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30/10/2012 - 31/10/2015

Ciências Agrárias - Agronomia - Fitotecnia

Uma das conseqüências marcantes da globalização da economia sobre o mercado de frutas está relacionada com os aspectos qualitativos dos produtos exigidos pelo consumidor, além da avaliação dos impactos ambientais ocorridos durante e posteriormente a fase de produção das mesmas. Atualmente, ao comercializar frutas para o consumo in natura, deve-se considerar, principalmente, a qualidade do produto, sendo esta avaliada por características, tais como: estado fitossanitário, ausência de resíduos químicos, procedência, tamanho, sabor, aroma e coloração. Muitas destas características são específicas de cada cultivar, ou influenciadas pelas condições climáticas, porém, algumas delas podem ser melhoradas através do uso de práticas pré e pós-colheita. Um dos grandes desafios durante o armazenamento é reduzir ao máximo as perdas pós-colheita. Contudo, para se alcançar esse objetivo, é necessário empregar técnicas adequadas, de tal forma que o produto chegue ao consumidor com a qualidade desejável. Como a atividade metabólica continua na pós-colheita, as frutas necessitam reduzir essa atividade para proporcionar um maior tempo de comercialização. As operações tecnológicas realizadas em fase de pré e pós-colheita, se bem conduzidas, permitirão, portanto, não só minimizar as perdas, mas também prolongar o período de comercialização de frutos, buscando-se o mercado em períodos com preços mais compensatórios.