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01/01/2015 - 02/01/2016

Ciências Agrárias - Medicina Veterinária - Clínica Veterinária

Em função das exigências na alimentação por parte dos consumidores, vem sendo observadas importantes mudanças no enfoque da produção leiteira, buscando-se aumentar o volume de produção e a qualidade do leite (Barros, 2002). A composição do leite pode sofrer alterações através da nutrição, de forma direta ou indireta (DePeters & Cant, 1992), pois são os alimentos que fornecem os precursores dos principais componentes do leite. Contudo, quando há manipulações nutricionais, o metabolismo do animal frente a um desequilíbrio nutricional, passa a compensá-lo, utilizando suas reservas corporais e favorecendo o aparecimento de doenças metabólicas (Wiittwer, 2000). Essas doenças sub-agudas ou sub-clínicas são de difícil percepção, limitando assim a produção de forma persistente, provocando uma diminuição da rentabilidade do produtor (González et al., 2000). A avaliação do perfil metabólico tem sido utilizada para o diagnóstico dessas doenças, através de análises sanguíneas, as quais nos permitem estabelecer o grau de adequação nas principais vias metabólicas relacionadas com energia, proteínas e minerais, bem como a funcionalidade de órgãos vitais para a produção de leite, como é o caso do fígado. Ainda é importante destacar a composição bioquímica do plasma reflete de modo fiel à situação metabólica (Grande & Santos, 2006).