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02/05/2016 - 02/08/2018

Ciências Biológicas - Bioquímica

Atualmente o câncer é uma das principais causas de morte no mundo, onde esse número deve aumentar significativamente. O câncer é considerado uma doença genética, embora fatores ambientais e outros fatores não genéticos possuam um importante papel em muitos estágios da tumorigênese. Esta doença se desenvolve em função de mutações em genes envolvidos no controle da proliferação e apoptose celular, permitindo que as células obtenham a habilidade de invadir tecidos promovendo a formação de metástases. Considerando que um dos processos mais importantes na regulação do equilíbrio entre o crescimento e morte células é a morte celular programada (apoptose), este tem atraído uma crescente atenção no tratamento do câncer. A indução da apoptose tem sido reconhecida como uma estratégia ideal para quimioterápicos, onde compostos com a habilidade de induzir apoptose em tumores possuem o potencial de serem utilizados na terapia do câncer. Uma grande variedade de estímulos pode induzir apoptose, dentre esses o estresse oxidativo provocado pela geração de intermediários oxidativos através da ação de alguns agentes anti-neoplásicos. A resistência apresentada por células tumorais aos quimioterápicos tem dificultado o sucesso no tratamento e na cura do câncer. Portanto apesar da grande variedade de drogas quimioterápicas disponíveis atualmente a necessidade por novos compostos que tenham uma maior efetividade e uma maior seletividade deve ser vislumbrado como uma área primordial de pesquisa. Assim, este projeto busca contribuir com o desenvolvimento tecnológico na terapêutica do câncer, a partir da avaliação de nanofármacos com potencial antitumoral avaliando os mecanismos de ação envolvidos.