Nome do Projeto
Reprodução experimental da pitiose em coelhos e avaliação da patogenicidade de espécies de Pythium spp.Reprodução experimental da pitiose em coelhos e avaliação da patogenicidade de espécies de Pythium spp.
Ênfase
PESQUISA
Data inicial - Data final
19/12/2015 - 28/02/2017
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Ciências Biológicas - Microbiologia - Micologia
Resumo
A pitiose é descrita em regiões de clima tropical, subtropical e temperada, afetando diversas espécies domésticas e selvagens e também humanos. No Brasil, a pitiose afeta equinos, bovinos, ovinos, caninos e humanos, porém a maioria dos casos corresponde a lesões cutâneas em equinos. Embora as formas clínicas da pitiose nas espécies afetadas sejam bem descritas, a patogenia da pitiose não é completamente entendida, em parte porque as várias tentativas de reprodução experimental da enfermidade nas espécies naturalmente infectadas resultaram em insucesso. No entanto, a reprodução da doença em coelhos, espécie considerada modelo experimental da pitiose, com zoósporos de P. insidiosum obtidos in vitro muitas vezes falha. Este fato dificulta e atrasa o desenvolvimento dos estudos experimentais in vivo. Assim, a reprodução experimental utilizando micélio (hifas) de P. insidiosum poderá ser viabilizada quando a zoosporogênese resulta em insucesso. Em algumas espécies afetadas como equinos, caninos e ovinos a doença pode manifestar-se também na forma gastrointestinal. Os trabalhos utilizando coelhos como modelo experimental reproduziram a doença na sua forma cutânea. Assim, informações de período de incubação, desenvolvimento de lesões clínicas e cura puderam ser determinados para esta forma clínica. Por outro lado, a forma gastrointestinal da doença ainda não foi reproduzida. Desta forma, o desenvolvimento deste projeto propõe a avaliação da reprodução experimental da pitiose gastrointestinal em coelhos, auxiliando no conhecimento da patogenia da doença, evolução, características de lesões macroscópicas e microscópicas e métodos de controle e profilaxia desta forma clínica. Até o momento a única espécie relatada como patógena para animais é P. insidiosum. Porém, este gênero é composto por mais de 120 espécies que compartilham o mesmo nicho ecológico. Assim, torna-se importante avaliar se outras espécies de Pythium que co-habitam o mesmo ambiente também podem ser patogênicas para os animais. O presente estudo visa avaliar a reprodução da pitiose subcutânea e gastrointestinal em coelhos utilizando suspensão de micélio (hifas) e zoósporos de P. insidiosum, respectivamente, assim como avaliar a patogenicidade de espécies de Pythium isoladas de ecossistemas de água doce.

Objetivo Geral

Geral:
Reproduzir a pitiose subcutânea em modelo experimental utilizando suspensão de hifas de P. insidiosum;
Reproduzir a pitiose gastrointestinal em modelo experimental utilizando zoósporos de P. insidiosum;
Avaliar a patogenicidade de zoósporos de Pythium spp. para coelhos;

Específicos:
Avaliar a reprodução experimental da doença subcutânea em coelhos utilizando suspensão de hifas;
Estudar e comparar a histopatologia das lesões reproduzidas;
Reproduzir a enfermidade gastrointestinal em coelhos pela inoculação de zoósporos de P. insidiosum via oral;
Avaliar a patogenicidade de outras espécies de Pythium, isoladas de ambientes aquáticos, pela inoculação subcutânea de zoósporos em coelhos;

Equipe do Projeto

NomeCH SemanalData inicialData final
ANELISE OLIVEIRA DA SILVA FONSECA505/05/201418/12/2015
BEATRIZ PERSICI MARONEZE205/05/201418/12/2015
BEATRIZ PERSICI MARONEZE1201/08/201431/07/2015
CAROLINE QUINTANA BRAGA1201/08/201531/07/2016
CAROLINE QUINTANA BRAGA205/05/201418/12/2014
CRISTINA GOMES ZAMBRANO505/05/201418/12/2015
ELIZA SIMONE VIEGAS SALLIS105/05/201418/12/2015
FERNANDO DE SOUZA MAIA FILHO505/05/201418/12/2015
JÚLIA DE SOUZA SILVEIRA505/05/201418/12/2015

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