Nome do Projeto
Impactos das Mudanças Climáticas na Saúde e no Desenvolvimento da Primeira Infância: Da Evidência à Ação
Ênfase
Pesquisa
Data inicial - Data final
04/07/2025 - 31/12/2027
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Ciências da Saúde
Resumo
Há evidências incontestáveis de que a saúde e o desenvolvimento na primeira infância (DPI) têm consequências a longo prazo para as oportunidades de vida. No entanto, faltam pesquisas rigorosas e que dirijam ações políticas sobre os impactos das mudanças climáticas na saúde e no desenvolvimento das crianças, desde a concepção até os cinco anos de idade, especialmente nos países mais pobres do mundo. Este projeto visa gerar evidências convincentes sobre os efeitos das mudanças climáticas e eventos climáticos extremos na saúde e no desenvolvimento na primeira infância em países específicos da Ásia-Pacífico e da África.
Promoveremos a ciência emergente da atribuição de eventos e desenvolveremos novos modelos epidemiológicos espaço-temporais para explorar como os riscos climáticos afetam os resultados do DPI em países de baixa e média renda. Envolvendo as partes interessadas de maneiras inovadoras, traduziremos essas descobertas em políticas viáveis, fortaleceremos os direitos das crianças e promoveremos a equidade, garantindo assim que os impactos das mudanças climáticas nas crianças pequenas sejam centrais na agenda climática.
Note que este é um projeto em colaboração com a Universidade de Oxford.
Objetivo Geral
Gerar evidências contundentes sobre os efeitos das mudanças climáticas e dos eventos climáticos extremos na saúde e no desenvolvimento infantil em países específicos da região Ásia-Pacífico e da África.
Justificativa
A crise climática não está apenas mudando o planeta, está mudando as crianças. A principal mensagem do UNICEF na COP28, em 2023, foi destacar os impactos únicos e desproporcionais das mudanças climáticas sobre crianças pequenas e as ações necessárias para protegê-las. Aproximadamente 90% da carga global de doenças relacionadas ao clima recai sobre crianças menores de cinco anos. Crianças pequenas são fisiologicamente vulneráveis, têm sistemas imunológicos imaturos e estão em altíssimo risco de desnutrição após eventos climáticos extremos. Quase um bilhão de crianças vivem em países com risco extremamente alto de impactos das mudanças climáticas, ameaçando sua capacidade de sobreviver, crescer e se desenvolver.
As mudanças climáticas criaram uma crise de saúde pública e de direitos da criança, mas crianças pequenas continuam praticamente excluídas dos debates climáticos. Um diálogo de especialistas sobre saúde e bem-estar infantil, acordado para o processo da COP em 2024, representa uma oportunidade de ação. Apesar de revisões científicas sobre os impactos das mudanças climáticas na saúde, as crianças raramente são o foco principal das análises, com algumas exceções. Os estudos não exploram diferentes cenários climáticos e os desfechos em saúde são altamente heterogêneos. Embora existam publicações que proponham mecanismos plausíveis para os impactos climáticos sobre crianças pequenas, ainda há escassez de evidências empíricas. Este projeto representa uma oportunidade de preencher essa lacuna, ampliando os achados da avaliação global sobre saúde infantil e clima.
As mudanças climáticas criaram uma crise de saúde pública e de direitos da criança, mas crianças pequenas continuam praticamente excluídas dos debates climáticos. Um diálogo de especialistas sobre saúde e bem-estar infantil, acordado para o processo da COP em 2024, representa uma oportunidade de ação. Apesar de revisões científicas sobre os impactos das mudanças climáticas na saúde, as crianças raramente são o foco principal das análises, com algumas exceções. Os estudos não exploram diferentes cenários climáticos e os desfechos em saúde são altamente heterogêneos. Embora existam publicações que proponham mecanismos plausíveis para os impactos climáticos sobre crianças pequenas, ainda há escassez de evidências empíricas. Este projeto representa uma oportunidade de preencher essa lacuna, ampliando os achados da avaliação global sobre saúde infantil e clima.
Metodologia
1. Definição de uma tabela de desfechos de saúde infantil sujeitos aos efeitos das mudanças climáticas, com foco em nutrição, mortalidade e desenvolvimento neuropsicomotor. Nessa tabela relacionar potenciais preditores climáticos (p.ex. ondas de calor, secas) para os desfechos selecionados e mecanismos de ação.
2. Montar um banco de dados com os fatores climáticos selecionados: uso de bancos de dados público com dados climáticos.
3. Integração de dados climáticos com dados de saúde infantil: ligação inovadora entre dados climáticos e pesquisas domiciliares demográfica como DHS e MICS para países da África e da Ásia-Pacífico.
4. Modelos espaço-temporais epidemiológicos: Desenvolvimento de modelos que relacionam variáveis climáticas a desfechos de saúde e desenvolvimento na primeira infância.
5. Cenários futuros e projeções: Previsão de impactos futuros em diferentes cenários de mudança climática, especialmente extremos climáticos.
2. Montar um banco de dados com os fatores climáticos selecionados: uso de bancos de dados público com dados climáticos.
3. Integração de dados climáticos com dados de saúde infantil: ligação inovadora entre dados climáticos e pesquisas domiciliares demográfica como DHS e MICS para países da África e da Ásia-Pacífico.
4. Modelos espaço-temporais epidemiológicos: Desenvolvimento de modelos que relacionam variáveis climáticas a desfechos de saúde e desenvolvimento na primeira infância.
5. Cenários futuros e projeções: Previsão de impactos futuros em diferentes cenários de mudança climática, especialmente extremos climáticos.
Indicadores, Metas e Resultados
Novas conexões entre dados climáticos e pesquisas demográficas;
Evidências cientificamente rigorosas para pelo menos dez países sobre como os riscos climáticos e os eventos climáticos extremos impactam os principais indicadores de desenvolvimento da primeira infância, incluindo mediadores e moderadores;
Previsões dos impactos das mudanças climáticas nos desfechos selecionados em diferentes cenários/eventos climáticos extremos futuros;
Estrutura para a conceituação e mensuração dos impactos do risco climático no desenvolvimento da primeira infância com base no trabalho já iniciado pelo UNICEF;
Recomendações para metas de mitigação e adaptação focadas em crianças pequenas.
Evidências cientificamente rigorosas para pelo menos dez países sobre como os riscos climáticos e os eventos climáticos extremos impactam os principais indicadores de desenvolvimento da primeira infância, incluindo mediadores e moderadores;
Previsões dos impactos das mudanças climáticas nos desfechos selecionados em diferentes cenários/eventos climáticos extremos futuros;
Estrutura para a conceituação e mensuração dos impactos do risco climático no desenvolvimento da primeira infância com base no trabalho já iniciado pelo UNICEF;
Recomendações para metas de mitigação e adaptação focadas em crianças pequenas.
Equipe do Projeto
Nome | CH Semanal | Data inicial | Data final |
---|---|---|---|
ALUISIO JARDIM DORNELLAS DE BARROS | 5 | ||
CESAR GOMES VICTORA | |||
GABRIELA AVILA MARQUES | |||
LEONARDO ZANINI FERREIRA | |||
LUÍS PAULO VIDALETTI RUAS |