Nome do Projeto
ISOLAMENTO DE PYTHIUM INSIDIOSUM DE AMBIENTES AQUÁTICOS NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
Ênfase
PESQUISA
Data inicial - Data final
15/01/2009 - 31/12/2014
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Ciências Biológicas - Microbiologia - Micologia
Resumo
A pitiose é uma enfermidade piogranulomatosa do tecido subcutâneo causada pelo oomiceto aquático Pythium insidiosum. Acomete várias espécies animais, porém a doença é mais freqüentemente observada em equinos, podendo, também, afetar os humanos. Epidemiologicamente a pitiose está intimamente relacionada com o contato dos animais e humanos com águas contaminadas pelo agente, onde produz zoosporos móveis que se constituem na forma infectante do Pythium insidiosum, sendo descrita em regiões de clima tropical, subtropical e temperado. In vitro, é possível reproduzir-se o ciclo do Pythium insidiosum quando pequenos pedaços de folhas de grama infectados pelo oomiceto são transferidos para uma solução de sais minerais. Autores afirmam que a composição dos sais minerais desse meio de indução provoca alterações no processo de zoosporogênese e motilidade dos zoósporos de Pythium. Entretanto, estudos demonstrando a influência da composição química da água na ocorrência da pitiose nos animais não são descritos na literatura. Alguns estudos realizados na Austrália e Tailânica evidenciam a presença do Pythium insidiosum em áreas pantanosas, comprovando que esses locais constituem-se na principal fonte de infecção para os animais e humanos. No Brasil, onde vários casos de pitiose eqüina e canina são citados na literatura não existem dados de isolamento do agente desses ambientes aquáticos. Desta forma, torna-se necessário comprovar a presença de Pythium insidiosum em áreas alagadiças do Brasil, especialmente no Rio Grande do Sul, onde a pitiose é incidente, e estudar a composição química da água desses ambientes para verificar a influência na ocorrência da enfermidade.
Objetivo Geral
O referido projeto tem como objetivos: - Verificar a presença de Pythium insidiosum em áreas alagadiças do Rio Grande do Sul, através do isolamento de Pythium insidiosum de ambientes aquáticos, primeiramente das regiões Sul, Central e Oeste do RS, onde a pitiose é incidente;
- Avaliar diferentes meios de cultura para otimização do isolamento de Pythium insidiosum de ambientes aquáticos;
- Verificar a composição química da água das áreas alagadiças e relacioná-la com a presença de Pythium insidiosum;
- Estudar e comparar molecularmente as amostras de Pythium insidiosum isoladas dos ambientes aquáticos, relacionando-as com amostras de Pythium insidiosum provenientes de doença clínica em eqüinos e já caracterizadas;
- Relacionar a presença de Pythium insidiosum com as condições climáticas da região estudada
- Avaliar diferentes meios de cultura para otimização do isolamento de Pythium insidiosum de ambientes aquáticos;
- Verificar a composição química da água das áreas alagadiças e relacioná-la com a presença de Pythium insidiosum;
- Estudar e comparar molecularmente as amostras de Pythium insidiosum isoladas dos ambientes aquáticos, relacionando-as com amostras de Pythium insidiosum provenientes de doença clínica em eqüinos e já caracterizadas;
- Relacionar a presença de Pythium insidiosum com as condições climáticas da região estudada
Equipe do Projeto
Nome | CH Semanal | Data inicial | Data final |
---|---|---|---|
5 | |||
5 | |||
20 | |||
CAROLINE QUINTANA BRAGA | 12 | 01/03/2014 | 31/07/2014 |
CRISTINA GOMES ZAMBRANO | 40 | 20/08/2014 | 31/12/2014 |
JÚLIA DE SOUZA SILVEIRA | 12 | 01/08/2012 | 28/02/2014 |