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12/12/2013 - 13/07/2015

Ciências Sociais Aplicadas - Administração - Administração de Empresas

Desenvolver pesquisas buscando entender a orientação empreendedora dos gestores, bem como seus desdobramentos, tem sido o propósito de muitos pesquisadores da área de estratégias. Esta prática almeja ampliar os horizontes acadêmicos e empíricos sobre o assunto e, com isto, promover o processo de reflexão sobre rotas alternativas para que a gestão possa incrementar o desempenho das organizações. A orientação do gestor é aquela que direciona a empresa para a oportunidade de mercado e controle dos recursos existentes (BROWN; DAVIDSSON; WIKLUND, 2001). As empresas têm diferentes orientações e enfrentam uma grande variedade de condições internas e externas. Para alcançar um desempenho superior, os gestores devem ter seu comportamento levado em conta na elaboração da estratégia ou na implementação de capacidades na organização (SLATER; OLSON; HULT, 2006). Neste sentido, surge a necessidade de entender o ambiente que circunda a organização, bem como a munificência ambiental. Munificência ambiental está correlacionada a generosidade do ambiente com relação a organização, ou seja, geração de oportunidades ou ameaças. Esta ação, segundo Lumpkin e Dess (1996), está diretamente relacionada com o quanto o ambiente apoia o crescimento sustentável da organização. Valendo-se desta mesma linha de raciocínio, Castrogiovanni (1991), afirma que a munificência ambiental esta diretamente relacionada diretamente relacionada a abundância ou carência dos recursos para a manutenção das operações organizacionais. A importância do estudo da munificência ambiental é acentuada pela afirmação de Furlan (2003, p. 28), que afirma não importar qual seja o negócio da empresa, “o sucesso pode depender de uma série de fatores não-manipuláveis, internos e externos, que juntos formam o ambiente (...) é preciso continuamente levantar informações e efetuar uma análise ambiental de forma cuidadosa”.