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29/04/2016 - 31/05/2018

Ciências Sociais Aplicadas - Administração

A proposta é promover a reflexão sobre as rupturas relativas a transição da vida adulta; os avanços e limites das políticas publicas associadas a inclusão dos jovens no mundo do trabalho; e ainda os aspectos relativos à captura da subjetividade dos mesmos quando submetidos aos processos de qualificação formal e preparação para ocupação nos postos de trabalho. Essa discussão se faz pertinente porque, conforme Oliveira (2012), embora a juventude seja definida, em geral, pelo critério de faixa etária, quando contextualizada ao trabalho, em especial no Brasil, é preciso considerar a vulnerabilidade social a que esses jovens estão inseridos. Dessa forma, outros fatores precisam ser compreendidos, como classe social, gênero, etnia, acesso a renda, a escola e a proteção social. Outra reflexão relevante é que Oliveira, Piccinini, Bitencourt (2012) propuseram a respeito da existência da geração Y no brasil. Segundo os pesquisadores, para se falar em geração é preciso ultrapassar a demarcação temporal. É preciso considerar um processo histórico e analisar uma situação de classe, a partir de experiências coletivas concretas. Dessa forma, a relação entre classe, juventude e formação apesar de não ser recente é importante de ser considerada, em especial no momento em que esses jovens entram no mercado de trabalho. Justamente, porque o ingresso na vida adulta ocorre partir de algumas etapas, dentre elas a inserção no trabalho (GALLAND, 2000), o que faz com que o presente grupo de estudo se preocupe em analisar e compreender esse processo de adaptação/ruptura.