Nome do Projeto
Formação e atualização técnica de recursos humanos em patologia de sementes e grãos.
Ênfase
Extensão
Data inicial - Data final
21/10/2024 - 20/10/2028
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Ciências Agrárias
Eixo Temático (Principal - Afim)
Tecnologia e Produção / Tecnologia e Produção
Linha de Extensão
Desenvolvimento tecnológico
Resumo
A patologia de sementes tem como objetivo a produção e comercialização de sementes com alta qualidade sanitária, e assim evitar a introdução e a disseminação de patógenos. Caso contrário, os prejuízos na produção podem ser inúmeros, tais como: redução do estande, debilitação de plantas, introdução de novos patógenos em áreas isentas, alterações visuais das sementes, contaminação de equipamentos, aumento do custo para o controle das doenças e redução da qualidade fisiológica (germinação e vigor). Dentro desse contexto, faz-se cada vez mais necessário programas de treinamentos, capacitação para detecção de patógenos em sementes, incluído desde as premissas básicas de um laboratório para atender tal finalidade, alicerçados nas normas que regem as Regras de Analise de Sementes (BRASIL, 2009) e ao sistema de qualidade, assim como disponibilizar a sociedade informações técnicas de qualidade sobre a importância dos patógenos associados as sementes através de ciclo de palestras, material de divulgação e wbesites. Dessa forma, o presente projeto tem como objetivo contribuir para o desenvolvimento de recursos humanos qualificados para atuarem na área de área de Patologia de Sementes e grãos a partir de treinamentos, capacitações e informações técnicas, assim como prestar assistência na área de qualidade sanitária de sementes a produtores, técnicos e empresas. O Departamento de Fitossanidade FAEM/UFPel possui uma trajetória, ao longo dos anos, na área de Patologia de Sementes possuindo infraestrutura completa como laboratórios equipados, salas de treinamento e uma equipe técnica altamente qualificada nas diferentes área da patología de sementes contando com professores especializados em micología, nematologia, bacteriología e virología. A capacitação e os treinamentos em analise sanitária, sementes e grãos, e em gestão de laboratório serão realizadas de diferentes formas: no Laboratório de Patologia de Sementes da FAEM/UFPel que dispõem de toda infraestrutura necessária nas diferentes áreas da Patologia de Sementes (fungos, vírus, nematoides e bactérias). Em empresas públicas e privadas que solicitarem tal capacitação e treinamento. Podendo ser online, presencial ou misto. As culturas serão determinadas previamente pela equipe do projeto considerando a demanda. Os ministrantes serão os componentes do projeto assim como convidados de outras instituições e empresas, com conhecimento sólido em Patologia de Sementes e grãos. As palestras serão ministradas e disponibilizadas através de live pelo canal no yotube a ser criado pelo grupo e também para empresas públicas e privadas que solicitarem. A prestação de serviço visa a analise sanitária de sementes e grãos, seguindo as Regras de Analise de Sementes (BRASIL, 2009). O serviço será ofertado a comunidade em geral, e também a comunidade acadêmica da UFPel e outras instituições.
Objetivo Geral
Contribuir para o desenvolvimento de recursos humanos qualificados para atuarem na área de Patologia de Sementes e Grãos a partir de treinamentos, capacitações e informações técnicas, assim como prestar assistência na área de qualidade sanitária a produtores, técnicos e empresas.
Justificativa
O correto diagnóstico de patógenos em sementes pode ser adotado como estratégia de controle preventivo dentro das medidas de manejo, pois evita sua introdução e disseminação no campo. Dessa forma, o teste de qualidade sanitária proporciona rastreabilidade tanto no sistema de quarentena quanto na produção de sementes qualidade (BERGAMIM FILHO; AMORIM, 2018).
Em, função da relevância dos patógenos associados as sementes, foi criado no Brasil o Grupo Técnico Permanente em Sanidade de Sementes (GPTSS) portaria nº 27 de 7 de agosto de 2000, que tem por objetivo propor metas para o programa de qualidade sanitária de sementes em relação as Pragas Não Quarentenárias Regulamentáveis (PNQR). O GPTSS definiu padrões de tolerâncias para esse grupo de pragas começando pelas grandes culturas como: arroz, soja, trigo entre outras, baseados em análises de risco. Para alguns patossistema, como exemplo Sclerotinia sclerotiorum em sementes de soja indica-se nivel de tolerância “Zero” em lotes de sementes, assim com Colletotrichum lindemuthianum em sementes de feijão (GOULART, 2005, 2018, HENNING, 1997; HENNING, 2017).
Uma vez estabelecido esses níveis fica implícito que todos os lotes, dessas espécies, devem ser submetidos ao teste de qualidade sanitária. No entanto, a ABRATES (Associação Brasileira de Tecnologia de Sementes) e a ABRASEM (Associação Brasileira de Sementes) colocaram objeções, a esses padrões, por entender que o país ainda não está estruturado para atendê-los, principalmente no que tange ao número de laboratórios, agilidade nas análises e pessoal qualificado para tal.
Essa sugestão foi acatada por parte do MAPA/SDA/DDIV, mesmo assim o anexo da Portaria nº 3, de 5 de janeiro de 2004, publicado no Diário Oficial da União (DOU) foi a consulta pública estabelecendo alguns critérios para adoção desses padrões, porém até o momento não foram implantados e o Brasil segue tendo perdas económicas significativas nos campos de produção em função de patógenos associados as sementes.
Dentro desse contexto, faz-se cada vez mais necessário programas de treinamentos, capacitação para detecção de patógenos em sementes, incluido desde as premisas básicas de um laboratorio para atender tal finalidade, alicerçados nas normas que regem as Regras de Analise de Sementes BRASIL, 2009) e ao sistema de qualidade (ISO 17025/2011), assim como disponibilizar a sociedade informações técnicas qualidade sobre a importancia dos patógenos associados as sementes através de ciclo de palestras, material de divulção e wbesites.
O Departamento de Fitossanidade FAEM/UFPel possui uma trajetória, ao longo dos anos, na área de Patologia de Sementes possuindo infraestrutura completa como laboratórios equipados, salas de treinamento e uma equipe técnica altamente qualificada nas diferentes área da patología de sementes contando com professores especializados em micología, nematologia, bacteriología e virología.
Cabe salientar ainda que a primeira disciplina de Patologia de Sementes, em nível de pós graduação no Brasil, foi criada no Departamento de Fitossanidade da Universidade Federal de Pelotas sendo ministrada até os dias atuais no Programa de Pós Graduação em Fitossanidade, na qual possui excelência internacional (conceito 6 pela CAPES). Assim como foi criado uma disciplina de graduação (Analise sanitária de sementes) fornecendo embasamento técnico aos alunos sobre a importância dos patógenos vinculados por sementes e os principais métodos de detecção complementando assim formação acadêmica.
Tendo em vista a infraestrutura disponível no DFS a qualificação técnica do corpo docente da área de Fitopatologia (Linha: Patologia de Sementes) e a importância da Universidade em levar a extensão a comunidade esse projeto visa contribuir com a sociedade na formação de recursos humanos qualificados e prestar serviço partir da analise sanitária de sementes e grãos a produtores, técnicos e empresas.
Em, função da relevância dos patógenos associados as sementes, foi criado no Brasil o Grupo Técnico Permanente em Sanidade de Sementes (GPTSS) portaria nº 27 de 7 de agosto de 2000, que tem por objetivo propor metas para o programa de qualidade sanitária de sementes em relação as Pragas Não Quarentenárias Regulamentáveis (PNQR). O GPTSS definiu padrões de tolerâncias para esse grupo de pragas começando pelas grandes culturas como: arroz, soja, trigo entre outras, baseados em análises de risco. Para alguns patossistema, como exemplo Sclerotinia sclerotiorum em sementes de soja indica-se nivel de tolerância “Zero” em lotes de sementes, assim com Colletotrichum lindemuthianum em sementes de feijão (GOULART, 2005, 2018, HENNING, 1997; HENNING, 2017).
Uma vez estabelecido esses níveis fica implícito que todos os lotes, dessas espécies, devem ser submetidos ao teste de qualidade sanitária. No entanto, a ABRATES (Associação Brasileira de Tecnologia de Sementes) e a ABRASEM (Associação Brasileira de Sementes) colocaram objeções, a esses padrões, por entender que o país ainda não está estruturado para atendê-los, principalmente no que tange ao número de laboratórios, agilidade nas análises e pessoal qualificado para tal.
Essa sugestão foi acatada por parte do MAPA/SDA/DDIV, mesmo assim o anexo da Portaria nº 3, de 5 de janeiro de 2004, publicado no Diário Oficial da União (DOU) foi a consulta pública estabelecendo alguns critérios para adoção desses padrões, porém até o momento não foram implantados e o Brasil segue tendo perdas económicas significativas nos campos de produção em função de patógenos associados as sementes.
Dentro desse contexto, faz-se cada vez mais necessário programas de treinamentos, capacitação para detecção de patógenos em sementes, incluido desde as premisas básicas de um laboratorio para atender tal finalidade, alicerçados nas normas que regem as Regras de Analise de Sementes BRASIL, 2009) e ao sistema de qualidade (ISO 17025/2011), assim como disponibilizar a sociedade informações técnicas qualidade sobre a importancia dos patógenos associados as sementes através de ciclo de palestras, material de divulção e wbesites.
O Departamento de Fitossanidade FAEM/UFPel possui uma trajetória, ao longo dos anos, na área de Patologia de Sementes possuindo infraestrutura completa como laboratórios equipados, salas de treinamento e uma equipe técnica altamente qualificada nas diferentes área da patología de sementes contando com professores especializados em micología, nematologia, bacteriología e virología.
Cabe salientar ainda que a primeira disciplina de Patologia de Sementes, em nível de pós graduação no Brasil, foi criada no Departamento de Fitossanidade da Universidade Federal de Pelotas sendo ministrada até os dias atuais no Programa de Pós Graduação em Fitossanidade, na qual possui excelência internacional (conceito 6 pela CAPES). Assim como foi criado uma disciplina de graduação (Analise sanitária de sementes) fornecendo embasamento técnico aos alunos sobre a importância dos patógenos vinculados por sementes e os principais métodos de detecção complementando assim formação acadêmica.
Tendo em vista a infraestrutura disponível no DFS a qualificação técnica do corpo docente da área de Fitopatologia (Linha: Patologia de Sementes) e a importância da Universidade em levar a extensão a comunidade esse projeto visa contribuir com a sociedade na formação de recursos humanos qualificados e prestar serviço partir da analise sanitária de sementes e grãos a produtores, técnicos e empresas.
Metodologia
A equipe do projeto se reunirá para definir quais treinamentos, capacitações, palestras, que serão trabalhadas ao longo do ano, considerando a demanda, resultados de pesquisas a comunidade e também pela experiência da equipe. Após cada atividade realizada a equipe novamente se reunirá para uma avaliação dos resultados e possibilidades de melhorias. Para isso, será solicitado aos participantes um feedback da atividade e também as necessidades de melhorias.
A capacitação e os treinamentos em analise sanitária, sementes e grãos, e em gestão de laboratório serão realizadas de diferentes formas: no Laboratório de Patologia de Sementes da FAEM/UFPel que dispõem de toda infraestrutura necessária nas diferentes áreas da Patologia de Sementes (fungos, vírus, nematoides e bactérias). Em empresas públicas e privadas que solicitarem tal capacitação e treinamento. Podendo ser online, presencial ou misto. As culturas serão determinadas previamente pela equipe do projeto considerando a demanda. Os ministrantes serão os componentes do projeto assim como convidados de outras instituições e empresas, com conhecimento sólido em Patologia de Sementes e grãos.
As palestras serão ministradas e disponibilizadas através de live pelo canal no yotube a ser criado pelo grupo e também para empresas públicas e privadas que solicitarem. Os temas serão previamente definidos para o ano sendo no mínimo duas palestras semestrais. As palestras contarão com apoio de outros colegas renomados na área de `Patologia de Sementes de outras instituições e empresas públicas ou privadas.
A prestação de serviço visa a analise sanitária de sementes e grãos, seguindo as Regras de Analise de Sementes (BRASIL, 2009). O serviço será ofertado a comunidade em geral, e também a comunidade acadêmica da UFPel e outras instituições.
Os materiais que alimentarão a “website” serão elaborados a partir das palestras proferidas, relatórios de treinamento de capacitação criando-se assim material de divulgação tanto no que tange a importância da disseminação de patógenos via semente, perdas desencadeadas pelos mesmos, como criação de bancos de imagens com os principais fungos detectados durante os cursos. Gerando-se assim, material de divulgação e apoio para produtores, técnicos e alunos. Cabe salientar o que o laboratório já disponibilizava de uma website, sendo reativado
A capacitação e os treinamentos em analise sanitária, sementes e grãos, e em gestão de laboratório serão realizadas de diferentes formas: no Laboratório de Patologia de Sementes da FAEM/UFPel que dispõem de toda infraestrutura necessária nas diferentes áreas da Patologia de Sementes (fungos, vírus, nematoides e bactérias). Em empresas públicas e privadas que solicitarem tal capacitação e treinamento. Podendo ser online, presencial ou misto. As culturas serão determinadas previamente pela equipe do projeto considerando a demanda. Os ministrantes serão os componentes do projeto assim como convidados de outras instituições e empresas, com conhecimento sólido em Patologia de Sementes e grãos.
As palestras serão ministradas e disponibilizadas através de live pelo canal no yotube a ser criado pelo grupo e também para empresas públicas e privadas que solicitarem. Os temas serão previamente definidos para o ano sendo no mínimo duas palestras semestrais. As palestras contarão com apoio de outros colegas renomados na área de `Patologia de Sementes de outras instituições e empresas públicas ou privadas.
A prestação de serviço visa a analise sanitária de sementes e grãos, seguindo as Regras de Analise de Sementes (BRASIL, 2009). O serviço será ofertado a comunidade em geral, e também a comunidade acadêmica da UFPel e outras instituições.
Os materiais que alimentarão a “website” serão elaborados a partir das palestras proferidas, relatórios de treinamento de capacitação criando-se assim material de divulgação tanto no que tange a importância da disseminação de patógenos via semente, perdas desencadeadas pelos mesmos, como criação de bancos de imagens com os principais fungos detectados durante os cursos. Gerando-se assim, material de divulgação e apoio para produtores, técnicos e alunos. Cabe salientar o que o laboratório já disponibilizava de uma website, sendo reativado
Indicadores, Metas e Resultados
Ao termino de cada atividade a equipe do projeto se reunirá para avaliar as metas propostas, que foram definidas para o ano e os resultados alcançados. Considerando a procura pelos treinamentos, capacitações, palestras e públicos alcançados. Também ao termino de cada atividade será solicitado, a partir de um formulário online, um feedback das atividades e também demandas que se fazem necessárias na área de Patologia de Sementes e grãos. A partir dai será definido as atividades para o ano seguinte de acordo com a demanda e disponibilidade da equipe bem como, implementadas todas as necessidades de melçhorias captadas pelo feedback.
Equipe do Projeto
Nome | CH Semanal | Data inicial | Data final |
---|---|---|---|
ANDRÉIA DA SILVA ALMEIDA | 0 | ||
CANDIDA RENATA JACOBSEN DE FARIAS | 1 | ||
DAIANE DA SILVA DE CASTRO | |||
DANIELLE RIBEIRO DE BARROS | 1 | ||
Gloria Emperatriz Suqui Carchi | |||
JERONIMO VIEIRA DE ARAUJO FILHO | 0 | ||
JULIO CESAR BARBOSA | 1 | ||
LEANDRO JOSE DALLAGNOL | 1 | ||
MARIO FERNANDO PINEL ALVAREZ | |||
ROSARIA HELENA MACHADO AZAMBUJA | 0 | ||
SIMONE ZIEBELL |