Nome do Projeto
Avaliação soroepidemiológica de Sarcocystis neurona em equinos na região sul do Rio Grande do Sul, Brasil
Ênfase
PESQUISA
Data inicial - Data final
01/10/2013 - 01/10/2015
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Ciências Agrárias - Medicina Veterinária - Doenças Parasitárias de Animais
Resumo
Mieloencefalite Protozoária Equina (MPE) é uma importante enfermidade que compromete o sistema nervoso central dos equinos, causada pelo protozoário Sarcocystis neurona. No Brasil o primeiro caso foi relatado por Barros et al. (1986), em um equino de 10 anos de idade, no sul do país. Os hospedeiros definitivos do Sarcocystis neurona são os marsupiais, Didelphis virginiana e Didelphis albiventris, comuns no meio rural, os quais eliminam em suas fezes, oocistos contendo esporocistos do agente causador desta patologia. A infecção para os equinos ocorre após a ingestão de esporocistos presentes no alimento e água contaminados com fezes do hospedeiro definitivo. Sendo que os equinos não transmitem S. neurona a outros equinos ou gambás. A ocorrência de MPE pode variar de 2 meses a 24 anos, sendo a maior ocorrência com o aumento da idade e sem predileção aparente por raça ou sexo. Não existem relatos de infecção transplacentária, entretanto ainda não se pode excluí-la. A criação de cavalos Crioulos no Brasil é bastante expressiva, esta atividade chamada “Indústria do Cavalo” tem proporcionado milhares de empregos diretos e indiretos, sendo o Rio Grande do Sul o berço do cavalo crioulo. Portanto, devido à importância dessa atividade e as sérias complicações que o protozoário pode acarretar aos equinos, chegando ao óbito, faz-se necessário o conhecimento do perfil sorológico para o agente S. neurona na população equina desse Estado, a fim de proporcionar um melhor conhecimento a respeito da epidemiologia do parasito e a tomada de medidas preventivas.

Objetivo Geral

Verificar a presença de anticorpos contra S. neurona em soros de equinos da raça crioula, da região sul do RS.
Identificar fatores de risco relacionados à epidemiologia de S. neurona nas propriedades estudadas e nos indivíduos avaliados;
Avaliar o grau de associação entre a soroprevalência para S. neurona e a possível presença de gambás nas propriedades estudadas.

Equipe do Projeto

NomeCH SemanalData inicialData final
CAMILA GERVINI WENDT401/10/201301/10/2015
CÍNTIA LIDIANE GUIDOTTI AGUIAR CUNHA401/10/201301/10/2015
FABIO PEREIRA LEIVAS LEITE201/10/201301/10/2015
FERNANDO CAETANO DE OLIVEIRA201/10/201301/10/2015
JERONIMO LOPES RUAS201/10/201301/10/2015
NARA AMELIA DA ROSA FARIAS201/10/201301/10/2015
NILTON AZEVEDO DA CUNHA FILHO401/10/201301/10/2015
PLÍNIO AGUIAR DE OLIVEIRA201/10/201301/10/2015
TANIA REGINA BETTIN DOS SANTOS201/10/201301/10/2015

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