Portal InstitucionalUFPEL

01/09/2014 - 01/09/2015

Ciências Agrárias - Ciência e Tecnologia de Alimentos

O cálice espaça a vida pós-colheita da physalis em, aproximadamente, 67% a mais que na fruta sem cálice, por diminuir a intensidade respiratória, reduzir a perda de peso e também reduzir as perdas da coloração devido à degradação da clorofila, carotenoides e das antocianinas. Por outro lado, o mercado atual está exigindo a comercialização da physalis sem cálice e sem o óleo natural, para que haja uma desinfecção das frutas antes da comercialização. Assim, o objetivo deste estudo foi investigar o efeito da aplicação de gelatina associado ao cloreto de cálcio na conservação da physalis (Physalis peruviana) armazenada a temperatura ambiente e sob refrigeração. O cálice da physalis será removido para higienização por imersão em água ozonizada, após centrifugação do excesso de água, as frutas serão submetidas aos distintos tratamentos: Tratamento 1 - Controle (fruta sem revestimento); Tratamento 2 - CaCl2 (1,0 % p/v); Tratamento 3 - gelatina (7,0 % p/v) e glicerol (1,0 % v/v); Tratamento 4 - gelatina (7,0 % p/v), CaCl2 (1,0 % p/v) e glicerol (1,0 % v/v). As frutas serão secas e embaladas em bandejas com tampa de Polietileno Tereftalato, armazenadas a 5 ± 1 ºC e 20 ± 1 ºC durante 21 dias. Serão realizadas avaiações de deterioração fúngica, perda de massa, coloração, firmeza, sólidos solúveis totais e pH. Como resultado espera-se obter um revestimento comestível que possa aumentar a vida de prateleira de physalis minimamente processadas, através da manutenção da cor, retardo da perda de umidade, firmeza e crescimento fúngico.