Nome do Projeto
Matemática no bairro
Ênfase
Extensão
Data inicial - Data final
19/10/2017 - 20/12/2019
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Multidisciplinar
Eixo Temático (Principal - Afim)
Educação / Educação
Linha de Extensão
Metodologias e estratégias de ensino/aprendizagem
Resumo
O projeto “Matemática no bairro” busca contribuir para o combate à reprovação em matemática e à evasão escolar e para a reinserção do idoso na comunidade. Através dos seus Cursos de Licenciatura em Matemática, a Universidade Federal de Pelotas estabelece parceria com a ASSOCIAÇÃO COMUNITÁRIA COHAB TABLADA. Esta parceria possibilita a integração universidade-comunidade via ações de extensão relacionadas aos processos de ensino-aprendizagem da matemática. Para tanto, serão desenvolvidas ações junto com a comunidade (Aula de apoio de matemática; Clube da matemática; Aulas de matemática para a Melhor Idade; Matemática crítica: repensando o bairro; Oficinas de Origami e dobraduras), na sede da Associação, em periodicidades e cronogramas detalhados na descrição do Projeto. Espera-se que o desenrolar do Projeto possibilite, em especial, aos alunos do ensino fundamental participantes, aprendizagem matemática e consequente sucesso escolar. Aos estudantes de graduação, acredita-se que o Projeto possa contribuir com a experiência didático-pedagógica e com a oportunidade de ter uma nova visão do próprio Curso. Pretende-se que a apresentação de trabalhos nas disciplinas do Curso e a produção de relatos de experiência em eventos acadêmicos chamem atenção de outros estudantes e, assim, seja possível expandir o Projeto para outros bairros e associações.
Objetivo Geral
Integrar universidade-comunidade via ações de extensão relacionadas aos processos de ensino-aprendizagem da matemática, respeitando e valorizando os saberes e fazeres acadêmicos e cotidianos de forma a contribuir para o combate à reprovação em matemática e à evasão escolar, bem como para a reinserção do idoso na comunidade.
Justificativa
A matemática tem um estigma de dificuldade, como a matéria mais complicada, a que mais reprova: é a “vilã da Escola”. Em 1980, Papert já usava o termo “matofobia” para descrever o medo da matemática. Muito se estuda sobre o processo de ensino-aprendizagem de matemática e, ainda assim, os índices de reprovação na educação básica são altos e os professores seguem cheios de dúvidas. A UFPel tem contribuição importantíssima para este quadro na Região Sul do estado enquanto formadora de professores e pesquisadores nesta área. Assim, faz-se necessário um projeto de extensão que explore os processos de ensino-aprendizagem da matemática, com vistas a contribuir para o combate à reprovação em matemática e à consequente evasão escolar e para a reinserção do idoso na comunidade que tenha como princípio o respeito e a valorização dos saberes e fazeres acadêmicos e cotidianos.
A partir da iniciativa de um aluno do Curso de Licenciatura em Matemática, morador da COHAB Tablada, foi articulado o Projeto “Matemática no bairro”, uma parceria entre a UFPel, através de seus Cursos de Licenciatura em Matemática, e a ASSOCIAÇÃO COMUNITÁRIA COHAB TABLADA. Entende-se que este Projeto de extensão, que tem inserção na comunidade, atuando diretamente com alunos do ensino fundamental e na Educação de Jovens e Adultos, possibilitará um novo olhar para a matemática. Uma vez que a proposta pedagógica é partir das dificuldades individuais, trabalhadas coletivamente, buscando a construção dos conceitos e o desenvolver de um pensar matemático – o que ultrapassa aquele conjunto de algoritmos e procedimentos geralmente trabalhados na escola. Neste Projeto, ao inserir o licenciando em possíveis realidades do seu fazer profissional, oportuniza-se a complementação do seu currículo, integrando teoria e prática, agregando qualidade à sua formação inicial. A indissociabilidade ensino-pesquisa-extensão acontecerá naturalmente na medida em que as ações de extensão avançarem e as questões de pesquisa se colocarem.
A partir da iniciativa de um aluno do Curso de Licenciatura em Matemática, morador da COHAB Tablada, foi articulado o Projeto “Matemática no bairro”, uma parceria entre a UFPel, através de seus Cursos de Licenciatura em Matemática, e a ASSOCIAÇÃO COMUNITÁRIA COHAB TABLADA. Entende-se que este Projeto de extensão, que tem inserção na comunidade, atuando diretamente com alunos do ensino fundamental e na Educação de Jovens e Adultos, possibilitará um novo olhar para a matemática. Uma vez que a proposta pedagógica é partir das dificuldades individuais, trabalhadas coletivamente, buscando a construção dos conceitos e o desenvolver de um pensar matemático – o que ultrapassa aquele conjunto de algoritmos e procedimentos geralmente trabalhados na escola. Neste Projeto, ao inserir o licenciando em possíveis realidades do seu fazer profissional, oportuniza-se a complementação do seu currículo, integrando teoria e prática, agregando qualidade à sua formação inicial. A indissociabilidade ensino-pesquisa-extensão acontecerá naturalmente na medida em que as ações de extensão avançarem e as questões de pesquisa se colocarem.
Metodologia
As ações de extensão serão realizadas, em Pelotas, na sede da Associação Comunitária COHAB Tablada, Av. Visconde de Pelotas, número 423.
- Reuniões da equipe: 19/10/17 a 30/07/2019, semanalmente, duas horas. Relato e avaliação das ações realizadas na semana; planejamento das ações posteriores.
- Aula de apoio de matemática: de 12/09/17 a 20/12/17, todas as terças-feiras, das 14h às 16h. Os extensionistas, a partir das informações da professora titular dos alunos do 5º ano da Escola Municipal Nossa Senhora das Dores, elaboram e aplicam situações didáticas para desenvolver os conceitos matemáticos abordados na semana.
- Produção de materiais: janeiro e fevereiro de 2018 e de 2019. Elaboração e estudo de situações didáticas e oficinas que podem ser realizadas no âmbito do Projeto.
- Clube da matemática – Séries Finais do Ensino Fundamental: período letivo de 2018, semanalmente, duas horas. Os extensionistas elaborarão e aplicarão situações didáticas para ressignificar os conceitos matemáticos demandados pelos participantes.
- Aulas de matemática para a Melhor Idade – Educação de Jovens e Adultos: período letivo de 2018, semanalmente, duas horas. Os extensionistas elaborarão e aplicarão situações didáticas para ressignificar os conceitos matemáticos demandados pelos participantes.
- Matemática crítica: repensando o bairro: agosto à novembro de 2018, quinzenalmente, duas horas. Projetos interdisciplinares nos quais a matemática tem papel de auxiliar em questões para a cidadania, desde a organização de espaços públicos aos gastos familiares.
- Oficinas de Origami e dobraduras: de março a junho de 2019, mensalmente, quatro horas. Produção de objetos decorativos e utilitários com a técnica de origami e dobradura.
- Reuniões da equipe: 19/10/17 a 30/07/2019, semanalmente, duas horas. Relato e avaliação das ações realizadas na semana; planejamento das ações posteriores.
- Aula de apoio de matemática: de 12/09/17 a 20/12/17, todas as terças-feiras, das 14h às 16h. Os extensionistas, a partir das informações da professora titular dos alunos do 5º ano da Escola Municipal Nossa Senhora das Dores, elaboram e aplicam situações didáticas para desenvolver os conceitos matemáticos abordados na semana.
- Produção de materiais: janeiro e fevereiro de 2018 e de 2019. Elaboração e estudo de situações didáticas e oficinas que podem ser realizadas no âmbito do Projeto.
- Clube da matemática – Séries Finais do Ensino Fundamental: período letivo de 2018, semanalmente, duas horas. Os extensionistas elaborarão e aplicarão situações didáticas para ressignificar os conceitos matemáticos demandados pelos participantes.
- Aulas de matemática para a Melhor Idade – Educação de Jovens e Adultos: período letivo de 2018, semanalmente, duas horas. Os extensionistas elaborarão e aplicarão situações didáticas para ressignificar os conceitos matemáticos demandados pelos participantes.
- Matemática crítica: repensando o bairro: agosto à novembro de 2018, quinzenalmente, duas horas. Projetos interdisciplinares nos quais a matemática tem papel de auxiliar em questões para a cidadania, desde a organização de espaços públicos aos gastos familiares.
- Oficinas de Origami e dobraduras: de março a junho de 2019, mensalmente, quatro horas. Produção de objetos decorativos e utilitários com a técnica de origami e dobradura.
Indicadores, Metas e Resultados
- Pesquisa sobre impacto do Projeto na comunidade.
- Pesquisa(s) sobre processo(s) de ensino-aprendizagem de matemática.
- Produção de materiais didático-pedagógicos
- Publicações para divulgação e socialização dos dados e resultados do Projeto
- Participação da equipe em congressos, seminários, colóquios e outros eventos para divulgação e socialização das ações do Projeto
- Certificação dos participantes do Projeto
- Perspectiva de expandir o Projeto para outros bairros e associações.
- Pesquisa(s) sobre processo(s) de ensino-aprendizagem de matemática.
- Produção de materiais didático-pedagógicos
- Publicações para divulgação e socialização dos dados e resultados do Projeto
- Participação da equipe em congressos, seminários, colóquios e outros eventos para divulgação e socialização das ações do Projeto
- Certificação dos participantes do Projeto
- Perspectiva de expandir o Projeto para outros bairros e associações.
Equipe do Projeto
Nome | CH Semanal | Data inicial | Data final |
---|---|---|---|
ANDRESSA LIXIESKI MANSKE | |||
AQUILES ALMEIDA RIBEIRO | |||
ARTHUR LEGUISSAMO MEDEIROS LOUREIRO | |||
CRISTIAN TORRES AMARAL | |||
DANIELA STEVANIN HOFFMANN | 2 | ||
FERNANDO FERNANDES RIBEIRO | |||
GERALDO OLIVEIRA DA SILVA | |||
JONATAN EDUARDO MÜNCHOW | |||
JOSE AIRTOM LIMA CARDOSO | |||
JULIANA CARVALHO BITTENCOURT | |||
MÔNICA FALCÃO DUARTE | |||
NATÁLIA VIEGAS RODRIGUES | |||
PATRICIA DA CONCEICAO FANTINEL | 2 | ||
RODRIGO MARQUES QUEIROGA | |||
RODRIGO MARQUES QUEIROGA | |||
SÔNIA DA CRUZ MACEDO | |||
Tainara Porto da Silva |