Nome do Projeto
Identificação antígenos candidatos para vacina e diagnóstico com base na vacinologia reversa e estrutural e na imunoproteoma de Leptospira spp.
Ênfase
Pesquisa
Data inicial - Data final
21/12/2017 - 17/12/2025
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Ciências Biológicas
Resumo
Os esforços para identificar e controlar as fontes ambientais de transmissão são complicados pelo fato de que os leptospiras sobrevivem no solo e na água e mantêm a infectividade por vários meses. A leptospirose rural é considerada difícil, senão impossível, de controlar devido ao amplo espectro de reservatórios de animais e à transmissão contínua entre hospedeiros silvestres e domésticos. No ambiente urbano, as intervenções visaram o reservatório doméstico de ratos. No entanto, a alta densidade de ratos torna as intervenções químicas e ecológicas dispendiosas. Além disso, os ratos domésticos tornaram-se cada vez mais resistentes aos pesticidas. Embora não reconhecidos internacionalmente, epidemias urbanas ocorreram no Brasil desde a década de 1960.
As vacinas são um grande foco de pesquisa devido à falta de medidas de controle efetivas. A imunização com leptospiras inteiras inativadas (bacterinas) foi bem documentada para proteger os animais experimentais contra a infecção por desafio. Acredita-se que a imunidade se deve a anticorpos anti-lipopolissacarídeo (LPS); a transferência passiva destes anticorpos confere proteção. As bacterinas são rotineiramente utilizadas em animais veterinários e são recomendados reforços anuais. Vários países desenvolveram bacterinas para uso humano e, em ensaios clínicos, a eficácia dessas vacinas foi relatada para variar entre 75 e 97%. No entanto, existem preocupações significativas com as vacinas baseadas em bacterinas em geral. Eles foram relatados para causar reações adversas graves e para conferir apenas imunidade a curto prazo. Além disso, a imunidade é serovar específica e existem >250 sorovares patogênicas. As bacterinas não são licenciadas para uso fora de seus respectivos países, mostrando a necessidade de identificar novas abordagens para o desenvolvimento da vacina.
Objetivo Geral
Nosso objetivo é investigar a hipótese de que novos antígenos de leptospiras possam ser descobertos pela aplicação de imunoproteômica a células de leptospira adaptadas in vivo.
Objetivos específicos
(a) Desenvolver cepas de Leptospira adaptadas ao hospedeiro em um modelo de rato;
(b) Realizar imunoprecipitação de leptospiras intactas adaptadas ao hospedeiro com soro humano de pacientes com leptospirose;
(c) Identificar novos antígenos de leptospiras expostos à superfície usando vacinação reversa e estrutural;
(d) Investigar o potencial de vacina de 20 antígenos identificados em (c);
(e) Avaliar o potencial diagnóstico de 10 antígenos identificados em (c).
Objetivos específicos
(a) Desenvolver cepas de Leptospira adaptadas ao hospedeiro em um modelo de rato;
(b) Realizar imunoprecipitação de leptospiras intactas adaptadas ao hospedeiro com soro humano de pacientes com leptospirose;
(c) Identificar novos antígenos de leptospiras expostos à superfície usando vacinação reversa e estrutural;
(d) Investigar o potencial de vacina de 20 antígenos identificados em (c);
(e) Avaliar o potencial diagnóstico de 10 antígenos identificados em (c).