Nome do Projeto
Depressão Materna e Amamentação e seus efeitos sobre a composição corporal da criança aos 11 anos
Ênfase
PESQUISA
Data inicial - Data final
04/09/2016 - 28/02/2018
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Ciências da Saúde - Saúde Coletiva
Resumo
São de amplo conhecimento no meio científico os benefícios brindados pela amamentação no que diz respeito à redução da mortalidade e morbidade infantis, principalmente doenças infecciosas, como diarreia e infecções respiratórias (2-4). Evidências sobre o tema serviram de base para a elaboração da recomendação atual de que o aleitamento materno seja exclusivo até o sexto mês de vida do bebê, sem adição de nenhuma bebida ou alimento e continuada até os dois anos de idade acompanhada da alimentação complementar (11). No que diz respeito à saúde da mãe, além de uma redução dos riscos de câncer de mama e ovário, hipertensão, isquemias e doenças cardiovasculares (9), especula-se um efeito protetor da amamentação sobre os sintomas de depressão (54, 69, 72, 85). A depressão materna tem se tornado um problema de saúde pública com alta prevalência mundial (22). Estudos sugerem que há uma associação entre sintomas de depressão materna na gestação e pós-parto e desmame precoce ou descontinuação da amamentação exclusiva antes dos seis meses em países de alta renda (54, 56, 61, 66, 71, 72, 85). Além disto, suspeita-se que a depressão materna afete a composição corporal do filho durante a infância e adolescência (86-90). O impacto, tanto da não amamentação como dos sintomas de depressão materna sobre a saúde da mãe e seu filho, aliado a escassez de estudos que analisam a bidirecionalidade da associação (10, 54, 61, 72), especialmente em países de média e baixa renda, evidenciam a relevância da realização de pesquisas que auxiliem no esclarecimento desta relação. Não há na literatura estudos que avaliem o efeito da exposição a depressão materna na infância sobre composição corporal da criança avaliada por métodos indiretos. A Coorte de Nascimentos de Pelotas de 2004 possui informações sobre MG e MLG, avaliada por meio de plestimógrafia por deslocamento de ar das crianças acompanhadas aos seis e onze anos de idade, permitindo a realização desta análise e contribuindo com a literatura. Os sintomas de depressão materna são de fácil detecção, tanto na gestação como no período pós-parto, havendo uma série de instrumentos que possibilitam esta avaliação.

Objetivo Geral

Objetivos gerais

Esta tese tem como objetivo analisar a relação bidirecional entre amamentação e sintomas de depressão materna (na gestação e no pós-parto); assim como o efeito das trajetórias de sintomas de depressão da mãe, sobre a composição corporal da criança. Além disso, serão analisadas, de acordo com a literatura existente, as intervenções não medicamentosas para o tratamento da depressão materna e seus efeitos.


Objetivos específicos

- Avaliar a associação entre sintomas de depressão materna na gestação e amamentação exclusiva aos três e seis meses.
- Avaliar o efeito da amamentação exclusiva aos três e seis meses sobre sintomas depressivos maternos aos 12 meses.
- Avaliar o efeito da trajetória de sintomas de depressão materna, dos três meses aos 11 de idade da criança, na composição corporal do filho, avaliada por método indireto (pletismografia) aos 11 anos.
- Analisar, de acordo com a literatura existente, a relação entre a depressão materna e composição corporal dos filhos durante a infância.

Equipe do Projeto

NomeCH SemanalData inicialData final
SIMONE FARIAS ANTUNEZ REIS404/09/201628/02/2018

Fontes Financiadoras

Sigla / NomeValorAdministrador
CNPqR$ 97.431,00

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