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01/03/2006 - 01/08/2013

A colheita do arroz ocorre em umidade acima da necessária para o armazenamento dos grãos com segurança, o que torna a secagem dos grãos recém colhidos fundamental para a manutenção da qualidade do produto. A secagem implica em custos e na qualidade dos grãos, sendo necessária, portanto, a avaliação de parâmetros operacionais nos sistemas de secagem do arroz em casca, principalmente quanto a temperatura e manejo térmico, e suas relações com o tempo de operação e o desempenho energético, levando-se em conta suas características intrínsecas, industriais e de consumo. Visa-se comparar processos e métodos secagem quanto a parâmetros operacionais, consumo de energia e seus efeitos imediatos e latentes sobre parâmetros químicos e de qualidade de consumo. Dois sistemas de secagem serão empregados: a) convencional com ar em temperaturas crescentes e em relações de intermitência de 1:1, 1:2 e 1:4 (tempos de passagem pelas câmaras de secagem e de equalização, respectivamente); b) estacionária com ar aquecido (30+5ºC) e sem aquecimento. Serão dois experimentos seqüenciais para estudar: I) dinâmica e parâmetros operacionais de secagem; II) efeitos imediatos e latentes das condições de secagem do tempo de armazenamento sobre parâmetros de qualidade industrial e de consumo dos grãos. Serão avaliados desempenho energético, temperatura e umidade da massa de grãos nas secagens, umidade, peso volumétrico, desempenho industrial, proteínas, amilose, teor de extrato etéreo, perfil de ácidos graxos, parâmetros de cocção e análise sensorial dos grãos logo após a secagem, e aos 90, 180 e 270 dias de armazenamento em sacaria, com controle técnico operacional.