Nome do Projeto
Avaliação dos Efeitos Sedativos e Cardiorrespiratórios da Administração de Acepromazina em Cães Pré Medicados com Dexmedetomidina
Ênfase
Pesquisa
Data inicial - Data final
28/10/2024 - 31/12/2026
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Ciências Agrárias
Resumo
A medicação pré-anestésica em cães compreende diversas medicações empregadas isoladas ou associadas com objetivo de promover a sedação, redução do estresse e analgesia dos pacientes submetidos à procedimentos cirúrgicos. Dentre os fármacos mais empregados estão a acerpomazina, um tranquilizante, a dexmedetomidina, um sedativo, associados a algum opioide, analgésico. Comumente se opta pela acerpomazina ou pela dexmedetomidina, contudo, alguns profissionais fazem o uso da associação com a justificativa de se conseguir uma melhor sedação, com doses baixas de ambos os fármacos e com inibição do efeito hipertensor da dexmedetomidina pela acepromazina. Embora existam estudos desta associação, os mesmos empregam doses maiores do que as utilizadas na rotina atual. Assim, o obajtivo do estudo é avaliar se é interessante essa associação em doses baixas. Para tal, serão utilizados cães da rotina hospitalar que receberão na medicação pré-anestésica dexmedetomidina, ou acepromazina associada tanto previamente quanto no momento da administração da dexmedetomidina para evitar diferenças no tempo de ação. Os cães serão avaliados quanto ao grau de sedação e e efeitos adversos, principalmente cardiovasculares. Acredita-se que a associação dos fármacos nas doses do presente estudo promova maior sedação e menos efeitos cardiorespiratórios.
Objetivo Geral
OBJETIVO GERAL: Comparar o grau de sedação, efeitos cardiorrespiratórios e o consumo de
propofol na indução anestésica em cães pré medicados com dexmedetomidina e acepromazina e
anestesiados no Hospital de Clínicas Veterinária da Universidade Federal de Pelotas (HCV-UFPel).
OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Relatar o grau de sedação referente aos protocolos estudados; Investigar
efeitos cardiorrespiratórios da associação de dexmedetomidina e acepromazina; Relatar o
consumo de propofol na indução anestésica de cães com os protocolos estudados de medicação
pré-anestésica
propofol na indução anestésica em cães pré medicados com dexmedetomidina e acepromazina e
anestesiados no Hospital de Clínicas Veterinária da Universidade Federal de Pelotas (HCV-UFPel).
OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Relatar o grau de sedação referente aos protocolos estudados; Investigar
efeitos cardiorrespiratórios da associação de dexmedetomidina e acepromazina; Relatar o
consumo de propofol na indução anestésica de cães com os protocolos estudados de medicação
pré-anestésica
Justificativa
Acepromazina e dexmedetomidina são amplamente utilizadas em cães. Contudo, embora a dexmedetomidina promova maior sedação, a mesma promove elevação da pressão arterial. Já a acerpomazina promove tranquilização (menos intensa)e pode promover hipotensão. A associação prática dos fármacos visa menos efeitos sobre a pressão arterial e maior sedação com doses baixas. Embora a literatura cite que em doses altas não se tenham benefícios, o uso em doses baixas não foi investigado, mesmo sendo empregado na rotina.
Metodologia
O presente estudo tem como objetivo avaliar o grau de
sedação e a influência sobre parâmetros cardiorrespiratórios da associação de dexmedetomidina e
acepromazina em doses clínicas na MPA de cães. Para isso, serão utilizados cães hígidos, avaliados
por meio de consulta pré-anestésica, contendo exame clínico e laboratoriais, com peso entre 10 e
20 kg, encaminhados para procedimentos cirúrgicos no Hospital de Clínicas Veterinárias da UFPEL
(HCV-UFPEL). Após jejum sólido de 8 horas sem jejum hídrico, os animais serão avaliados quanto a:
frequência cardíaca, frequência respiratória, pressão arterial, temperatura retal, escore de sedação
pela escala de AMENGUAL et al. (2013) e de GRINT et al. (2017) validada por WAGNER et al. (2017),
traçado eletrocardiográfico e consumo total de propofol necessário para intubação orotraqueal na
indução anestésica. Serão utilizados 24 animais ao total, sendo divididos em três grupos (8 animais
por grupo): grupo controle que receberá 2 mcg/kg de dexmedetomidina pela via intramuscular
(GD); grupo que receberá 0,02 mg/kg de acepromazina concomitante a 2 mcg/kg de
dexmedetomidina pela via intramuscular (GD); e um grupo que receberá 0,02 mg/kg de
acepromazina e, após 15 minutos, 2 mcg/kg de dexmedetomidina pela via intramuscular (GAD15),
este último grupo visa investigar a influência das características farmacocinéticas de ambos os
fármacos no resultado final. Os animais serão avaliados em três tempos: basal (T0), 15 minutos
após a primeira aplicação dos fármacos (T15) e 15 minutos após a segunda aplicação dos fármacos
(T30). Em T30, todos animais receberão como opióide 0,3 mg/kg de morfina pela via intramuscular,
pois serão encaminhados para cirurgia na sequência, conforme o procedimento à que foram
encaminhados, não fazendo mais parte do estudo.
sedação e a influência sobre parâmetros cardiorrespiratórios da associação de dexmedetomidina e
acepromazina em doses clínicas na MPA de cães. Para isso, serão utilizados cães hígidos, avaliados
por meio de consulta pré-anestésica, contendo exame clínico e laboratoriais, com peso entre 10 e
20 kg, encaminhados para procedimentos cirúrgicos no Hospital de Clínicas Veterinárias da UFPEL
(HCV-UFPEL). Após jejum sólido de 8 horas sem jejum hídrico, os animais serão avaliados quanto a:
frequência cardíaca, frequência respiratória, pressão arterial, temperatura retal, escore de sedação
pela escala de AMENGUAL et al. (2013) e de GRINT et al. (2017) validada por WAGNER et al. (2017),
traçado eletrocardiográfico e consumo total de propofol necessário para intubação orotraqueal na
indução anestésica. Serão utilizados 24 animais ao total, sendo divididos em três grupos (8 animais
por grupo): grupo controle que receberá 2 mcg/kg de dexmedetomidina pela via intramuscular
(GD); grupo que receberá 0,02 mg/kg de acepromazina concomitante a 2 mcg/kg de
dexmedetomidina pela via intramuscular (GD); e um grupo que receberá 0,02 mg/kg de
acepromazina e, após 15 minutos, 2 mcg/kg de dexmedetomidina pela via intramuscular (GAD15),
este último grupo visa investigar a influência das características farmacocinéticas de ambos os
fármacos no resultado final. Os animais serão avaliados em três tempos: basal (T0), 15 minutos
após a primeira aplicação dos fármacos (T15) e 15 minutos após a segunda aplicação dos fármacos
(T30). Em T30, todos animais receberão como opióide 0,3 mg/kg de morfina pela via intramuscular,
pois serão encaminhados para cirurgia na sequência, conforme o procedimento à que foram
encaminhados, não fazendo mais parte do estudo.
Indicadores, Metas e Resultados
Serão avaliados os efeitos na pressão arterial e no grau de sedação dos animais. Acredita-se que com as doses empregadas os animais que receberem a associação manterão ou aumentarão o grau de sedação e terão menores efeitos na pressão arterial. Ainda, espera-se que a administração prévia de acepromazina seja mais efetiva na associação devido ao seu efeito tardio.
Equipe do Projeto
Nome | CH Semanal | Data inicial | Data final |
---|---|---|---|
IARA CATARINA ALVES DE ALMEIDA | |||
LUÃ BORGES IEPSEN | |||
Leonardo Bergmann Griebeler | |||
MARTIELO IVAN GEHRCKE | 1 | ||
THOMAS NORMANTON GUIM | 1 |