Nome do Projeto
ORIENTAÇÃO EMPREENDEDORA, CAPACIDADES DINÂMICAS, AMBIENTE E DESEMPENHO: UM ESTUDO COM RESTAURANTES DE PELOTAS/RS
Ênfase
PESQUISA
Data inicial - Data final
30/04/2015 - 31/10/2016
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Ciências Sociais Aplicadas - Administração
Resumo
Os desdobramentos das estratégias com orientação empreendedora fomentam as agendas de pesquisas de cientistas interessados na temática. Ademais, a identificação destas relações em diferentes segmentos empresariais é fonte motivadora para novos experimentos, apresentando novas informações de como se dá as interfaces nas organizações. No entender de Miller (1983) o empreendedorismo deve ser tratado de maneira mais ampla, deixando às margens a forma restritiva como a literatura até então abordava esta temática. Este pensamento é justificado pelo processo de modificação das estruturas organizacionais (crescimento e complexidade), existindo a necessidade de contínua renovação organizacional, inovação, assunção de riscos, além da busca de novas oportunidades que, muitas vezes, vão além dos esforços tradicionais dos tomadores de decisão. Desta maneira para Miller (1983) a orientação empreendedora deve considerar os seguintes pressupostos: a) inovatividade: o gestor deverá focalizar a busca por diferenciações nos produtos/serviços, oferecendo aos consumidores inovações; b) proatividade: o gestor deverá inovar, mas de nada adiantará se não for o primeiro a chegar com o produto/serviço no mercado, logo, deverá antecipar-se aos concorrentes; c) assunção de riscos: segundo o autor, a orientação empreendedora pressupõe assumir riscos. A aversão ao risco não é associada à orientação empreendedora. Em consonância com esta temática observa-se que as capacidades dinâmicas refletem a natureza diversificada da gestão estratégica e podem ser diretamente ligadas à teoria organizacional. Assim, o desenvolvimento de capacidades dinâmicas pelas organizações pode ser visto como parte de uma tendência mais ampla para fortalecer a aplicação da lógica econômica junto à teoria das organizações; além de abrir espaço para a inserção de outras diferentes teorias como: liderança, cultura organizacional e variados aspectos na operacionalização das empresas (KRZAKIEWICZ, 2013). De acordo com Teece e Pisano (1994) as capacidades dinâmicas devem ser entendidas como sendo um subconjunto de competências/capacidades que possibilitam a organização criar novos produtos e processos e, por conseguinte, responder as mudanças impostas pelo dinamismo do ambiente. Os autores complementam destacando que as capacidades dinâmicas devem ser percebidas como um paradigma emergente das organizações modernas.

Objetivo Geral

- Correlacionar a orientação empreendedora com as capacidades dinâmicas (gerencial, mercadológica e ambidestra) e desempenho, mediadas pela incerteza e munificência ambiental, de restaurantes de Pelotas/RS.

Equipe do Projeto

NomeCH SemanalData inicialData final
LUIZ EDUARDO MASCARENHAS530/04/201531/10/2016
LUIZ EDUARDO MASCARENHAS1201/08/201531/07/2016

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