Nome do Projeto
PREVALÊNCIA DE PARASITOS DE LEPUS EUROPAEUS NA REGIÃO SUL DO RIO GRANDE DO SUL
Ênfase
PESQUISA
Data inicial - Data final
01/07/2011 - 01/07/2015
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Ciências Biológicas - Parasitologia
Resumo
A lebre européia (Lepus europaeus) tem como habitat natural uma extensa parte da Europa, exceto parte da Península Ibérica, Irlanda, nordeste da Grã Bretanha e maioria da península Escandinávia. A lebre se expandiu, seja naturalmente ou através de soltura de animais, até a Sibéria e a costa oeste da Rússia. A Austrália, Nova Zelandia, América do Norte e América do Sul são exemplos de introdução exitosa do leporídeo. Na América do Sul a lebre européia foi introduzida em 1888, quando 36 exemplares provenientes da Alemanha foram soltos na região de Cañada de Gómez, na província de Santa Fé, Argentina. Uma segunda soltura, de animais provenientes da França, ocorreu nas proximidades de Tandil, província de Buenos Aires. Na década de 30 ocorreu outra soltura na localidade de Las Isletas, província de San Luis e também na província de Santa Cruz. A partir dessas primeiras introduções a lebre se dispersou por outros países sul americanos. Atualmente, por ser uma espécie exótica praticamente sem predadores, a lebre européia encontra-se distribuída por todo o território da Argentina, sudoeste da Bolívia, sudeste do Peru, sudeste do Paraguai e o centro sul do Brasil. No território brasileiro a lebre que se encontrava restringida aos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina na década de 80, avançou ao norte do país com uma taxa média de dispersão de 37km/ano. Na região sul do RS são escassas as citações de parasitoses em lebres. Em nível de Brasil a situação não é diferente. A maioria dos trabalhos encontrados é realizada na Europa, em diferentes países e pontos do velho continente. O impacto de doenças sobre a redução das populações é outro fator que está sendo considerado evárias doenças infecciosas virais (papilomatoses, myxomatose e síndrome viral da lebre européia-EBHS) e bacterianas (peseudotuberculose, pasteurelose, brucelose e tularemia) podem acometer a lebre européia em liberdade. As doenças parasitárias também são importantes fatores citados com causando impacto na densidade populacional dos animais e também com potencial zoonótico e de contaminação de animais domésticos de produção (toxoplasmose). Na França coelhos (Oryctolagus cuniculus) e lebres, em condições naturais em convívio próximo com ovelhas, apresentavam-se parasitados com helmintos comuns a estes ruminantes domésticos. É citada a possibilidade de participação dos lagomorfos na transferência de nematódeos resistentes a anti-helmínticos de uma propriedade para outra.

Objetivo Geral

- OBJETIVO GERAL

Identificar artrópodes, helmintos e protozoários parasitando Lepus europaeus na região sul do Rio Grande do Sul, Brasil.

ESPECÍFICOS

Identificar e listar os artrópodes e helmintos parasitas de Lepus europaeus em vida livre.

Estimar os parâmetros de prevalência, intensidade, intensidade média e abundância de artrópodos e helmintos.

Determinar a soroprevalência de Toxoplasma gondii em Lepus europaeus.

Equipe do Projeto

NomeCH SemanalData inicialData final
02
02
05
05

Fontes Financiadoras

Sigla / NomeValorAdministrador
bolsa de mestrado de aluno do PPG ParasitologiaR$ 0,00
CAPESR$ 0,00
Recursos própriosR$ 0,00

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