Nome do Projeto
Efeito da benzamida N-(3-(fenilselenil)prop-2-in-1-ílica na dor oncológica induzida por células de glioma em fêmur de ratos
Ênfase
Pesquisa
Data inicial - Data final
10/06/2024 - 15/12/2027
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Ciências Biológicas
Resumo
Câncer é um termo que engloba mais de 100 tipos diferentes de doenças malignas que têm
em comum o crescimento desordenado de células. Quando o câncer entra em fase de metástase,
um dos tecidos mais afetados é o ósseo. O câncer ósseo, por sua vez, divide-se em osteossarcoma,
sarcoma de Ewing e condrossarcoma. O osteossarcoma é o mais comum dentre estes,
representando quase dois terços de todos os casos (Lanzkowsky, 2010; National Cancer Institute.,
2018). A dor óssea presente nesses casos é um agravante na condição do paciente, além de ser um
indicativo de metástase. Dentre outras comorbidades, destaca-se a depressão que é altamente
prevalente entre pacientes com dor crônica.
Outrossim, o impacto social e econômico é preocupante. Os tratamentos atuais para dor
oncológica também apresentam diversos sintomas colaterais, que prejudicam o cotidiano dos
pacientes e induzem o seu desuso. Por outro lado, o tratamento para o câncer ósseo, do mesmo
modo, possui suas limitações e novas terapias devem ser estudadas. Dado a relevância do papel do
estresse oxidativo nestes casos, é imprescindível a busca por fármacos que possuam uma
abordagem visando a reversão desta condição.
Em contrapartida, compostos orgânicos de selênio têm recebido atenção por causa das
diversas propriedades farmacológicas. Sendo assim, a benzamida N-3-(fenilselenil) prop-2-in-1-ílica
(SePB) foi sintetizada, levando em sua composição o núcleo benzamida e o elemento selênio, ambos
com propriedades farmacológicas reconhecidas. Trabalhos anteriores com este composto
apresentaram dados promissores para o efeito antinociceptivo. Além do mais o selênio possui
estreita ligação com a proteção contra o estresse oxidativo.
Neste sentido, este projeto tem como objetivo testar o efeito da SePB em um modelo de
dor oncológica crônica (dor óssea) induzida pela administração de células de glioma no fêmur de
ratos. Serão realizados testes de tratamento crônico do composto e posterior avaliação do efeito
antinociceptivo da SePB pelos testes de chapa quente e Von Frey. O teste de campo aberto também
será realizado para analisar se existe déficit locomotor. Avaliações in vitro aferindo citocinas
relacionadas com o processo oncológico, estresse oxidativo e inflamação serão realizados em
conjunto, além de análise da progressão do tumor.
Objetivo Geral
O objetivo geral deste projeto é avaliar o efeito do composto SePB em modelo animal de metástase
óssea, mensurando sua ação sobre a dor, estresse oxidativo e câncer.
óssea, mensurando sua ação sobre a dor, estresse oxidativo e câncer.
Justificativa
O câncer apresenta-se através da divisão descontrolada de células, levando à formação de
tumores que podem se espalhar para outras partes do corpo (GOV, 2022). Cerca de 14 milhões de
novos casos são diagnosticados por ano e mais de 8 milhões de pessoas morrem de doenças
relacionadas ao câncer (Liu et al., 2019). Estimativas também sugerem que nas próximas duas
décadas,o número de novos casos aumente aproximadamente 50% em todo o mundo (Ferlay et al.,
2020).
A descoberta do câncer acarreta em inúmeras mudanças na vida do paciente. Estudos
demonstram que indivíduos diagnosticados apresentam aumento do nível de ansiedade e tendência
a transtornos depressivos (Lueboonthavatchai, 2007). Do mesmo modo, o tratamento estende-se
por longos períodos, o que pode ocasionar o afastamento das atividades cotidianas do paciente e
seus familiares. Ademais, é oneroso e desgastante em termos físicos e psicológicos (Janz et al.,
2007). As mudanças exercem efeito não apenas durante, mas após o tratamento também (Wu;
Harden, 2015).
Na população oncológica, a dor, por sua vez, é um dos sintomas mais incapacitantes,
afetando aproximadamente 66% dos pacientes que sofrem com esta condição. A dor é
experienciada com intensidade de moderada a grave, muitas vezes em vários locais e originando-se
de diferentes etiologias e mecanismos subjacentes (Van den Beuken-van et al., 2016). A dor óssea
é um dos tipos mais comuns de dor em pacientes com câncer, atingindo cerca de 60 a 84% dos
pacientes (Zhu et al., 2015; Mercadante, 1997). Isto ocorre pois os ossos são o terceiro alvo mais
frequentes (depois dos pulmões e do fígado) de metástases (Davila et al., 2015).
As metástases ósseas desenvolvem-se através de células cancerígenas que se desprendem
do tumor original e entram na corrente sanguínea, podendo se instalar à distância. O câncer de
mama, pulmão e próstata são conjuntamente responsáveis por 80% das metástases de câncer nos
ossos (Smith; Mohsin, 2013).
Dentre as variantes de câncer ósseo, por sua vez, encontram-se o osteossarcoma, sarcoma
de Ewing e condrossarcoma. O osteossarcoma é o mais comum dentre estes, representando quase
dois terços de todos os casos (Lanzkowsky, 2010; National Cancer Institute., 2018). Ademais,
apresenta uma maior prevalência na população infantil e adolescente, sendo a terceira malignidade
infantil mais comum (Lieberman, 2009).
A conduta para o manejo da dor oncológica foi desenvolvida pela Organização Mundial da
Saúde (OMS) em 1986, mas evidências demonstram que o manejo da dor oncológica ainda é
frequentemente abaixo do ideal (Kwon, 2014; Greco et al., 2014).
Os medicamentos atuais comumente utilizados são analgésicos do tipo opioide (morfina,
tramadol, metadona, entre outros) e não - opioide (paracetamol, ácido acetilsalicílico, dipirona,
entre outros). Antidepressivos, anticonvulsivantes, adesivos de lidocaína e outros medicamentos
podem ser usados para tratar a dor neuropática ( Mercadante e Bruera, 2016 ). Infelizmente, ainda
existem diversos efeitos adversos que ocasionam o abandono da terapia, além da presença de baixa
eficácia em alguns indivíduos (Herrmann, 2020; Paul et al., 2021; Noori et al., 2019; Corli et al.,
2019). Sendo assim, a busca por novas terapias se torna imprescindível.
A depressão, por sua vez, é altamente prevalente entre pacientes com dor crônica
(FISHBAIN; CUTLER; ROSOMOFF; ROSOMOFF, 1997), gerando manifestações clinicamente
significativos relatados por até 30% dos indivíduos com câncer (HOTOPF; CHIDGEY; ADDINGTONHALL; LY, 2002), como a anedonia (YANG; KOBAYASHI; NAKAO; DONG et al., 2018). Este sintoma
gera sofrimento psíquico e contribui para a diminuição da qualidade de vida do indivíduo, além de
impactar na sobrevida (RODIN; WALSH; ZIMMERMANN; GAGLIESE et al., 2007; SYRJALA; CHAPKO,
1995). Sendo assim, torna-se interessante desenvolver novos fármacos que possuam efeito
analgésico e antidepressivo.
Estudos anteriores demonstram a relevância de compostos sintéticos de organoselênio
devido a propriedades farmacológicas diversas, como efeito antioxidante (Nogueira et al., 2004;
Nogueira e Rocha, 2011). Esta característica é significativa, pois o estresse oxidativo tem sido
associado a doenças neurodegenerativas , doenças cardiovasculares, diabetes mellitus e muitas
outras patologias (Sies, 2015), incluindo câncer (Hayes; Dinkova-Kostova, 2020).
O estresse oxidativo, é definido como um excesso de produção de espécies reativas de
oxigênio (ROS) em comparação com os antioxidantes. Esta condição desfaz a homeostase natural.
As células, por sua vez, possuem mecanismos bioquímicos para manter esse equilíbrio, e seu
distúrbio pode provocar consequências fisiopatológicas. Muitas vezes a hiperproliferação de células
tumorais é acompanhada por uma alta produção de ROS, mas estas se adaptam para prosperar sob
essas condições adversas (Dodson et al., 2019; Redza-Dutordoir e Averill-Bates, 2016).
Efeitos analgésicos e antidepressivos satisfatórios também têm sido observados em
compostos sintéticos (Savegnago et al., 2007; 2008; Brüning et al., 2010; 2011; 2014; 2015). Para
tanto, foi sintetizado o composto benzamida N-3-(fenilselenil)prop-2-in-1-il (SePB). Em sua
composição estão presentes o núcleo benzamida e o elemento selênio, ambos com efeitos
farmacológicos comprovados. Anteriormente este composto foi testado pré-clinicamente em
modelos de dor e depressão em roedores (Ledebuhr et al., 2022; Besckow et al., 2020) e obteve
resultados promissores.
O selênio é um micronutriente essencial no corpo humano como um cofator para glutationa
peroxidases e tioredoxina redutases, possuindo um papel importante no sistema imunológico,
prevenção do câncer, além de efeitos antioxidantes. Por este motivo, uma molécula com esta
composição se torna promissora para o tratamento da dor, incluindo a dor oncológica.
Com isto em mente, testar o potencial deste composto torna-se indispensável, buscando
maiores propriedades e benefícios para o tratamento de pacientes oncológicos.
tumores que podem se espalhar para outras partes do corpo (GOV, 2022). Cerca de 14 milhões de
novos casos são diagnosticados por ano e mais de 8 milhões de pessoas morrem de doenças
relacionadas ao câncer (Liu et al., 2019). Estimativas também sugerem que nas próximas duas
décadas,o número de novos casos aumente aproximadamente 50% em todo o mundo (Ferlay et al.,
2020).
A descoberta do câncer acarreta em inúmeras mudanças na vida do paciente. Estudos
demonstram que indivíduos diagnosticados apresentam aumento do nível de ansiedade e tendência
a transtornos depressivos (Lueboonthavatchai, 2007). Do mesmo modo, o tratamento estende-se
por longos períodos, o que pode ocasionar o afastamento das atividades cotidianas do paciente e
seus familiares. Ademais, é oneroso e desgastante em termos físicos e psicológicos (Janz et al.,
2007). As mudanças exercem efeito não apenas durante, mas após o tratamento também (Wu;
Harden, 2015).
Na população oncológica, a dor, por sua vez, é um dos sintomas mais incapacitantes,
afetando aproximadamente 66% dos pacientes que sofrem com esta condição. A dor é
experienciada com intensidade de moderada a grave, muitas vezes em vários locais e originando-se
de diferentes etiologias e mecanismos subjacentes (Van den Beuken-van et al., 2016). A dor óssea
é um dos tipos mais comuns de dor em pacientes com câncer, atingindo cerca de 60 a 84% dos
pacientes (Zhu et al., 2015; Mercadante, 1997). Isto ocorre pois os ossos são o terceiro alvo mais
frequentes (depois dos pulmões e do fígado) de metástases (Davila et al., 2015).
As metástases ósseas desenvolvem-se através de células cancerígenas que se desprendem
do tumor original e entram na corrente sanguínea, podendo se instalar à distância. O câncer de
mama, pulmão e próstata são conjuntamente responsáveis por 80% das metástases de câncer nos
ossos (Smith; Mohsin, 2013).
Dentre as variantes de câncer ósseo, por sua vez, encontram-se o osteossarcoma, sarcoma
de Ewing e condrossarcoma. O osteossarcoma é o mais comum dentre estes, representando quase
dois terços de todos os casos (Lanzkowsky, 2010; National Cancer Institute., 2018). Ademais,
apresenta uma maior prevalência na população infantil e adolescente, sendo a terceira malignidade
infantil mais comum (Lieberman, 2009).
A conduta para o manejo da dor oncológica foi desenvolvida pela Organização Mundial da
Saúde (OMS) em 1986, mas evidências demonstram que o manejo da dor oncológica ainda é
frequentemente abaixo do ideal (Kwon, 2014; Greco et al., 2014).
Os medicamentos atuais comumente utilizados são analgésicos do tipo opioide (morfina,
tramadol, metadona, entre outros) e não - opioide (paracetamol, ácido acetilsalicílico, dipirona,
entre outros). Antidepressivos, anticonvulsivantes, adesivos de lidocaína e outros medicamentos
podem ser usados para tratar a dor neuropática ( Mercadante e Bruera, 2016 ). Infelizmente, ainda
existem diversos efeitos adversos que ocasionam o abandono da terapia, além da presença de baixa
eficácia em alguns indivíduos (Herrmann, 2020; Paul et al., 2021; Noori et al., 2019; Corli et al.,
2019). Sendo assim, a busca por novas terapias se torna imprescindível.
A depressão, por sua vez, é altamente prevalente entre pacientes com dor crônica
(FISHBAIN; CUTLER; ROSOMOFF; ROSOMOFF, 1997), gerando manifestações clinicamente
significativos relatados por até 30% dos indivíduos com câncer (HOTOPF; CHIDGEY; ADDINGTONHALL; LY, 2002), como a anedonia (YANG; KOBAYASHI; NAKAO; DONG et al., 2018). Este sintoma
gera sofrimento psíquico e contribui para a diminuição da qualidade de vida do indivíduo, além de
impactar na sobrevida (RODIN; WALSH; ZIMMERMANN; GAGLIESE et al., 2007; SYRJALA; CHAPKO,
1995). Sendo assim, torna-se interessante desenvolver novos fármacos que possuam efeito
analgésico e antidepressivo.
Estudos anteriores demonstram a relevância de compostos sintéticos de organoselênio
devido a propriedades farmacológicas diversas, como efeito antioxidante (Nogueira et al., 2004;
Nogueira e Rocha, 2011). Esta característica é significativa, pois o estresse oxidativo tem sido
associado a doenças neurodegenerativas , doenças cardiovasculares, diabetes mellitus e muitas
outras patologias (Sies, 2015), incluindo câncer (Hayes; Dinkova-Kostova, 2020).
O estresse oxidativo, é definido como um excesso de produção de espécies reativas de
oxigênio (ROS) em comparação com os antioxidantes. Esta condição desfaz a homeostase natural.
As células, por sua vez, possuem mecanismos bioquímicos para manter esse equilíbrio, e seu
distúrbio pode provocar consequências fisiopatológicas. Muitas vezes a hiperproliferação de células
tumorais é acompanhada por uma alta produção de ROS, mas estas se adaptam para prosperar sob
essas condições adversas (Dodson et al., 2019; Redza-Dutordoir e Averill-Bates, 2016).
Efeitos analgésicos e antidepressivos satisfatórios também têm sido observados em
compostos sintéticos (Savegnago et al., 2007; 2008; Brüning et al., 2010; 2011; 2014; 2015). Para
tanto, foi sintetizado o composto benzamida N-3-(fenilselenil)prop-2-in-1-il (SePB). Em sua
composição estão presentes o núcleo benzamida e o elemento selênio, ambos com efeitos
farmacológicos comprovados. Anteriormente este composto foi testado pré-clinicamente em
modelos de dor e depressão em roedores (Ledebuhr et al., 2022; Besckow et al., 2020) e obteve
resultados promissores.
O selênio é um micronutriente essencial no corpo humano como um cofator para glutationa
peroxidases e tioredoxina redutases, possuindo um papel importante no sistema imunológico,
prevenção do câncer, além de efeitos antioxidantes. Por este motivo, uma molécula com esta
composição se torna promissora para o tratamento da dor, incluindo a dor oncológica.
Com isto em mente, testar o potencial deste composto torna-se indispensável, buscando
maiores propriedades e benefícios para o tratamento de pacientes oncológicos.
Metodologia
Os animais irão passar por procedimento cirúrgico para inoculação de células de glioma da
linhagem C6. Após o período de 15 dias de recuperação e constatação do crescimento de tumor,
por meio de teste raio X, será dado início aos tratamentos, pelo período de 24 dias, a fim de seguir
o mesmo protocolo que Corona-Ramos e colaboradores (2017). Nos dias 1 (após a recuperação),
12 e 24 será realizado os testes comportamentais de chapa quente (hiperalgesia), Von Frey (alodinia
mecânica) e Campo aberto (avaliação locomotora). Posterior a isso, os animais serão anestesiados
e eutanasiados. Material biológico será retirado para futuras análises. Ademais, exames de
radiografia, densitometria e análises ex vivo de parâmetros bioquímicos relevantes também serão
realizados.
Os endpoints utilizados neste trabalho serão:
1. Perda de 20% do peso corporal do peso basal.
2. Falência de órgãos ou condições médicas que não condizem com a indução de dor crônica
(fibromialgia), como dificuldade respiratória, icterícia, uremia (perda da função renal), diarreia
intratável, automutilação ou vômito persistente.
3. Anorexia completa por 2 dias.
4. Presença de anormalidades que persistem por 24 horas. As anormalidades incluem: a.
inatividade b. respiração difícil c. postura curvada d. vocalização anormal quando manuseado e.
incapacidade de descansar.
linhagem C6. Após o período de 15 dias de recuperação e constatação do crescimento de tumor,
por meio de teste raio X, será dado início aos tratamentos, pelo período de 24 dias, a fim de seguir
o mesmo protocolo que Corona-Ramos e colaboradores (2017). Nos dias 1 (após a recuperação),
12 e 24 será realizado os testes comportamentais de chapa quente (hiperalgesia), Von Frey (alodinia
mecânica) e Campo aberto (avaliação locomotora). Posterior a isso, os animais serão anestesiados
e eutanasiados. Material biológico será retirado para futuras análises. Ademais, exames de
radiografia, densitometria e análises ex vivo de parâmetros bioquímicos relevantes também serão
realizados.
Os endpoints utilizados neste trabalho serão:
1. Perda de 20% do peso corporal do peso basal.
2. Falência de órgãos ou condições médicas que não condizem com a indução de dor crônica
(fibromialgia), como dificuldade respiratória, icterícia, uremia (perda da função renal), diarreia
intratável, automutilação ou vômito persistente.
3. Anorexia completa por 2 dias.
4. Presença de anormalidades que persistem por 24 horas. As anormalidades incluem: a.
inatividade b. respiração difícil c. postura curvada d. vocalização anormal quando manuseado e.
incapacidade de descansar.
Indicadores, Metas e Resultados
Espera-se com este projeto melhorar o entendimento a cerca dos efeito antinociceptivos da SePB e mecanismo de ação a fim de desenvolver novos opções terapêuticas para a dor oncológica. Além disso, o projeto visa a formação de recursos humanos qualificados.
Equipe do Projeto
Nome | CH Semanal | Data inicial | Data final |
---|---|---|---|
ALINE SILVEIRA GONÇALVES | |||
BENHUR DE GODOI | |||
CESAR AUGUSTO BRUNING | 2 | ||
CRISTIANI FOLHARINI BORTOLATTO | 2 | ||
KAUANE NAYARA BAHR LEDEBUHR | |||
MARCELO HEINEMANN PRESA | |||
MARCIA JUCIELE DA ROCHA | |||
NARRYMAN PINTO ZUGE | |||
Vitória Velho Martins |