Nome do Projeto
ISOLAMENTO E IDENTIFICAÇÃO DE ANTICORPOS CONTRA O VÍRUS DA HEPATITE A EM GAMBÁS-DE-ORELHA-BRANCA (D. ALBIVENTRIS) AVALIADOS NO NURFS-CETAS/UFPEL
Ênfase
PESQUISA
Data inicial - Data final
10/04/2018 - 28/02/2019
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Ciências Agrárias - Medicina Veterinária
Resumo
É sabido que o gambá-de-orelha-branca é reservatório e potencial transmissor de algumas doenças, sejam bacterianas, envolvendo protozoários e virais (MALTA; LUPPI, 2007). Antes da década de 1980 não havia registro na literatura evidenciando a infecção causada pelo vírus da hepatite A (VHA) no ciclo silvestre que não fosse em primatas não humanos. Porém, em estudos realizados no estado do Pará, por volta dessa década, conseguiu-se isolar anticorpos anti-HAV de espécimes sacrificados de gambás-de-orelha-branca oriundos da vida livre. A partir desse levantamento experimental houve questionamentos sobre o ciclo envolvendo a virose em questão e sua provável epidemiologia. As hepatites em animais são comumente provocadas por agentes infecciosos, como bactérias e vírus. Existem seis tipos diferentes de vírus da hepatite: Vírus da Hepatite A (HAV), B (HBV), C (HCV), D (HDV), E (HEV), e G (HGV), sendo o HAV já relatados em animais silvestres, como os didelphidaes. Sua forma de transmissão [HAV] dá-se por via orofecal, água e alimentos contaminados, ou contato direto com outros animais infectados. O vírus da hepatite A tem distribuição mundial e apresenta maior disseminação em áreas onde são precárias as condições sanitárias e de higiene da população. Considerando sua real relevância na saúde pública, é sumariamente importante a tentativa de elucidação sobre formas de contágio e virtuais maneiras de transmissão do vírus da hepatite A. E embora não haja evidência de contágio no homem - cuja importância como reservatório e ator no cenário das doenças zoonóticas de caráter zooantroponótico e/ou anfixenótico não deve ser descartada, não se pode anular a possibilidade de anticorpos anti-HAV terrem sido isolados em didelphídeos por contribuição antrópica, devido ao estrangulamento de ecossistemas, a urbanização de áreas periféricas e consequente aproximação do ser humano com a espécie silvestre (SOARES; BENSABATH, 1987)

Objetivo Geral

- Determinar a prevalência de anticorpos anti-HAV em animais da espécie D. albiventris atendidos no NURFS-CETAS/UFPel
- Isolar o HVA e identificar anticorpos anti-HAV em gambás-de-orelha-branca (D. albiventris) utilizando a rotina já existente no NURFS/CETAS, a partir de técnicas sorológicas e moleculares;
- Avaliar os dados obtidos a fim de relacioná-los com a espécie acometida, considerando dados epidemiológicos, sua ecologia e seu potencial de transmissão;
- Discutir os diversos impactos à conservação envolvidos neste cenário.

Equipe do Projeto

NomeCH SemanalData inicialData final
DANIEL AZEVEDO VASCONCELLOS210/04/201828/02/2019
EDUARDA KUNRATH MEYER210/04/201828/02/2019
GEFERSON FISCHER210/04/201828/02/2019
LARA SILVA DE PAULA210/04/201828/02/2019
LUIZ FERNANDO MINELLO210/04/201828/02/2019
MARCELO DE LIMA210/04/201828/02/2019
MARCO ANTONIO AFONSO COIMBRA210/04/201828/02/2019
PAULO QUADROS DE MENEZES810/04/201828/02/2019
PAULO RICARDO CENTENO RODRIGUES210/04/201828/02/2019
RODRIGO KEGLES BRAUNER210/04/201828/02/2019
SILVIA DE OLIVEIRA HUBNER210/04/201828/02/2019
THASSIANE TARGINO DA SILVA410/04/201828/02/2019
UILA SILVEIRA DE MEDEIROS410/04/201828/02/2019
VALÉRIA DEFAVARI MORETTI410/04/201828/02/2019
ÉRICA THUROW SCHULZ210/04/201828/02/2019

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