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O envelhecimento populacional é uma realidade crescente em todo o mundo, trazendo desafios significativos para o planejamento urbano e arquitetônico. Entre esses desafios, a prevenção de quedas se destaca como uma questão crucial, visto que quedas representam uma das principais causas de hospitalização, perda de autonomia e comprometimento da qualidade de vida dos idosos. Muitas dessas quedas estão diretamente relacionadas ao ambiente construído, evidenciando a necessidade de espaços projetados com acessibilidade e segurança.
A arquitetura tem um papel fundamental na promoção da autonomia e bem-estar da população idosa, sendo essencial que arquitetos e urbanistas compreendam como o espaço físico pode influenciar a mobilidade e a segurança. No entanto, observa-se uma lacuna na formação desses profissionais no que se refere ao planejamento de ambientes que atendam às demandas do envelhecimento. Este projeto de pesquisa se justifica pela necessidade de investigar, propor e disseminar diretrizes arquitetônicas e urbanísticas que minimizem riscos e promovam um envelhecimento seguro e digno.
Além disso, o impacto social e econômico das quedas é significativo, gerando altos custos para o sistema de saúde e para as famílias. A implementação de soluções arquitetônicas eficazes pode reduzir esses custos ao prevenir acidentes e promover a independência dos idosos. Assim, este estudo contribui não apenas para o avanço do conhecimento acadêmico, mas também para a criação de políticas públicas e normativas que tornem as cidades mais inclusivas e seguras.
Ao integrar pesquisa, ensino e aplicação prática, o projeto fortalece a formação de profissionais capacitados e conscientiza a sociedade sobre a importância de um ambiente construído que favoreça a mobilidade, a acessibilidade e a qualidade de vida da população idosa.

Nas ações de:

ENSINO: para as ações de ensino serão realizadas aulas teóricas e expositivas, análise de estudos de caso de projetos que implementaram soluções para segurança no envelhecimento, atividades práticas, oficinas interdisciplinares.

PESQUISA: para as ações de pesquisa, tem-se como metodologia: Revisão Bibliográfica e Referencial Teórico, Análise Documental, Estudo de Campo, Análise dos Dados e Elaboração de Recomendações.

EXTENSÃO: as ações de extensão busca a partir do conhecimento obtido nas ações de pesquisa e ensino, disseminar o conhecimento através de palestras, capacitações, divulgação de informação em redes sociais e em grupos de pesquisa.

Indicadores:
1 - Produção Acadêmica: Número de artigos publicados em periódicos e congressos sobre arquitetura, envelhecimento e prevenção de quedas.
2 - Elaboração de um relatório técnico com diretrizes arquitetônicas baseadas nos achados da pesquisa.
Mapeamento e Diagnóstico: Quantidade de ambientes analisados quanto à acessibilidade e segurança para idosos. Levantamento de barreiras arquitetônicas mais recorrentes em residências e espaços urbanos. Comparação entre normas técnicas e a realidade observada nos espaços estudados.
3 - Engajamento e Formação Profissional: Número de estudantes e profissionais capacitados por meio de oficinas, aulas e palestras. Aplicação de metodologias ativas no ensino, como estudos de caso e desenvolvimento de projetos acessíveis.

Resultados Esperados: Geração de conhecimento qualificado sobre a influência do espaço arquitetônico na prevenção de quedas, promovendo avanços na área de acessibilidade e design universal. Contribuição para o ensino de Arquitetura e Urbanismo, integrando práticas pedagógicas voltadas à acessibilidade e segurança no envelhecimento. Desenvolvimento de diretrizes para projetos arquitetônicos e urbanísticos, voltados para habitação e espaços públicos mais seguros para pessoas idosas. Maior sensibilização de arquitetos, urbanistas e formuladores de políticas públicas sobre a importância do planejamento inclusivo.
Impacto na qualidade de vida da população idosa, por meio da redução de barreiras ambientais que contribuem para quedas e perda de autonomia.