Nome do Projeto
A vida cotidiana no campo de bloqueio à Colônia do Sacramento (1735-1777)
Ênfase
PESQUISA
Data inicial - Data final
02/03/2018 - 31/12/2019
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Ciências Humanas - História - História Moderna e Contemporânea
Resumo
De 1735 a 1777, o cotidiano dos habitantes de Sacramento foi marcado pelo bloqueio constante a que os espanhóis submeteram o povoado, o que levou o historiador uruguaio Aníbal M. Riverós Tula a compará-lo à também estratégica posição de Gibraltar, possessão inglesa na costa sul da Espanha. A comparação da situação da Colônia do Sacramento com a de Gibraltar não escapou aos contemporâneos. Martinho de Mendonça de Pina e de Proença, que governou interinamente a capitania de Minas Gerais durante o cerco à Colônia de Sacramento previa grandes problemas em manter duas fortalezas tão distantes entre si como Colônia e Rio Grande, sendo “necessário sustentar presídios, como Inglaterra a Gibraltar”. Na correspondência trocada com o general Gomes Freire de Andrada, Martinho de Mendonça mostrava sua preocupação com a manutenção de uma praça mantida sob bloqueio contínuo, que também comparou a Mazagão, praça-forte portuguesa situada na costa atlântica do Marrocos. Depois de analisarmos o cotidiano dos portugueses em outras publicações agora nos debruçaremos sobre o cotidiano dos espanhóis que formaram a guarnição do campo de bloqueio, cujo objetivo principal era isolar os portugueses dentro da área coberta pela artilharia da sua fortaleza e impedir o contrabando e o roubo do gado dos estancieiros da Banda Oriental que, desde a fundação de Montevidéu, começaram a estabelecer-se na região.

Objetivo Geral

Gerais:
• Analisar o perfil dos soldados e oficiais enviados para guarnecer o campo de bloqueio imposto pelos espanhóis à Colônia do Sacramento em 1735.

Específicos:
• Estudar a organização militar espanhola: ordenanças, tropas auxiliares, tropas de linha, terços, regimentos.
• Analisar as formas de recrutamento das tropas enviadas para o campo de bloqueio: privilégios e formas de resistência ao recrutamento entre os soldados.
• Verificar as condições de vida dos soldados encarregados de defender as fronteiras: o alojamento, o fardamento, o pagamento dos soldos, assistência médica, assistência religiosa, o trabalho na construção e manutenção das fortalezas.
• Investigar as formas de resistência ao serviço militar: pedidos de baixa, motins, deserção.

Equipe do Projeto

NomeCH SemanalData inicialData final
ANA PAULA BARCELOS501/04/201601/03/2018
JUAN SOUZA DE MAGALHÃES501/04/201601/03/2018
ROSIANE ORENDE DA SILVA501/04/201601/03/2018
ÂNGELO BIERHALS ZARNOT501/04/201601/03/2018

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