Nome do Projeto
Programa de atenção às pessoas com Dor Musculoesquelética Crônica - TransformaDor
Ênfase
Pesquisa
Data inicial - Data final
11/02/2025 - 31/12/2026
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Ciências da Saúde
Resumo
Este projeto visa possibilitar a integração entre a pesquisa clínica e as práticas em saúde a fim de permitir a criação de um banco de dados com informações epidemiológicas dos munícipes de Pelotas referente à dor crônica. Investigar os efeitos da intervenção fisioterapêutica nos fatores cognitivo-funcionais. Isto poderá gerar indicadores que demonstrem os aspectos relevantes da abordagem terapêutica em indivíduos com dor musculoesquelética crônica. Assim sendo, estratégias terapêuticas poderão ser elaboradas, com potencial de inclusive prevenir o surgimento de outras doenças nos participantes, como doenças mentais.
Objetivo Geral
- Identificar o perfil dos pacientes que aguardam na fila de espera para atenção fisioterapêutica especializada no município de Pelotas para tratamento de dores musculoesqueléticas crônicas.
Justificativa
Uma em cada três pessoas no mundo necessita de reabilitação em algum momento na vida. Distúrbios musculoesqueléticos são a maior causa referente a necessidade de reabilitação acometendo aproximadamente dois terços de todos os casos prevalentes em adultos (Cieza et al., 2020). Embora a prevalência de doenças musculoesqueléticas varie de acordo com a idade e o diagnóstico, pessoas de todas as idades são afetadas mundialmente. As projeções indicam aumento do número de pessoas com dor lombar no futuro, e ainda mais rapidamente em países de baixa e média (World Health Organization, 2022).
A prevalência de dor crônica no Brasil é de 41,08%, apresentando valores mais altos na população idosa (47,32%) (Santiago et al., 2023). Ainda, dor crônica tem associação com diversos fatores de risco, é reportado com intensidades moderada/alta e com altos índices de incapacidade (Santiago et al., 2023). No entanto, o perfil dos indivíduos com dor musculoesquelética crônica no Brasil ainda precisa ser investigado a fim de auxiliar na elaboração de estratégias para o manejo adequado das condições de saúde.
A prevalência de dor crônica no Brasil é de 41,08%, apresentando valores mais altos na população idosa (47,32%) (Santiago et al., 2023). Ainda, dor crônica tem associação com diversos fatores de risco, é reportado com intensidades moderada/alta e com altos índices de incapacidade (Santiago et al., 2023). No entanto, o perfil dos indivíduos com dor musculoesquelética crônica no Brasil ainda precisa ser investigado a fim de auxiliar na elaboração de estratégias para o manejo adequado das condições de saúde.
Metodologia
Delineamento do estudo
Observacional de caráter longitudinal (coorte).
Local
A amostra será composta por pacientes encaminhados para atenção fisioterapêutica pelo SUS, que aguardam na lista de espera para atendimento especializado no município de Pelotas/RS.
Recrutamento
Inicialmente será solicitada uma listagem dos pacientes que se encontram na lista de espera para consulta fisioterapêutica à central de regulação do acesso, contendo nome e informações de contato, que deram entrada com pedido devido à dor musculoesquelética crônica para atendimento pelo SUS na cidade de Pelotas, juntamente à Secretaria Municipal de Saúde. Os pacientes serão contatados via telefone. Após a explicação dos objetivos do estudo, o entrevistador perguntará ao paciente sobre sua intenção de participar do estudo.
Observacional de caráter longitudinal (coorte).
Local
A amostra será composta por pacientes encaminhados para atenção fisioterapêutica pelo SUS, que aguardam na lista de espera para atendimento especializado no município de Pelotas/RS.
Recrutamento
Inicialmente será solicitada uma listagem dos pacientes que se encontram na lista de espera para consulta fisioterapêutica à central de regulação do acesso, contendo nome e informações de contato, que deram entrada com pedido devido à dor musculoesquelética crônica para atendimento pelo SUS na cidade de Pelotas, juntamente à Secretaria Municipal de Saúde. Os pacientes serão contatados via telefone. Após a explicação dos objetivos do estudo, o entrevistador perguntará ao paciente sobre sua intenção de participar do estudo.
Indicadores, Metas e Resultados
- Identificar a prevalência de dores musculoesqueléticas crônicas conforme os segmentos corporais relatados pelos participantes do estudo;
- Identificar a logística de acesso ao atendimento (i.e., tempo de espera, número de prescrições, etc.)
- Avaliar os fatores associados (i.e., sociodemográficos, comportamentais, clínicos e de saúde mental) aos problemas musculoesqueléticos relatados pelos pacientes identificados;
- Identificar a quantidade de consultas mensais na UBS devido às queixas de dores musculoesqueléticas crônicas;
- Identificar o padrão de uso de medicamentos analgésicos não opioides, anti-inflamatórios não esteroides, opioides e corticoides em indivíduos com dores musculoesqueléticas crônicas;
- Avaliar percepção dos indivíduos com dores musculoesqueléticas crônicas sobre o tratamento fisioterapêutico.
f) Resultados e impactos esperados
- Identificação da situação da fila de espera para atenção fisioterapêutica no município de Pelotas;
- Compreensão dos mecanismos envolvidos na condição de saúde na população do estudo;
- Compreensão dos fatores de risco relacionados à cronificação da dor musculoesquelética;
- Identificação de estratégias voltadas à redução de problemas associados à dor crônica;
- Elaboração de estratégias para proporcionar atenção fisioterapêutica adequada conforme a necessidade dos pacientes que aguardam na a fila de espera do município;
- Indicação de recursos condizentes com a densidade tecnológica necessária para redução/alívio/eliminação de sintomas e sofrimento dos pacientes identificados com dor crônica;;
- Redução do número de pacientes que necessitam e aguardam pela atenção fisioterapêutica especializada;
- Redução do número de consultas médicas devido à dor musculoesquelética crônica;
- Redução dos gastos com a utilização de medicamentos;
- Aumento da promoção do autocuidado para proporcionar melhora da saúde geral da população;
-Interação entre UFPel e Prefeitura Municipal de Pelotas, permitindo uma aproximação entre pesquisa e a realidade da prática no cuidado da saúde.
- Identificar a logística de acesso ao atendimento (i.e., tempo de espera, número de prescrições, etc.)
- Avaliar os fatores associados (i.e., sociodemográficos, comportamentais, clínicos e de saúde mental) aos problemas musculoesqueléticos relatados pelos pacientes identificados;
- Identificar a quantidade de consultas mensais na UBS devido às queixas de dores musculoesqueléticas crônicas;
- Identificar o padrão de uso de medicamentos analgésicos não opioides, anti-inflamatórios não esteroides, opioides e corticoides em indivíduos com dores musculoesqueléticas crônicas;
- Avaliar percepção dos indivíduos com dores musculoesqueléticas crônicas sobre o tratamento fisioterapêutico.
f) Resultados e impactos esperados
- Identificação da situação da fila de espera para atenção fisioterapêutica no município de Pelotas;
- Compreensão dos mecanismos envolvidos na condição de saúde na população do estudo;
- Compreensão dos fatores de risco relacionados à cronificação da dor musculoesquelética;
- Identificação de estratégias voltadas à redução de problemas associados à dor crônica;
- Elaboração de estratégias para proporcionar atenção fisioterapêutica adequada conforme a necessidade dos pacientes que aguardam na a fila de espera do município;
- Indicação de recursos condizentes com a densidade tecnológica necessária para redução/alívio/eliminação de sintomas e sofrimento dos pacientes identificados com dor crônica;;
- Redução do número de pacientes que necessitam e aguardam pela atenção fisioterapêutica especializada;
- Redução do número de consultas médicas devido à dor musculoesquelética crônica;
- Redução dos gastos com a utilização de medicamentos;
- Aumento da promoção do autocuidado para proporcionar melhora da saúde geral da população;
-Interação entre UFPel e Prefeitura Municipal de Pelotas, permitindo uma aproximação entre pesquisa e a realidade da prática no cuidado da saúde.
Equipe do Projeto
Nome | CH Semanal | Data inicial | Data final |
---|---|---|---|
ANA ALICE CARDOSO FARIA | |||
ANA JULIA DA ROSA DECKER | |||
BRUNA PEREIRA SIQUEIRA | |||
BRUNO ANDRE NEY SCHUBERT | |||
CARLA GALHO BRAGA | |||
EDUARDA AVILA PINTO | |||
ERICA CONTREIRA DUARTE | |||
ESTRELA DA SILVA LESSA | |||
FELIPE BITTENCOURT DAMIN | |||
FRANCISCO XAVIER DE ARAUJO | 4 | ||
GABRIELA RODRIGUES COSTA | |||
GIOVANA PERGHER BOTTEGA | |||
GRACIANO RUAN DA COSTA DE ASSIS | |||
ISABELLA DA CUNHA CORREA | |||
IZABEL CRISTINA DA SILVA SANES | |||
JANAINA PINTO ACOSTA | |||
JOAO GABRIEL LATOSINSKI SOUZA | |||
JUAN PETER TEIXEIRA | |||
JULIA ALVES MENON | |||
LAIS TEIXEIRA ZURCHIMITTEN | |||
LAONE HARDTKE RODRIGUES | |||
LAUREN DOS SANTOS DE MEDEIROS | |||
MAIRA JUNKES CUNHA | 4 | ||
NATALIA GOMES FUNARI | |||
NATHALIA LIMA NUNES | |||
RAQUEL DOS SANTOS MARTINS | |||
SOFIA RADMANN HAX | |||
SUENDI STIFFT NORNBERG | |||
VINICIUS FAGONDE MACHADO |