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01/11/2017 - 31/10/2020

Ciências Agrárias - Medicina Veterinária - Medicina Veterinária Preventiva

Os herpesvírus bovino tipo 1 (BoHV-1) e tipo 5 (BoHV-5) pertencem à família Herpesviridae e são importantes patógenos que afetam os sistemas respiratório e reprodutivo de bovinos. O controle dos BoHV tem sido realizado através da utilização de vacinas vivas e inativadas. As vacinas vivas, entretanto, estão relacionadas a abortos, quando administradas em fêmeas prenhes, e a casos de imunossupressão, o que limita seu uso, já as inativadas são consideradas seguras, visto que não revertem à forma virulenta, contudo, requerem a adição de substâncias adjuvantes e/ou imunoestimulantes. Visando suprir a deficiente imunoestimulação de antígenos inativados ou altamente purificados, diversos estudos têm sido conduzidos com o objetivo de oferecer alternativas aos adjuvantes tradicionais. Dessa forma, o Bacillus toyonensis, uma bactéria Gram positiva, e a Interleucina-17 uma citocina pró-inflamatória, os quais exercem efeito imunomodulador, e atuam tanto resposta imune inata e adaptativa. Ainda, há vários estudos a cerca dos sistemas de entrega de medicamentos (DDS), em relação à possibilidade de servirem simultaneamente como adjuvantes e dispositivos de entrega para liberação do antígeno. Destacam-se polímeros mucoadesivos, que possuem a capacidade de se anexar a superfície de mucosas. Considerando-se a importância das vias mucosas nasal e vaginal na epidemiologia dos BoHV, torna-se evidente o interesse no desenvolvimento de vacinas que propiciem imunidade de mucosa contra este vírus. Dessa forma, o projeto, visa desenvolver uma vacina inativada de mucosa contra o BoHV-1, utilizando uma plataforma farmacêutica para liberação sustentada, avaliando a capacidade imunomoduladora do B. toyonensis e da IL-17 quando utilizados como adjuvante vacinal.