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03/06/2017 - 22/05/2020

Ciências Biológicas - Bioquímica

A expectativa de vida no Brasil cresceu nos últimos anos e com isso aumentou também a incidência de problemas de saúde relacionados ao envelhecimento, dentre eles a demência. Entre os tipos de demência, a doença de Alzheimer é a mais comum. A causa exata da doença de Alzheimer ainda não foi elucidada, no entanto, é considerada uma doença multifatorial. Apesar de muitos avanços, o sucesso de diagnósticos precoces e estratégias de tratamentos ainda são limitados. A principal estratégia de tratamento utilizada são os inibidores da acetilcolinesterase (AChE), porém com utilização clínica limitada devido à baixa biodisponibilidade e os efeitos secundários indesejáveis, especialmente a hepatotoxicidade. Além disso, em virtude do estresse oxidativo também estar envolvido na patologia da doença, o uso de moléculas antioxidantes torna-se uma alternativa farmacológica. Neste contexto, numerosos compostos estão sendo sintetizados com objetivos bem definidos: selecionar substâncias portadoras de ações específicas, de síntese simples, orientadas para o uso em testes biológicos e que associem uma alta eficácia e baixos efeitos colaterais. Entre estes compostos destacam-se os compostos derivados de purinas e quinolinas, e os orgânicos de selênio. Diante deste contexto, quinolinas e purinas substituídas com o grupamento organoselênio são importantes alvos de estudo. O nosso grupo de pesquisa tem buscado elucidar as propriedades farmacológicas de um derivado de quinolina contendo selênio. Com isso, o desafio desta proposta é buscar moléculas que apresentem-se como inibidores da AChE, as quais poderão representar uma nova alternativa terapêutica no combate e/ou controle das doenças neurodegenerativas. Neste sentido, este projeto avaliará a atividade anticolinesterásica de compostos derivados de purinas e quinolinas contendo selênio e suas implicações na doença de Alzheimer.