A primeira etapa será de estudo documental, visando elencar as tecnologias de rastreabilidade disponíveis no mercado, assim como estudos de artigos e trabalhos científicos para aprofundar o conhecimento associado ao tema. Posteriormente, será confeccionado o desenho da cadeia produtiva do azeite, levantando todos os aspectos ligados à rastreabilidade, caso exista, ou verificando as possibilidades para consolidar uma futura proposta de implementação. Esse estudo irá ocorrer por meio de entrevistas e de visitas aos locais para a observação dos processos produtivos nas empresas produtoras de azeite.

Indicadores, Metas e Resultados

- Conhecer os sistemas atuais de rastreabilidade utilizados nos sistemas produtivos da área de alimentos;
- Verificar, junto às empresas do setor de óleo de azeite, a aplicação das tecnologias em seu cotidiano;
- Verificar as possibilidades de melhorias na cadeia produtiva do azeite a partir dos estudos realizados sobre rastreabilidade.

Equipe do Projeto

NomeCH SemanalData inicialData final
ALAIN HERNANDEZ SANTOYO2
ALINE SOARES PEREIRA3
LUCAS FONSECA MÜLLER

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