Nome do Projeto
Avaliação e Modelagem de Impactos Climáticos em Plantios Florestais no Rio Grande do Sul: Produtividade, Hidrologia e Sensoriamento Ambiental
Ênfase
Pesquisa
Data inicial - Data final
15/09/2024 - 14/09/2028
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Engenharias
Resumo
Esta proposta consiste no desenvolvimento de rotinas de monitoramento de parâmetros relacionados a qualidade da água, agentes químicos, nutrientes relacionados a fatores de hidrologia e solo, auxiliando na realização de monitoramentos contínuos. Além disso, esta prevista uma adequação de um dispositivo portátil conectados numa plataforma virtual. Para a realização de teste em locais de difícil acesso para maquinas e ou equipamentos robustos, resultando em um sistema de sensoriamento para testagem em
amostras in loco. Ainda esta prevista a transmissão de dados via a internet das coisas (IoT).
Objetivo Geral
Desenvolver e aplicar técnicas de sensoriamento remoto, classificação supervisionada e modelagem hidrológica, integradas a tecnologias de Sistemas de Informação Geográfica (GIS), para otimizar a gestão hídrica e o uso da terra em plantações florestais no Rio Grande do Sul, com foco na adaptação às mudanças climáticas e na sustentabilidade dos recursos naturais.
Justificativa
Este projeto visa avaliar e modelar os impactos climáticos sobre plantios florestais no Rio Grande do Sul, com foco na produtividade, dinâmica hidrológica e sensoriamento ambiental. Estudos anteriores já indicam que as mudanças climáticas impactarão diretamente a disponibilidade hídrica, tornando necessário o uso de técnicas de modelagem hidrológica para prever cenários futuros e planejar a gestão dos recursos naturais (Salvia et al., 2018). A aplicação de sensoriamento remoto em plantações florestais tem se mostrado eficaz para o monitoramento da cobertura do solo e detecção de mudanças (Cardoso et al., 2022). Além disso, a integração de dados ambientais por meio de Sistemas de Informação Geográfica (SIG) proporciona uma abordagem robusta para o mapeamento e manejo eficiente de áreas florestais sob influência de estresse climático (Almagro et al., 2017).
Logo, este estudo busca fornecer informações relevantes para a adaptação das práticas florestais às mudanças climáticas, contribuindo para a sustentabilidade das plantações e a gestão eficaz dos recursos hídricos no contexto das condições climáticas em transformação.
Logo, este estudo busca fornecer informações relevantes para a adaptação das práticas florestais às mudanças climáticas, contribuindo para a sustentabilidade das plantações e a gestão eficaz dos recursos hídricos no contexto das condições climáticas em transformação.
Metodologia
A metodologia será baseada em três etapas principais: aquisição de dados, processamento e modelagem, e análise dos resultados. Inicialmente, as imagens de satélite serão adquiridas de diversas fontes, fornecendo dados multiespectrais que permitirão o monitoramento da cobertura do solo e da dinâmica das plantações florestais. Esses dados serão complementados por informações hidrometeorológicas, incluindo precipitação, temperatura e umidade do solo, obtidas de estações meteorológicas locais e de instituições como o INMET (Instituto Nacional de Meteorologia) e a ANA (Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico). Além disso, serão utilizados modelos digitais de elevação (MDE) para capturar dados topográficos e características do solo, auxiliando na compreensão do escoamento e da infiltração de água nas áreas de estudo.
As imagens de satélite serão processadas por meio de técnicas de classificação supervisionada, permitindo a criação de mapas temáticos detalhados. Esses mapas identificarão diferentes tipos de cobertura do solo, como vegetação, solo exposto e corpos d'água, além de monitorar as mudanças na ocupação e uso da terra nas plantações florestais. A modelagem hidrológica será realizada para simular os padrões de escoamento, infiltração e disponibilidade hídrica em cenários atuais e futuros, considerando as variações climáticas.
Os dados obtidos serão integrados em um sistema GIS (Sistema de Informação Geográfica), permitindo a análise espacial e temporal dos padrões de uso da terra, saúde das plantações e dinâmica hidrológica. Essa integração facilitará o monitoramento contínuo e a identificação de áreas prioritárias para intervenção e ajustes na gestão hídrica e uso sustentável dos recursos.
Os resultados da modelagem e dos mapas temáticos serão analisados para otimizar a gestão hídrica e o uso da terra nas plantações florestais. Com base nessas análises, serão desenvolvidas recomendações para adaptar as práticas de manejo florestal às mudanças climáticas, garantindo a sustentabilidade e resiliência das plantações. A validação dos resultados será realizada por meio de comparações com dados observados em campo, como medições de vazão e monitoramento da umidade do solo, assegurando a precisão das simulações e previsões.
As imagens de satélite serão processadas por meio de técnicas de classificação supervisionada, permitindo a criação de mapas temáticos detalhados. Esses mapas identificarão diferentes tipos de cobertura do solo, como vegetação, solo exposto e corpos d'água, além de monitorar as mudanças na ocupação e uso da terra nas plantações florestais. A modelagem hidrológica será realizada para simular os padrões de escoamento, infiltração e disponibilidade hídrica em cenários atuais e futuros, considerando as variações climáticas.
Os dados obtidos serão integrados em um sistema GIS (Sistema de Informação Geográfica), permitindo a análise espacial e temporal dos padrões de uso da terra, saúde das plantações e dinâmica hidrológica. Essa integração facilitará o monitoramento contínuo e a identificação de áreas prioritárias para intervenção e ajustes na gestão hídrica e uso sustentável dos recursos.
Os resultados da modelagem e dos mapas temáticos serão analisados para otimizar a gestão hídrica e o uso da terra nas plantações florestais. Com base nessas análises, serão desenvolvidas recomendações para adaptar as práticas de manejo florestal às mudanças climáticas, garantindo a sustentabilidade e resiliência das plantações. A validação dos resultados será realizada por meio de comparações com dados observados em campo, como medições de vazão e monitoramento da umidade do solo, assegurando a precisão das simulações e previsões.
Indicadores, Metas e Resultados
• Realizar mapeamento temático de classificação supervisionada utilizando sensoriamento remoto: Aplicar técnicas de classificação supervisionada em imagens de satélite, para produzir mapas temáticos detalhados que identifiquem as diferentes coberturas do solo e a dinâmica das plantações florestais.
• Otimizar o sensoriamento ambiental com o uso de tecnologias de GIS (Sistemas de Informação Geográfica): Integrar dados de sensoriamento remoto e GIS para criar mapas de precisão que auxiliem no monitoramento contínuo das mudanças no uso da terra, saúde das plantações e padrões hidrológicos.
• Analisar os resultados da modelagem e do mapeamento para aprimorar a gestão hídrica e o uso da terra: Utilizar os dados de modelagem hidrológica e sensoriamento remoto para melhorar as práticas de gestão hídrica nas áreas de plantio, adaptando-as às mudanças climáticas previstas e otimizando o uso sustentável dos recursos naturais.
• Otimizar o sensoriamento ambiental com o uso de tecnologias de GIS (Sistemas de Informação Geográfica): Integrar dados de sensoriamento remoto e GIS para criar mapas de precisão que auxiliem no monitoramento contínuo das mudanças no uso da terra, saúde das plantações e padrões hidrológicos.
• Analisar os resultados da modelagem e do mapeamento para aprimorar a gestão hídrica e o uso da terra: Utilizar os dados de modelagem hidrológica e sensoriamento remoto para melhorar as práticas de gestão hídrica nas áreas de plantio, adaptando-as às mudanças climáticas previstas e otimizando o uso sustentável dos recursos naturais.
Equipe do Projeto
Nome | CH Semanal | Data inicial | Data final |
---|---|---|---|
ALINE SCHEER KNUTH | |||
AMANDA APARECIDA GOMES | |||
ANDREI BORGES GALLO LA ROSA | |||
ANDRÉ LUIZ MISSIO | 7 | ||
BETTY BRAGA GALLO LA ROSA | |||
BRUNO VASCONCELLOS LOPES | |||
CAMILA PRIETTO VILLANOVA | |||
EDUARDA VITORIA MORAIS | |||
Filipe Felix dos Santos | |||
GUILHERME KURZ MARON | |||
IAN RODRIGUES PORTO | |||
LUANA VAZ THOLOZAN | |||
LUCAS MINGHINI GONÇALVES | |||
LUÍS PAULO ZEBROWSKI | |||
NEFTALI LENIN VILLARREAL CARRENO | 3 | ||
RAPHAEL DORNELES CALDEIRA BALBONI | |||
THAÍS DE LEMOS PASSOS | |||
VICTORIA PORTO MONKS | |||
VITOR DE MELLO VILLARREAL CARRENO |
Fontes Financiadoras
Sigla / Nome | Valor | Administrador |
---|---|---|
CNPq / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico | R$ 18.000,00 | Fundação Delfim Mendes da Silveira |
CMPC / GRUPO CMPC | R$ 15.000,00 | Fundação Delfim Mendes da Silveira |
Plano de Aplicação de Despesas
Descrição | Valor |
---|---|
339020 - Auxílio Financeiro a Pesquisador | R$ 9.300,00 |
339014 - Diária Pessoa Civil | R$ 6.000,00 |
339039 - Outros Serviços de Terceiro - Pessoa Jurídica | R$ 17.700,00 |