Nome do Projeto
Histologia da glândula metanotal de Oecanthus pictus (Orthoptera, Gryllidae, Oecanthinae)
Ênfase
PESQUISA
Data inicial - Data final
02/05/2019 - 02/03/2020
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Ciências Biológicas - Morfologia
Resumo
Os grilos Oecanthus são conhecidos como grilos arborícolas por habitarem a copa das árvores, sendo denominados como pragas agrícolas por causarem estragos em árvores frutíferas. Segundo Fulton (1926), além de se alimentarem das frutas, também depositam seus ovos nos pecíolos/hastes das plantas, normalmente no final do verão e outono.
Oecanthus é um gênero que foi proposto por Serville (1831), atualmente há 62 espécies, sendo 12 da América do Sul e quatro do Brasil. No estado do Rio Grande do Sul encontra-se a espécie de Oecanthus pictus Saussure, 1897 (in ZEFA et al. 2012, MILACH et al 2015), comuns em plantações de fumo, bem como arbustos silvestres.
Os grilos machos do gênero Oecanthus possuem uma glândula no metanoto primeiramente reconhecida e descrita por Hancock (1905), e em homenagem ao cientista a glândula passou a se chamar “glândula de Hancock”, também denominada de glândula metanotal (in WALKER e GURNEY, 1967).
A função dessa glândula é produzir secreções que são ingeridas pela fêmea como “presente nupcial”, durante a cópula (FERNANDES et al. 2016), para evitar que a fêmea retire o espermatóforo antes que este seja esvaziado (PRADO e FONTANETTI, 2005) garantindo a transmissão dos genes desse macho para futuras gerações. Essa glândula aparece também em grilos do gênero Eneopteridae, Gryllidae e Phalangopsidae (WALKER e GURNEY, 1967).
A morfologia da glândula serve como uma característica taxonômica no reconhecimento de espécies (WALKER e GURNEY, 1967), sendo composta por escleritos modificados, compondo duas regiões: o escuto e o escutelo que juntos delimitam a abertura da glândula (WALKER e GURNEY, 1967).
Embora a morfologia externa do grilo Oecanthus seja bem conhecida, pouco se sabe sobre a histologia da glândula metanotal, sendo que o único trabalho que trata dessa questão foi publicado por Fulton em 1915. Portanto, o estudo histológico dessa glândula fornecerá dados básicos sobre a biologia e poderá colaborar no entendimento da taxonomia do gênero, bem como questões relacionadas à seleção sexual.
Objetivo Geral
OBJETIVO GERAL
Descrever histologicamente a glândula metanotal do grilo Oecanthus pictus (Orthoptera, Gryllidae, Oecanthinae)
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
▪ Caracterizar histologicamente a glândula metanotal por meio de cortes seriados e posterior coloração com hematoxilina eosina (HE) e PAS;
▪ Iniciar estudantes de Ciências Biológicas da UFPEL na pesquisa em Histologia.
Descrever histologicamente a glândula metanotal do grilo Oecanthus pictus (Orthoptera, Gryllidae, Oecanthinae)
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
▪ Caracterizar histologicamente a glândula metanotal por meio de cortes seriados e posterior coloração com hematoxilina eosina (HE) e PAS;
▪ Iniciar estudantes de Ciências Biológicas da UFPEL na pesquisa em Histologia.
Equipe do Projeto
Nome | CH Semanal | Data inicial | Data final |
---|---|---|---|
EDISON ZEFA | 1 | 02/05/2019 | 02/03/2020 |
ELIANE FREIRE ANTHONISEN | 1 | 02/05/2019 | 02/03/2020 |
JULIENE LOPES COSTA | 4 | 02/05/2019 | 02/03/2020 |
LUIS AUGUSTO XAVIER CRUZ | 1 | 02/05/2019 | 02/03/2020 |
LUIS OTAVIO LOBO CENTENO | 1 | 02/05/2019 | 02/03/2020 |