Nome do Projeto
MELHORAMENTO DE ARROZ PARA ESTRESSES ABIÓTICOS- INTEGRANDO METODOLOGIAS CONVENCIONAIS, FISIOLÓGICAS E BIOTECNOLÓGICAS
Ênfase
PESQUISA
Data inicial - Data final
04/05/2015 - 04/05/2020
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Ciências Agrárias - Agronomia - Fitotecnia
Resumo
Atualmente, o arroz (Oryza sativa L.), é um dos cereais mais cultivados no mundo, ficando atrás apenas do milho. Em nível de produção mundial, o principal produtor é a China, com uma produção de 197,2 milhões de toneladas. O Brasil aparece em 9° lugar, com uma produção de 11,9 milhões de toneladas (Food and Agriculture Organization of the United Nations-FAO, 2013). Na safra 2012/13 a área cultivada no país foi de 2,4 milhões de hectares, com produtividade média de 4,9 t ha-1. O Estado do Rio Grande do Sul é responsável por 67,2% da produção brasileira de arroz irrigado, com produtividade média de 7,5 t ha-1 (CONAB, 2013; IRGA, 2013). Apesar dos bons níveis de produtividade, há uma variação acentuada ao longo dos anos, causada, fundamentalmente, por alterações nas condições climáticas. O relatório apresentado pelo Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC, 2007), aponta as mudanças climáticas globais, incluindo o aumento da temperatura média da atmosfera, aceleração do derretimento da neve e do gelo e a elevação do nível médio do mar, como um dos problemas mais críticos enfrentados na atualidade, pois enquanto a população mundial continua crescendo, as extensões de terras para a agricultura, necessárias para a produção de alimentos, estão diminuindo (CHAKRABORTY et al., 2000). O IPCC também afirma que é muito provável que os eventos climáticos extremos (ondas de calor, secas, enchentes) serão mais frequentes que os observados no século XX.Assim, diante da importância social e econômica da cultura do arroz em nível mundial e para o Brasil, e sabendo-se que, muitas vezes as safras são prejudicadas por alterações climáticas que potencializam estresses abióticos como excesso de sal existente no solo e na água de irrigação, baixas temperaturas e toxidez por Fe, a obtenção de informações sobre os mecanismos de tolerância são de extrema importância para auxiliar os programas de melhoramento genético na busca de cultivares que apresentem produtividade estável nestas condições ambientais e, assim, contribuir para a segurança alimentar atual e futura. Para isso, acredita-se que, alguns desses mecanismos de tolerância possam ser identificados por meio da análise de transcritos gênicos (RNAseq e Real Time), relacionando estes resultados com os níveis de proteína (proteômica).

Objetivo Geral

Objetivo geral: Avaliar o transcriptoma e o proteoma de genótipos brasileiros de arroz na busca de informações sobre os mecanismos de tolerância às alterações climáticas incluindo baixas temperaturas, excesso de sal e toxidez por ferro. Objetivos específicos: Sequenciar os transcriptomas de variedades de arroz com resposta contrastante ao estresse salino, baixa temperatura e toxidez por ferro, cultivados sob condições ótimas e de estresse; Identificar genes diferencialmente e igualmente expressos entre os genótipos (tolerantes vs. sensíveis) em resposta a cada um dos tratamentos (NaCl, frio e ferro); Comparar os genes que são expressos nas três condições testadas (sal, frio e ferro) e os que são específicos para cada estresse; Validar, em PCR em tempo real (qRT-PCR), genes upregulation, identificados no transcriptoma de cada um dos estresses; Avaliar os proteomas de variedades de arroz com resposta contrastante ao estresse salino, baixa temperatura e toxidez por ferro, cultivados em condições ótimas e de estresse; Identificar proteínas diferencialmente e igualmente expressas entre os genótipos (tolerantes vs. sensíveis) em resposta a cada um dos tratamentos (NaCl, frio e ferro); Comparar as proteínas que são expressas nas três condições testadas (sal, frio e ferro) e as que são específicas para cada estresse; Identificar, em espectrometria de massa, ao menos 30 proteínas upregulation, identificadas no proteoma (eletroforese-2D) de cada um dos estresses; Classificar, os dados gerados no transcriptoma e proteoma com base na função molecular e os processos biológicos que estão envolvidos e, a partir destes dados, indicar quais os melhores “genes candidatos” para seleção assistida na tolerância ao estresse por sal, frio e toxidez por ferro em plantas de arroz; Anotar e disponibilizar em banco de dados on-line, os dados obtidos a partir das análises realizadas.

Equipe do Projeto

NomeCH SemanalData inicialData final
AIRTON ROSA DA SILVA1201/08/201731/12/2017
ANTONIO COSTA DE OLIVEIRA104/05/201504/05/2020
CARLOS BUSANELLO401/06/201704/05/2020
DAIANE PROCHNOW104/05/201508/05/2017
EDUARDO VENSKE401/06/201704/05/2020
EUGENIA JACIRA BOLACEL BRAGA104/05/201504/05/2020
IVAN RICARDO CARVALHO104/05/201507/05/2018
JEAN DE OLIVEIRA LOUZADA1201/08/201831/10/2018
JÉDER DA ROCHA MATTOS1201/08/201831/07/2019
LUCIANO DA SILVA PINTO104/05/201504/05/2020
LUIS WILLIAM PACHECO ARGE104/05/201508/05/2017
LÍLIAN MOREIRA BARROS104/05/201508/05/2017
MAICON NARDINO104/05/201507/05/2018
MARCELO NOGUEIRA DO AMARAL104/05/201508/05/2017
NATHAN LÖBLER DOS SANTOS1201/08/201831/12/2018
NATHAN LÖBLER DOS SANTOS1201/08/201731/07/2018
RAILSON SCHREINERT DOS SANTOS401/06/201731/07/2018
RODRIGO DANIELOWSKI104/05/201507/05/2018
ROGERIO OLIVEIRA DE SOUSA104/05/201504/05/2020
SOLANGE FERREIRA DA SILVEIRA SILVEIRA104/05/201508/05/2017
SONIA MENDONÇA POLETO104/05/201508/05/2017
TAIANE PERES VIANA104/05/201507/05/2018
VERÔNICA LEMOS VARGAS1201/01/201931/07/2019
VICTORIA FREITAS DE OLIVEIRA1201/08/201531/07/2016
VIVIANE KOPP DA LUZ401/06/201704/05/2020
VÍVIAN EBELING VIANA401/06/201704/05/2020
ÂNDERSON DA SILVA RODRIGUES1201/01/201731/07/2017
ÂNDERSON DA SILVA RODRIGUES1201/08/201631/12/2016
ÂNDERSON DA SILVA RODRIGUES1201/08/201531/07/2016

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