Nome do Projeto
A Cidade Compassiva como uma Resposta à Crise Climática
Ênfase
Pesquisa
Data inicial - Data final
12/08/2024 - 12/08/2026
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Ciências Sociais Aplicadas
Resumo
Este projeto investiga o conceito de cidade compassiva como resposta às crises climáticas, destacando a necessidade de abordagens urbanas que promovam resiliência comunitária. O objetivo é avaliar a implementação desse conceito em cidades afetadas por crises climáticas. A metodologia inclui revisão bibliográfica, pesquisa de campo e desenvolvimento de indicadores. A revisão bibliográfica coleta e analisa literatura sobre cidades compassivas, design urbano e necessidades humanas, além de estudar casos internacionais de cidades que implementaram práticas compassivas. A pesquisa de campo envolve entrevistas com autoridades locais, especialistas em design urbano e membros da comunidade, além da aplicação de questionários para coletar dados sobre as necessidades e percepções dos moradores. Com base nesses dados, serão desenvolvidos indicadores de resiliência urbana, validados com especialistas na área. Posteriormente, serão elaboradas diretrizes de design urbano compassivo, refinadas através de consultas com urbanistas e planejadores. Essas diretrizes serão implementadas e testadas em estudos de caso piloto em duas cidades, com monitoramento e avaliação dos impactos das intervenções. Os resultados esperados incluem a criação de diretrizes de design urbano compassivo que melhorem a resiliência urbana e atendam às necessidades humanas fundamentais em contextos de crise climática. Espera-se que as cidades piloto demonstrem melhorias significativas na resiliência comunitária e na capacidade de enfrentar os desafios ambientais. Conclui-se que o modelo de cidade compassiva é uma estratégia viável e eficaz para lidar com as crises climáticas do século XXI, podendo inspirar outras cidades a adotarem práticas similares, contribuindo para o desenvolvimento de comunidades urbanas mais resilientes, inclusivas e preparadas para enfrentar desafios ambientais futuros.
Objetivo Geral
Investigar e avaliar a implementação do conceito de cidade compassiva em contextos urbanos afetados por crises climáticas, com foco na melhoria do atendimento às necessidades humanas fundamentais e na promoção da resiliência comunitária.
Justificativa
Nos últimos dois séculos, o aquecimento global tem causado o derretimento do gelo polar e a elevação do nível dos oceanos, resultando em enchentes e inundações que alteram habitats costeiros e marinhos. A urbanização, combinada com a exploração excessiva dos recursos naturais, intensifica esses problemas, afetando drasticamente a biodiversidade e a circulação da água (Mavropoulos & Nilsen, 2020). As Nações Unidas projetam que a população urbana aumentará para 7,1 bilhões até 2050, gerando cerca de 10 bilhões de toneladas de carbono globalmente (UNFCCC, 2015). Essas emissões são a principal causa do aquecimento global, que favorece a propagação de novas doenças e desequilibra os ecossistemas (IPCC, 2019; Renn, 2020).
No contexto do Rio Grande do Sul, as recentes inundações têm causado severos impactos socioeconômicos, deslocando populações, destruindo infraestrutura e agravando crises humanitárias. A vulnerabilidade das comunidades atingidas destaca a necessidade urgente de soluções que promovam a resiliência comunitária e o cuidado mútuo. A crise climática, como apenas um dos vetores de perturbação antropogênica, exige uma reavaliação profunda das bases conceituais das cidades modernas (Carrillo, 2021).
Para enfrentar esses desafios, Khayat (2022) propõe inovações sociais e tecnológicas que abordem diretamente as injustiças climáticas, promovendo a equidade e a resiliência das comunidades mais afetadas. Alberti (2023) complementa essa visão ao destacar a necessidade de políticas urbanas sustentáveis que considerem as interações complexas entre sistemas humanos e naturais.
O conceito de cidade compassiva integra políticas e práticas urbanas que priorizam o bem-estar dos cidadãos, especialmente em contextos de vulnerabilidade ambiental. Portanto, o objetivo deste projeto é investigar e avaliar a implementação do conceito de cidade compassiva em contextos urbanos afetados por crises climáticas, com foco na melhoria do atendimento às necessidades humanas fundamentais e na promoção da resiliência comunitária.
A abordagem deste projeto inclui a análise de literatura, estudos de caso e desenvolvimento de diretrizes de design urbano compassivo. Espera-se que os resultados deste projeto possam oferecer soluções práticas e eficazes para mitigar os impactos das crises climáticas, promovendo comunidades mais resilientes e compassivas.
No contexto do Rio Grande do Sul, as recentes inundações têm causado severos impactos socioeconômicos, deslocando populações, destruindo infraestrutura e agravando crises humanitárias. A vulnerabilidade das comunidades atingidas destaca a necessidade urgente de soluções que promovam a resiliência comunitária e o cuidado mútuo. A crise climática, como apenas um dos vetores de perturbação antropogênica, exige uma reavaliação profunda das bases conceituais das cidades modernas (Carrillo, 2021).
Para enfrentar esses desafios, Khayat (2022) propõe inovações sociais e tecnológicas que abordem diretamente as injustiças climáticas, promovendo a equidade e a resiliência das comunidades mais afetadas. Alberti (2023) complementa essa visão ao destacar a necessidade de políticas urbanas sustentáveis que considerem as interações complexas entre sistemas humanos e naturais.
O conceito de cidade compassiva integra políticas e práticas urbanas que priorizam o bem-estar dos cidadãos, especialmente em contextos de vulnerabilidade ambiental. Portanto, o objetivo deste projeto é investigar e avaliar a implementação do conceito de cidade compassiva em contextos urbanos afetados por crises climáticas, com foco na melhoria do atendimento às necessidades humanas fundamentais e na promoção da resiliência comunitária.
A abordagem deste projeto inclui a análise de literatura, estudos de caso e desenvolvimento de diretrizes de design urbano compassivo. Espera-se que os resultados deste projeto possam oferecer soluções práticas e eficazes para mitigar os impactos das crises climáticas, promovendo comunidades mais resilientes e compassivas.
Metodologia
Este projeto utiliza uma abordagem metodológica mista, combinando métodos qualitativos e quantitativos para investigar a implementação do conceito de cidade compassiva em contextos urbanos afetados por crises climáticas. Inicialmente, será realizada uma revisão bibliográfica qualitativa para coletar e analisar literatura sobre cidades compassivas, design urbano, sustentabilidade e resiliência comunitária. Em seguida, a pesquisa de campo incluirá métodos qualitativos (entrevistas semiestruturadas e grupos focais com autoridades locais, especialistas e membros da comunidade) e quantitativos (questionários estruturados) para coletar dados primários sobre as necessidades e percepções das comunidades afetadas. Para desenvolver indicadores de resiliência urbana, serão utilizadas técnicas quantitativas para criar e validar métricas de eficácia das intervenções urbanas. A elaboração de diretrizes de design urbano compassivo será baseada em métodos qualitativos, incluindo consultas e workshops com urbanistas e planejadores. A implementação e avaliação das diretrizes em estudos de caso piloto utilizarão um estudo de caso com coleta de dados qualitativos e quantitativos para medir os impactos das intervenções. Finalmente, os resultados serão analisados e ajustados com uma abordagem mista e disseminados através de publicações científicas e recomendações para políticas públicas. Esta metodologia integrada assegura uma compreensão abrangente e detalhada do conceito de cidade compassiva, promovendo resiliência comunitária em face das crises climáticas.
Indicadores, Metas e Resultados
O projeto utiliza indicadores, metas e resultados esperados para monitorar e avaliar seu progresso. Indicadores incluem: a quantidade de literatura revisada e a diversidade de fontes; número de entrevistas, grupos focais e questionários aplicados na pesquisa de campo; número e qualidade dos indicadores de resiliência desenvolvidos; diretrizes de design urbano propostas; intervenções em cidades piloto; e publicações e recomendações de políticas públicas. Metas específicas são: concluir a revisão de literatura em três meses (Julho - Setembro 2024); realizar entrevistas, grupos focais e aplicar questionários nos primeiros seis meses (Outubro 2024 - Março 2025); desenvolver e validar indicadores de resiliência em seis meses (Fevereiro - Julho 2025); elaborar diretrizes de design urbano em três meses (Maio - Julho 2025); implementar diretrizes em duas cidades piloto e realizar avaliações completas em seis meses (Agosto 2025 - Janeiro 2026); publicar artigos e relatórios técnicos e propor políticas públicas nos últimos seis meses (Fevereiro - Junho 2026). Resultados esperados incluem: compreensão abrangente da pesquisa sobre cidades compassivas, dados detalhados das necessidades das comunidades afetadas, indicadores confiáveis de resiliência urbana, práticas de design urbano baseadas em evidências, evidências empíricas sobre a eficácia das diretrizes, e ampla disseminação dos resultados para influenciar políticas públicas e práticas urbanas globalmente.
Equipe do Projeto
Nome | CH Semanal | Data inicial | Data final |
---|---|---|---|
ALEXANDRE CALDEIRÃO CARVALHO | |||
ANA CRISTINA FACHINELLI | |||
ANTONIO MARCOS NEVES BRAGA | |||
GISELE SILVA PEREIRA | 19 | ||
LAURA RUDZEWICZ | 17 | ||
NATÁLIA TORALLES DARLEY | |||
PATRICIA SCHNEIDER SEVERO | 26 | ||
PRISCILA NESELLO | 33 |