Nome do Projeto
Terminologia em Libras: organização, análise e sistematização de glossários especializado
Ênfase
Pesquisa
Data inicial - Data final
03/09/2025 - 03/09/2027
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Linguística, Letras e Artes
Resumo
A Língua Brasileira de Sinais (Libras), assim como qualquer língua, demanda constante desenvolvimento terminológico em diferentes áreas do conhecimento e da vida social. A ausência de sinais-termo padronizados e documentados representa um entrave para a comunicação acadêmica, profissional e cultural da comunidade surda, evidenciando a necessidade de iniciativas que sistematizem e difundam tais registros. Nesse contexto, este projeto tem como objetivo geral investigar, organizar e divulgar sinais-termo em Libras por meio da construção de glossários especializados em plataformas digitais abertas. A proposta parte de três áreas iniciais de investigação — Rugby, diversidade LGBT+ e Medicina Veterinária —, mas está estruturada como um projeto guarda-chuva, que poderá se expandir para outros campos (como Direito, Educação, Tecnologia, Artes, entre outros). Os objetivos específicos são: 1. Mapear e registrar sinais-termo utilizados em diferentes comunidades de prática (esporte, saúde, diversidade, ciências etc.). 2. Analisar os sinais-termo quanto a aspectos linguísticos (paramétricos, fonológicos, morfológicos e semânticos). 3. Sistematizar glossários em Libras com registro em vídeo e descrição em português. 4. Criar uma base de dados aberta que permita a inclusão de novas áreas do conhecimento. 5. Contribuir para a difusão científica, educacional e cultural por meio de recursos terminológicos acessíveis em Libras. A metodologia envolve cinco etapas principais: (i) coleta de dados com informantes surdos de cada área; (ii) análise linguística e terminológica dos sinais coletados; (iii) validação junto a grupos de juízes especialistas; (iv) registro em fichas terminológicas (Martins, 2018); e (v) divulgação em plataformas digitais, garantindo amplo acesso e atualização contínua. Com esse percurso, espera-se contribuir para a acessibilidade linguística da comunidade surda, fomentar a sistematização da terminologia em Libras e consolidar uma base digital bilíngue (Libras–Português) de referência nacional. Além do impacto social, o projeto visa fortalecer a pesquisa acadêmica em linguística aplicada e terminologia, promovendo a valorização da Libras em contextos científicos, educacionais e culturais.
Objetivo Geral
Investigar, organizar e sistematizar sinais-termo em Libras em diferentes áreas do conhecimento e produzindo glossários bilíngues (Libras–Português) que favoreçam a acessibilidade linguística, a difusão do conhecimento e a valorização da língua de sinais.
Justificativa
A Libras, como qualquer língua, demanda desenvolvimento terminológico em áreas específicas. A falta de sinais-termo padronizados e documentados representa um entrave para a comunicação acadêmica e profissional da comunidade surda. Esse projeto busca responder a essa lacuna, criando um espaço de pesquisa contínua em terminologia da Libras, com impacto científico.
Metodologia
A metodologia deste projeto é de caráter qualitativo, com etapas de coleta, análise, validação e divulgação de sinais-termo em Libras, considerando as especificidades de cada área de conhecimento investigada. O percurso metodológico será estruturado em cinco etapas principais:
1. Coleta de dados
• Seleção de informantes surdos vinculados às áreas temáticas (acadêmicos, profissionais, comunidade surda).
• Entrevistas, grupos focais e registros audiovisuais de contextos de uso da Libras em situações específicas de cada área.
• Levantamento de materiais já existentes (vídeos, registros, glossários anteriores) para subsidiar a pesquisa.
2. Análise linguística e terminológica
• Identificação e descrição dos sinais-termo coletados, com foco em aspectos fonológicos, morfológicos, semânticos e variação.
• Comparação com registros anteriores, quando disponíveis, a fim de verificar coincidências, variações ou lacunas.
• Adaptação de metodologias já consolidadas, conforme a área em estudo, respeitando o princípio da flexibilidade metodológica (BRAGA, 2010).
3. Validação
• Formação de grupos de juízes compostos por especialistas das áreas investigadas (ex.: veterinária, esportes, diversidade).
• Rodadas de validação com a comunidade surda, a fim de garantir legitimidade linguística e cultural.
• Revisão final das escolhas terminológicas antes do registro.
4. Registro em fichas terminológicas
• Organização dos sinais-termo em fichas terminológicas, conforme modelo proposto por Martins (2018).
• Inclusão de informações como: descrição paramétrica do sinal, área temática, definição em português, registro em vídeo e observações sobre variação.
5. Divulgação em plataformas digitais
• Publicação dos sinais-termo em plataformas digitais abertas, garantindo amplo acesso à comunidade acadêmica e à comunidade surda.
• Atualização contínua da base terminológica, permitindo a inclusão de novas áreas de conhecimento e revisão de termos previamente registrados.
• Produção de materiais complementares (vídeos explicativos, miniglossários temáticos) para circulação em redes sociais e ambientes educacionais.
1. Coleta de dados
• Seleção de informantes surdos vinculados às áreas temáticas (acadêmicos, profissionais, comunidade surda).
• Entrevistas, grupos focais e registros audiovisuais de contextos de uso da Libras em situações específicas de cada área.
• Levantamento de materiais já existentes (vídeos, registros, glossários anteriores) para subsidiar a pesquisa.
2. Análise linguística e terminológica
• Identificação e descrição dos sinais-termo coletados, com foco em aspectos fonológicos, morfológicos, semânticos e variação.
• Comparação com registros anteriores, quando disponíveis, a fim de verificar coincidências, variações ou lacunas.
• Adaptação de metodologias já consolidadas, conforme a área em estudo, respeitando o princípio da flexibilidade metodológica (BRAGA, 2010).
3. Validação
• Formação de grupos de juízes compostos por especialistas das áreas investigadas (ex.: veterinária, esportes, diversidade).
• Rodadas de validação com a comunidade surda, a fim de garantir legitimidade linguística e cultural.
• Revisão final das escolhas terminológicas antes do registro.
4. Registro em fichas terminológicas
• Organização dos sinais-termo em fichas terminológicas, conforme modelo proposto por Martins (2018).
• Inclusão de informações como: descrição paramétrica do sinal, área temática, definição em português, registro em vídeo e observações sobre variação.
5. Divulgação em plataformas digitais
• Publicação dos sinais-termo em plataformas digitais abertas, garantindo amplo acesso à comunidade acadêmica e à comunidade surda.
• Atualização contínua da base terminológica, permitindo a inclusão de novas áreas de conhecimento e revisão de termos previamente registrados.
• Produção de materiais complementares (vídeos explicativos, miniglossários temáticos) para circulação em redes sociais e ambientes educacionais.
Indicadores, Metas e Resultados
• Disponibilização de um repositório digital aberto de glossários especializados em Libras.
• Ampliação da acessibilidade linguística para a comunidade surda em contextos acadêmicos, profissionais e culturais.
• Contribuição para a sistematização da terminologia em Libras, fortalecendo a pesquisa na área de linguística aplicada e terminologia.
• Formação de uma rede de pesquisadores, profissionais e comunidade surda colaborando na validação dos sinais.
• Produção de artigos, apresentações e materiais de divulgação científica, consolidando o impacto acadêmico e social do projeto.
• Ampliação da acessibilidade linguística para a comunidade surda em contextos acadêmicos, profissionais e culturais.
• Contribuição para a sistematização da terminologia em Libras, fortalecendo a pesquisa na área de linguística aplicada e terminologia.
• Formação de uma rede de pesquisadores, profissionais e comunidade surda colaborando na validação dos sinais.
• Produção de artigos, apresentações e materiais de divulgação científica, consolidando o impacto acadêmico e social do projeto.
Equipe do Projeto
Nome | CH Semanal | Data inicial | Data final |
---|---|---|---|
ANA LUIZA OLIVEIRA DE LIMA | |||
ANTONIELLE CANTARELLI MARTINS | 5 | ||
FABIANO SOUTO ROSA | 2 | ||
FRANCIELLE CANTARELLI MARTINS | 8 | ||
LAUREN SILVEIRA FARIAS | |||
LUANNA SAYONARA DE SOUZA GUIMARÃES | |||
LUCIANO COUSEN BARBOSA | |||
MAYARA IZADORA SOUSA FREIRE OLIVEIRA | |||
MICHAEL TEIXEIRA DA GAMA | |||
MYLENA BARRETO CHAN | |||
NÍCOLAS CRISTIANO THUROW BRAHM | |||
RAI LEON SOUZA DE LIMA | |||
ÉRICO DURLAN GARCIA GALHO |