Nome do Projeto
Prevenção da prematuridade em gestantes com modificações do colo uterino ao exame ultrassonográfico
Ênfase
PESQUISA
Data inicial - Data final
01/07/2012 - 31/12/2013
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Resumo
A prematuridade é uma grande causa de morte neonatal e um problema de saúde global, afetando países de alta, média e baixa renda. [1]. Apesar de todos os nascimentos antes de 37 semanas de gestação serem definidos como pré-termo,a maioria dos danos e mortes ocorrem em bebês nascidos antes de 34semanas. Melhorias no atendimento neonatal levaram a taxas mais elevadas de sobrevivência entre bebês muito prematuros, mas um efeito importante sobre a e morbidade associada só será alcançada através de uma melhor identificação das mulheres com alto risco de parto prematuro e pelo desenvolvimento de uma intervenção eficaz para prevenir esta complicação [2]. Nesse contexto, a prematuridade espontânea, que é aquela que decorre do trabalho de parto prematuro, corresponde a grande maioria dos casos de prematuridade. O nascimento prematuro anterior tem uma forte associação com risco de parto prematuro [3] sendo este risco três vezes maior do que aquelas gestantes com filho anterior a termo [4]. Na atualidade, as modificações do colo uterino, especialmente o comprimento, detectadas pela ultrassonografia transvaginal, encontram-se entre os melhores indicadores preditivos de risco para parto prematuro. Estudos observaram, através da avaliação do exame ultrasonografico transvaginal em várias idades gestacionais e seriados na mesma mulher, que gestantes com colo crescentemete mais curto tiveram taxas maiores de nascimento pré-termo [5] independente do fato de terem tido parto prematuro anterior ou não [4]. Dessa maneira, além da informação de parto prematuro anterior, o comprimento do colo do útero pode ser útil para prever o risco de parto prematuro, com um menor colo prevendo um risco mais elevado [5]. Consequentemente, com a melhora na detecção dos casos de risco para prematuridade, torna-se também possível a adoção de medidas preventivas. A administração de progesterona à gestante parece evitar ou diminuir a chance de trabalho de parto por sua ação anti-inflamatória, antagonismo de ocitocina, manutenção da integridade cervical e formação reduzida de junções comunicantes no miométrio. Levando em consideração que a progesterona natural é medicamento de baixo custo, não invasivo, com poucos efeitos colaterais e que estudos recentes que usaram progesterona via vaginal de 24 a 34 semanas em pacientes com colo curto observaram redução de 50% nos índices de prematuridade [6] torna-se válida a avaliação do comprimento do colo uterino e suas modificações em todas as pacientes de baixo e alto riscos por ocasião do US morfológico de segundo trimestre, realizado ao redor da 23ª semana de gestação e administração de progesterona, para profilaxia do trabalho de parto pré-termo, nos casos indicados.

Objetivo Geral

Determinar a prevalência de colo curto nas gestantes que realizam acompanhamento pré-natal no Ambulatório de Ginecologia da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Pelotas; investigar fatores de risco associados a tal condição e avaliar a incidência de “trabalho de parto prematuro” nas gestantes que por indicação, receberam a profilaxia com progesterona, comparando tal incidência com a da população em geral.

Equipe do Projeto

NomeCH SemanalData inicialData final
12
20

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