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A área da Saúde Coletiva, o maior desafio é unir teoria e prática nos diversos eixos de atuação: gestão de ações e serviços, políticas públicas de saúde, promoção da saúde, prevenção e recuperação de agravos em saúde bucal, planejamento, monitoramento e avaliação de ações. A perspectiva da aplicação de conceitos em benefício do serviço e da comunidade, vai facilitar o processo de ensino-aprendizagem dos acadêmicos, bem como a melhoria da qualidade de vida da população atingida. Para os munícípios parceiros a oportunidade de planejar melhorias em seus processos de trabalho para melhorar seus indicadores de saúde e qualificar os serviços prestados para a população.

1. Diagnóstico de Saúde do Município:

Diagnóstico de necessidades em saúde da população do município;

Diagnóstico da rede assistencial – estrutura de cada elo da cadeia assistencial, com dimensionamento dos serviços existentes:
o Atenção Primária à Saúde (Unidades Básicas de Saúde / Equipes de Saúde da Família/Equipes de Atenção Primária);
o Serviços Especializados Ambulatoriais;
o Rede de Saúde Mental;
o Hospitais;
o Pronto-Atendimentos e Rede de Urgência e Emergência (Pronto Socorro / Samu).

Diagnóstico de fluxo da rede assistencial entre os elos da cadeia assistencial citados acima (APS, Atenção Especializada, Urgência/Emergência, Atenção Hospitalar, Rede de Saúde Mental)
As principais variáveis que comporão a etapa diagnóstica estão sumarizadas no Anexo 1. As variáveis serão coletadas pela equipe do projeto em bases de dados abertas do SUS, mas diversas informações serão requisitadas à equipe de Gestão Municipal, em formulários específicos. Esse conjunto de variáveis (bases de dados do SUS + informações fornecidas pela Gestão Municipal) comporão a base do diagnóstico situacional a ser elaborado.

2. Definição de Prioridades (Metas, Monitoramento e Feedback):
As principais prioridades do município para cada serviço de saúde serão definidas em conjunto com o gestor municipal e sua equipe e a equipe do projeto. A partir disso, serão estabelecidas metas e encontros mensais de monitoramento. Os feedbacks serão realizados para auxiliar no cumprimento das ações definidas.
Serão definidas metas de acordo com a realidade de cada município podendo abranger a totalidade dos serviços de saúde que fazem parte da rede assistencial.

Atenção Primária à Saúde (Unidades Básicas de Saúde / Equipes de Saúde da Família): definição de metas de acesso a consultas e serviços ofertados, ampliação e qualificação dos serviços ofertados, aumento da resolutividade (diminuição de encaminhamentos para especialidades), definição de necessidade ou não de atuação em horário estendido, melhora do desempenho dos indicadores de saúde (melhora da qualidade dos serviços ofertados);

Serviços Especializados Ambulatoriais, Rede de Urgência/Emergência, Rede de Saúde Mental: auxílio para revisão dos contratos, definição de prioridades e metas para nova contratualização (para serviços contratados pelo próprio município);

Hospitais: auxílio para revisão dos contratos, definição de prioridades e metas para nova contratualização, entre outros.

3. Metodologia de diagnóstico e acompanhamento
O projeto se propõe a realizar atendimentos mensais de forma remota, por meio de ferramentas de vídeo chamada, conforme agendamento com o município parceiro. A cada encontro mensal virtual serão abordados os seguintes tópicos:
1- Problema(s) atual(is) que demandem resolução imediata;
2- Abordagem dos problemas continuados estabelecidos nas metas e ações priorizadas junto a equipe do projeto;
3- Estratégias de prevenção de problemas futuros;

Os encontros mensais serão centrados na necessidade do gestor, na construção de pactos de atuação entre a universidade (equipe projeto) e a equipe de gestão, com base realista, na qual cada gestor e sua equipe compõem um universo único frente ao seu contexto específico de gestão. A discussão da situação de cada município e os potenciais soluções e inovações propostas serão sempre individualizadas e específicas para cada um dos municípios.

4 - Desenvolvimento de ações de observatório de tecnologia de informações que permitam organizar um banco de dados que auxilie os municípios na vigilância em saúde, capacitações em temas relevantes para qualificação da Atenção Primária à Saúde e uso de tecnologias que facilite a comunicação e divulgação dos serviços de Atenção Primária à Saúde de cada município parceiro.

5- Avaliação de serviços de saúde a partir da satisfação dos pacientes e uso de banco de dados de inquéritos populacionais.

Podem variar de acordo com as necessidades de cada município.
1. Crítica do Número de pessoas cadastradas nos serviços de Atenção Primária à Saúde;
2. Melhoria de indicadores de Atenção Primária à Saúde previamente pactuados com os municípios;
3. Número de profissionais de Atenção Primária à Saúde capacitados sobre temas específicos de Atenção Primária à Saúde;
4. Implementar o uso de indicadores de Atenção Primária à Saúde para monitoramento de resultados na Atenção Primária à Saúde.
5. Apresentar o grau de satisfação dos pacientes entrevistados