Nome do Projeto
Criação de uma coleção didática de minerais e rochas para o Laboratório Didático de Geografia Física
Ênfase
ENSINO
Data inicial - Data final
02/07/2018 - 30/06/2020
Unidade de Origem
Área CNPq
Ciências Humanas - Geografia
Resumo
O Laboratório Didático de Geografia Física possui armazenado em suas dependências um grande volume de amostras de minerais e rochas oriundos de antigos acervos da universidade e de coletas feitas em trabalhos de campo. Atualmente, estas amostras estão armazenadas em caixas de papelão, em armários ou dispostas em prateleiras, sem nenhum tipo de identificação ou ordenamento. Por conta desta carência de identificação, professores e alunos desconhecem o potencial deste acervo litológico, e pode-se dizer que estas amostras estão esquecidas e subutilizadas.
Além dos materiais anteriormente citados, Laboratório Didático de Geografia Física recebeu ainda pequenos kits de amostras de minerais e rochas, doados por instituições tais como o CPRM, a MINEROPAR e o Museu da Geodiversidade da UFRJ.
Todo este material litológico pode ter um grande potencial como recurso didático, bastando, para isso, que ele seja corretamente identificado, ordenado e gerenciado. É preciso que estes materiais sejam cuidadosamente avaliados, selecionados, identificados e armazenados, de forma a garantir o fácil acesso às amostras e às informações correspondentes a cada uma delas.
Objetivo Geral
Organizar uma coleção didática de minerais e rochas para o Laboratório Didático de Geografia Física.
Justificativa
Diversos órgãos e instituições ligadas às geociências têm trabalhado com vistas à organização dos seus acervos de materiais litológicos. O Serviço Geológico do Brasil (CPRM) dispõe de um Museu de Geologia, que visa mostrar “a beleza do reino mineral e difundindo seus fundamentos científicos” (CPRM, 2012). Além de manter amostras de belos exemplares de minerais e rochas, o Museu de Geologia ainda promove exposições, palestras, intercâmbio com outros museus e colecionadores, doações de materiais litológicos e serviço de orientação técnica e cientifica sobre minerais, rochas e fosseis. Além do museu de Geologia, o CPRM investe na construção de uma rede de litotecas nas cinco regiões do país (Litotecas de Araraquara - SP, Belém - PA, Caçapava do Sul - RS, Caeté - MG, Salvador - BA, Fortaleza - CE, Manaus - AM, Goiânia - GO, Porto Velho - RO, Recife - PE e Teresina - PI).
Algumas universidades também têm investido na manutenção de seus acervos litológicos. Um exemplo é a litoteca mantida pelo Centro de Estudos Costeiros e Oceanográficos/Universidade Federal do Rio Grande do Sul (CECO/UFRGS), que armazena os materiais coletados durante as pesquisas desenvolvidas neste centro. De acordo com as informações obtidas na página internet desta instituição, os materiais preservados nesta litoteca estão cadastrados em um banco de dados digital, e através de uma consulta pode-se obter informações tais como a identificação do projeto ao qual a amostra pertence, e até mesmo o resultado final do processamento das amostras (CECO, 2012).
Com um viés mais didático, semelhante ao almejado por este projeto, a Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT) - Campus do Araguaia mantém uma litoteca que visa atender aos projetos de ensino, pesquisa e extensão dos cursos daquele campus, especialmente os cursos de Ciências Biológicas, Geografia, Engenharia Civil, Agronomia, Química e Física, além de comunidade externa à universidade (UFMT, 2012). Mesmo sendo um projeto de menores proporções, o impac
Algumas universidades também têm investido na manutenção de seus acervos litológicos. Um exemplo é a litoteca mantida pelo Centro de Estudos Costeiros e Oceanográficos/Universidade Federal do Rio Grande do Sul (CECO/UFRGS), que armazena os materiais coletados durante as pesquisas desenvolvidas neste centro. De acordo com as informações obtidas na página internet desta instituição, os materiais preservados nesta litoteca estão cadastrados em um banco de dados digital, e através de uma consulta pode-se obter informações tais como a identificação do projeto ao qual a amostra pertence, e até mesmo o resultado final do processamento das amostras (CECO, 2012).
Com um viés mais didático, semelhante ao almejado por este projeto, a Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT) - Campus do Araguaia mantém uma litoteca que visa atender aos projetos de ensino, pesquisa e extensão dos cursos daquele campus, especialmente os cursos de Ciências Biológicas, Geografia, Engenharia Civil, Agronomia, Química e Física, além de comunidade externa à universidade (UFMT, 2012). Mesmo sendo um projeto de menores proporções, o impac
Metodologia
3.1. Criação de um sistema de catálogo das amostras de minerais e rochas
Para organizar uma coleção de minerais e rochas, é importante dispor de um sistema de catálogo das amostras disponíveis. Um catálogo de amostras tem por função fazer o registro dos materiais disponíveis, incluindo dados que permitam identificar a amostra, localizá-la no acervo, conhecer um pouco de suas propriedades, sua origem e o seu histórico dentro da coleção.
Uma das primeiras etapas que se vislumbra para a organização do acervo litológico do Laboratório Didático de Geografia Física é a criação de um sistema digital de catálogo das amostras, onde estes dados fiquem armazenados e disponíveis para a consulta aos interessados.
Para fins de agilidade, a criação deste sistema de catálogo será realizada inicialmente em uma planilha eletrônica simples, com o auxílio do software Microsoft Excel. Os dados a serem inseridos e a forma de operação deste banco de dados serão discutidos ao longo do processo. Algumas sugestões de catálogo de coleções são fornecidas pelo CPRM e pela MINEROPAR, e estas serão levadas em consideração no momento da construção deste banco de dados. Caso seja necessário, poderão ser feitas consultas a profissionais das áreas de Geologia, Mineralogia, Petrologia e Gemologia, para que estes orientem a construção deste banco de dados.
Posteriormente, vislumbra-se a criação de um catálogo digital mais elaborado, na forma de um banco de dados digital, possivelmente utilizando o software Microsoft Access.
3.2. Identificação, catálogo e organização das amostras recebidas por doação
As amostras oriundas de doação de instituições como MINEROPAR e CPRM costumam vir com algum tipo de identificação, o que torna mais fácil a sua inclusão no banco de dados a ser criado. Por este motivo, estas amostras serão as primeiras a serem incluídas no catálogo de minerais e rochas do Laboratório Didático de Geografia Física. Esta inclusão também servirá como um teste para avaliar a adequabilidade do s
Para organizar uma coleção de minerais e rochas, é importante dispor de um sistema de catálogo das amostras disponíveis. Um catálogo de amostras tem por função fazer o registro dos materiais disponíveis, incluindo dados que permitam identificar a amostra, localizá-la no acervo, conhecer um pouco de suas propriedades, sua origem e o seu histórico dentro da coleção.
Uma das primeiras etapas que se vislumbra para a organização do acervo litológico do Laboratório Didático de Geografia Física é a criação de um sistema digital de catálogo das amostras, onde estes dados fiquem armazenados e disponíveis para a consulta aos interessados.
Para fins de agilidade, a criação deste sistema de catálogo será realizada inicialmente em uma planilha eletrônica simples, com o auxílio do software Microsoft Excel. Os dados a serem inseridos e a forma de operação deste banco de dados serão discutidos ao longo do processo. Algumas sugestões de catálogo de coleções são fornecidas pelo CPRM e pela MINEROPAR, e estas serão levadas em consideração no momento da construção deste banco de dados. Caso seja necessário, poderão ser feitas consultas a profissionais das áreas de Geologia, Mineralogia, Petrologia e Gemologia, para que estes orientem a construção deste banco de dados.
Posteriormente, vislumbra-se a criação de um catálogo digital mais elaborado, na forma de um banco de dados digital, possivelmente utilizando o software Microsoft Access.
3.2. Identificação, catálogo e organização das amostras recebidas por doação
As amostras oriundas de doação de instituições como MINEROPAR e CPRM costumam vir com algum tipo de identificação, o que torna mais fácil a sua inclusão no banco de dados a ser criado. Por este motivo, estas amostras serão as primeiras a serem incluídas no catálogo de minerais e rochas do Laboratório Didático de Geografia Física. Esta inclusão também servirá como um teste para avaliar a adequabilidade do s
Resultados Esperados
Com a organização desta coleção, espera-se que as amostras passem a ser utilizadas nas aulas dos cursos de Licenciatura e Bacharelado em Geografia.
Espera-se ainda que, a médio prazo, o Laboratório possa desenvolver um conjunto de atividades didáticas para receber alunos da educação básica e/ou visitar instituições de educação básica, despertando o interesse dos estudantes, apresentando aos estudantes e professores informações sobre os diferentes tipos de minerais e rochas constituintes da crosta terrestre, suas características, ocorrência, sua importância ambiental e econômica.
Espera-se ainda que, a médio prazo, o Laboratório possa desenvolver um conjunto de atividades didáticas para receber alunos da educação básica e/ou visitar instituições de educação básica, despertando o interesse dos estudantes, apresentando aos estudantes e professores informações sobre os diferentes tipos de minerais e rochas constituintes da crosta terrestre, suas características, ocorrência, sua importância ambiental e econômica.
Equipe do Projeto
Nome | CH Semanal | Data inicial | Data final |
---|---|---|---|
DÉBORA PINTO MARTINS | 1 | ||
MAURICIO MEURER | 3 | 02/07/2018 | 30/06/2020 |
PAOLA BRUNO ARAB | 1 | 02/07/2018 | 30/06/2020 |
ÂNDERSON DO CARMO AFRA | 4 | 23/07/2019 | 30/06/2020 |