Nome do Projeto
Prevalência e fatores associados à depressão em idosos na cidade de Pelotas, RS: estudo de base populacional
Ênfase
PESQUISA
Data inicial - Data final
01/04/2014 - 28/02/2015
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Ciências da Saúde - Saúde Coletiva - Epidemiologia
Resumo
A condição de saúde mental da população é considerada um componente fundamental na saúde pública. A depressão tem sido apontada como uma das doenças mais prevalentes entre os idosos, e é apontada como um grave problema de saúde pública, por causar danos significativos para os indivíduos afetados. Além do sofrimento psíquico, ela pode prejudicar o desempenho social e ocupacional, e está associada com doenças físicas e prejuízo cognitivo, impactando negativamente na qualidade de vida dos indivíduos acometidos. A OMS atribui à depressão cerca de 12% do total de anos vividos com incapacidade em todo o mundo. O subdiagnóstico dos casos de depressão tem como consequência uma ação limitada por parte dos serviços de saúde, impedindo que o indivíduo receba o manejo adequado. Sem tratamento, o idoso acaba assumindo um quadro de depressão recorrente, que se torna crônica. Compreender as características da doença, suas manifestações e implicações na vida dos sujeitos permite a construção de políticas públicas e o planejamento de ações em saúde mental no sentido de minimizar sua ocorrência e seus danos. O entendimento do estado de saúde mental dos idosos e seus fatores associados pode contribuir com subsídios para a política do envelhecimento ativo proposta pela OMS. Estudos epidemiológicos que apresentem estimativas populacionais consistentes a respeito da depressão na população idosa e seus possíveis determinantes, apesar de sua importância, são relativamente escassos na literatura mundial e no Brasil. O último estudo realizado na cidade de Pelotas com o objetivo de identificar a ocorrência de sintomas depressivos na população idosa foi conduzido por Gazalle et al. em 2004. Os autores identificaram que 29,4% dos idosos relataram sentimentos de tristeza, 57,6% de ansiedade, 37,4% relataram falta de energia, 40,4% relataram falta de disposição, 33,8% informaram que pensam muito no passado e 54,3% alegaram preferir ficar em casa ao invés de sair e fazer coisas novas. Estes sintomas não estão de acordo com os critérios utilizados pelo DSM-IV ou a CID-10 para transtornos de humor, no entanto, as elevadas prevalências são alarmantes, e indicam que o tema merece atenção. Nesse sentido se justifica a realização deste estudo, de delineamento transversal, de base populacional, que se dedicará a investigar a prevalência de depressão e seus determinantes entre os idosos da cidade de Pelotas, RS, cidade de médio porte, localizada no extremo sul do Brasil.

Objetivo Geral

Objetivo geral


Estudar a prevalência de depressão e fatores associados em idosos não institucionalizados residentes na zona urbana do município de Pelotas, RS.


Objetivos específicos


-Estimar a prevalência de depressão em idosos não institucionalizados da zona urbana do município de Pelotas, RS;
-Descrever a ocorrência de depressão em de acordo com as seguintes variáveis: sexo, idade, situação conjugal, escolaridade, renda familiar e renda do idoso, classe econômica, situação ocupacional, tabagismo atual, dependência de bebida alcoólica, presença de doenças crônicas, capacidade funcional, atividade física e autopercepção de saúde.

Equipe do Projeto

NomeCH SemanalData inicialData final
NATÁLIA LIMÕES HELLWIG201/04/201428/02/2015
TIAGO NEUENFELD MUNHOZ101/04/201428/02/2015

Fontes Financiadoras

Sigla / NomeValorAdministrador
CAPESR$ 75.000,00
Recursos própriosR$ 7.000,00

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