Nome do Projeto
Odontologia e a criança: atenção primária e secundária no Sistema Único de Saúde em um município do Sul do Brasil
Ênfase
Pesquisa
Data inicial - Data final
11/11/2024 - 16/11/2026
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Ciências da Saúde
Resumo
O crescimento infantil saudável depende de fatores como a alimentação, higiene e cuidados gerais. Nesse sentido, toda criança brasileira tem o direito de atendimento odontológico preventivo e curativo de baixa complexidade na Unidade Básica de Saúde a qual pertence e, mesmo com este direito garantido, cerca de 18% das crianças de 12 anos nunca consultaram com o cirurgião-dentista. Aquelas que procuram, tem como maior necessidade o tratamento da doença cárie, porém também são comuns atendimentos voltados aos quadros de traumatismo dentário e má oclusão. O presente estudo tem como objetivo avaliar as necessidades dos pacientes de 0 a 12 anos encaminhados através da Central de Regulação em Saúde Bucal de Pelotas para a especialidade de Odontopediatria da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Pelotas e a porcentagem destes que tiveram sua demanda atendida. Serão analisados os encaminhamentos e seus respectivos prontuários de crianças de 0 a 12 anos de idade, a partir de 2022, sendo registrado o sexo, data de nascimento, a UBS de origem, tempo transcorrido entre o encaminhamento e o atendimento especializado, a demanda de tratamento, intervenção, finalização do caso e comportamento da criança durante o atendimento. Os dados serão analisados através do programa Stata 14.

Objetivo Geral

Descrever as necessidades dos pacientes de 0 a 12 anos encaminhados através da Central de Regulação em Saúde Bucal de Pelotas para a especialidade de Odontopediatria da Universidade Federal de Pelotas.
Identificar as diferentes necessidades de tratamento de acordo com a idade e sexo dos pacientes;
Avaliar a necessidade de atendimento e sua respectiva causa;
Estabelecer a porcentagem de encaminhamentos que tiveram sua demanda atendida na Faculdade de Odontologia da UFPel;
Descrever o tempo entre os encaminhamentos e seus respectivos atendimentos na atenção secundária.

Justificativa

O estudo pode qualificar o encaminhamento e organizar a oferta de atendimentos a uma parcela da população que não consegue ter as suas necessidades supridas pela atenção primária na cidade de Pelotas, além de realizar uma avaliação dos serviços prestados em termos de prazos e resolutividade da assistência.

Metodologia

O estudo será realizado, com dados secundários, no ano de 2024, na cidade de Pelotas, Rio Grande do Sul. Os dados dos encaminhamentos serão coletados na Plataforma Aghos, através da Central de Regulação em Saúde Bucal do município, bem como analisados os prontuários da Faculdade de Odontologia da UFPel referentes aos encaminhamentos incluídos neste trabalho.
Serão organizados e analisados, por uma única pesquisadora treinada para a coleta das informações, os dados de pacientes de 0 a 12 anos, nascidos entre os anos de 2012 a 2024, que tenham registro de atendimento odontológico e/ou médico no município, seguido de encaminhamento para a especialidade de Odontopediatria da Faculdade de Odontologia a partir do ano de 2022.
Dos registros obtidos, serão identificados o número do prontuário, sexo, data de nascimento, a UBS de origem do atendimento, tempo transcorrido entre o encaminhamento e o atendimento especializado, a demanda de tratamento e se houve a intervenção e finalização do caso. Para relacionar com a idade, será considerada a idade em anos em diferentes faixas etárias: 0- 3 anos; 3-6 anos; 7-12 anos, conforme Pereira (2018).
A demanda de cada paciente será estabelecida através da análise dos encaminhamentos por meio da Plataforma AGHOS, bem como através do prontuário interno da Faculdade de Odontologia. As necessidades serão classificadas em (1) exodontia, (2) restauração, (3) endodontia, (4) ortodontia, (5) frenotomia/frenectomia, (6) aplicação tópica de flúor e (7) outros. Estas necessidades serão relacionadas, sempre que possível, aos seus respectivos fatores causais, os quais serão classificados como (1) cárie, (2) trauma, (3) má oclusão e (4) outros.
O comportamento da criança será avaliado de acordo com os dados preenchidos no prontuário interno, podendo ser classificado como colaborador (paciente que permite o atendimento), pouco colaborador (paciente reclama, mas não impede o atendimento) e não colaborador (paciente não permite o atendimento), conforme Pereira (2018).
Os dados serão coletados, tabulados e analisados através do programa Stata 14.

Indicadores, Metas e Resultados

Descrever as necessidades mais prevalentes encaminhadas para a FO.
Percentual de encaminhamentos que foram chamados para tratamento na FO.
Média de tempo desde o encaminhamento até o primeiro atendimento na FO.
Percentual de encaminhamentos que tiveram o tratamento concluído.

Equipe do Projeto

NomeCH SemanalData inicialData final
ANA REGINA ROMANO1
GIOVANNA BOFF PADILHA
MARIA BEATRIZ JUNQUEIRA DE CAMARGO1

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