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24/05/2017 - 30/04/2021

Ciências da Saúde - Odontologia

O carcinoma espinocelular (CEC) é a neoplasia maligna mais comum da cavidade oral. Lesões potencialmente malignas como leucoplasia e eritroplasia, podem apresentar histologicamente, hiperplasia, displasia, carcinoma in situ e carcinoma invasivo. No entanto, a gradação histológica de malignidade guarda uma parcela de subjetividade. Uma possibilidade para aperfeiçoar o diagnóstico ou avaliação da progressão das lesões potencialmente malignas para o CEC poderia ser identificar biomarcadores no sangue, urina ou saliva. O mais recente sequenciamento massivo de pacientes com CEC mostrou três subtipos moleculares com base nas mutações encontradas. Dentre as proteínas codificadas por eles, merece especial atenção a identificação de FAT1 devido a sua natureza secretória. Cada etapa desde a displasia de baixo e alto risco e até o CEC exibe mudanças teciduais associadas com a produção diferencial de diferentes proteínas, as quais são identificadas na saliva. Nesse contexto, é pertinente o estudo de FAT1 como biomarcador salivar do CEC, visto que dentre as mutações mencionadas no estudo genético do CEC, FAT1 é o único gene que codifica uma proteína de secreção. O objetivo deste estudo é identificar, determinar e caracterizar os níveis salivares de FAT1 de indivíduos com displasias de baixo e alto risco e CEC, ao momento de diagnóstico e depois de 6 meses de seu tratamento, correlacionando–os entre si, para avaliar seu potencial como biomarcador salivar da progressão do CEC, o que poderia significar uma maior adesão ao tratamento e controle das lesões potencialmente malignas e poderia contribuir para a melhora da qualidade de vida dos pacientes afetados.