Nome do Projeto
Viroses de abelhas melíferas (Apis mellifera) em espécies nativas: Virulência e o uso de RNAi no combate das viroses
Ênfase
PESQUISA
Data inicial - Data final
27/07/2015 - 27/07/2019
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Ciências Agrárias - Agronomia
Resumo
Resultados recentes têm demonstrado que a população de abelhas está em declínio, em número e diversidade de espécies em várias regiões do mundo. No entanto, abelhas nativas, a exemplo das mamangavas do gênero Bombus, bem como abelhas sem ferrão, como as dos gêneros Tetragonisca, Scaptotrigona e Melipona são importantes polinizadores de plantas silvestres e cultivadas no Brasil. Da mesma forma, como têm ocorrido em abelhas melíferas, suspeita-se que as infecções virais também possam causar colapso em colônias de outras espécies de abelhas, como mamangavas e em outras espécies nativas. No entanto, até o momento o assunto permanece carente de investigação. Neste sentido, este projeto propõe uma abordagem multidisciplinar para investigar e elucidar a transmissão e a virulência dos chamados vírus de abelhas melíferas (Apis mellifera) em abelhas nativas. O estudo de prevalência será conduzido com foco na América do sul. Ainda, um modelo multihost ajudará a esclarecer a epidemiologia do vírus e os padrões da doença ao nível do individuo e da colônia. Atualmente existem excelentes perspectivas para o controle das viroses e para a melhoria da sanidade de abelhas. Pela exploração do caráter sistêmico do mecanismo de RNA de interferência, será desenvolvida uma abordagem multi-alvo de controle com objetivo de reduzir os mecanismos de escape viral. Finalmente, serão desenvolvidas medidas preventivas, além de estudos com a comunidade microbiana intestinal benéfica, melhorando a ingestão e a digestão de alimento, e a biossíntese de nutrientes.

Objetivo Geral

Com base em dados da literatura e em combinação com resultados de pesquisa do grupo, tem-se como objetivo abordar a transmissão e a virulência dos chamados vírus de abelhas melíferas em abelhas nativas. Serão utilizados na elaboração do modelo, Bombus terrestris e abelhas sem ferrão dos gêneros Tetragonisca, Scaptotrigona e Melipona. Pela geração de um modelo multi-host serão esclarecidos a epidemiologia dos vírus e os padrões da doença. Serão determinados os modos de infecção e a virulência ao nível individual e ao nível da colônia. Pelo esclarecimento dos riscos de transmissão, um sistema de avaliação do risco potencial poderá ser desenvolvido e utilizado na prevenção da propagação na colônia e entre colônias. Para a elaboração mais aprimorada deste conhecimento, será desenvolvia uma estratégia de controle com base no mecanismo de silenciamento gênio por RNAi, somente para aquelas viroses com um impacto individual ou ao nível da colônia. Pela exploração do caráter sistêmico de RNAi, uma abordagem multi-alvo poderá ser desenvolvida reduzindo desta forma os mecanismos de escape viral. A parte final do projeto, terá o foco em medidas preventivas, e na identificação da microbiota benéfica no corpo de abelhas nativas, como prioridades para bactérias, melhorando a absorção e a digestão de alimentos, bem como a biossíntese de nutrientes.

Equipe do Projeto

NomeCH SemanalData inicialData final
ANDERSON DIONEI GRUTZMACHER227/07/201527/07/2025
CIRO PEDRO GUIDOTTI PINTO227/07/201527/07/2017
DANIELE MORALES MALLUE1201/08/201730/11/2018
DANIELLE RIBEIRO DE BARROS227/07/201527/07/2025
ESDRAS ELIAS PECH PECH627/07/201527/07/2025
JERRI TEIXEIRA ZANUSSO227/07/201527/07/2025
MATHEUS RAKES627/07/201527/07/2017
STEFÂNIA NUNES PIRES227/07/201527/07/2017

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