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02/09/2017 - 03/09/2018

Ciências da Saúde - Educação Física

O objetivo do estudo será analisar os efeitos de um programa de treinamento combinado (força e aeróbio) em comparação a um grupo sem treinamento na qualidade de vida, parâmetros neuromusculares e cardiorrespiratórios em pacientes que tenham finalizado o tratamento primário para o câncer de mama, incluindo cirurgia, quimioterapia e radioterapia e tenham sido diagnosticadas com câncer de mama em estágios I-IIIA. Para tanto, 42 mulheres serão aleatorizadas em dois grupos: grupo de treinamento combinado e grupo controle. As participantes do grupo treinamento combinado realizarão a intervenção duas vezes na semana durante 8 semanas. E executará os dois tipos de exercícios (força e aeróbio) na mesma sessão enquanto o outro grupo será orientado a não modificar seus hábitos com relação a prática de exercício físico. O treinamento de força será composto por 10 exercícios e será alternado por segmento, a primeira série será realizada em repetições máximas e nas séries subsequentes no limite inferior do intervalo de repetições. Ao longo do treinamento o número de séries aumentará e o número de repetições diminuirá. O treinamento aeróbio será executado em percentuais da frequência cardíaca do limiar anaeróbio nas primeiras semanas e nas últimas semanas será realizado um treinamento intervalado baseado nas velocidades correspondentes ao primeiro e do segundo limiares ventilatórios. Serão realizadas avaliações pré e pós-treinamento da força dinâmica máxima dos extensores de joelhos e dos flexores de cotovelo, da força isométrica máxima dos músculos extensores de joelho, da amplitude máxima isométrica do sinal eletromiográfico dos músculos vasto lateral e reto femoral, da espessura muscular dos músculos extensores de joelho, do consumo de oxigênio de pico e dos limiares ventilatórios, da qualidade de vida e da fatiga relacionada ao câncer. Os dados serão analisados por protocolo e por intenção de tratar, utilizando o teste Generalized Estimating Equations (GEE) e post-hoc de Bonferroni (α=0,05).