Nome do Projeto
II Simpósio de Gênero e Diversidade
Ênfase
Extensão
Data inicial - Data final
05/11/2018 - 07/11/2018
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Ciências Humanas
Eixo Temático (Principal - Afim)
Direitos Humanos e Justiça / Direitos Humanos e Justiça
Linha de Extensão
Direitos individuais e coletivos
Resumo
O Núcleo D’Generus surge a partir do trabalho que vem sendo realizado a partir de iniciativas de um grupo de pesquisadores/as vinculados à Universidade Federal de Pelotas. O grupo vem realizando ações tanto na área de extensão, como de ensino e também de pesquisa. Estas experiências vêm aproximando pesquisadores e pesquisadoras de várias áreas de conhecimento que atuam nas temáticas de gênero e diversidade, tanto da UFPel como também de outras instituições. Dessa forma, a criação do Núcleo busca fomentar a implementação de ações de pesquisas interdisciplinares de forma mais organizada e sistematizada, ampliando e melhor qualificando a atuação do grupo. Assim, o D’GENERUS: NÚCLEO DE ESTUDOS FEMINISTAS E DE GÊNERO, enquanto grupo de pesquisa do CNPq, propõe o II Simpósio de Gênero e Diversidade: interseccionalidades e epistemologias do sul, a ser realizado nos dias 05, 06 e 07 de novembro de 2018, na Universidade Federal de Pelotas. O evento contará com mesas redondas e apresentação de trabalhos, divididos em 7 GTs, que são: GT1 – Feminismos em espaços formais ou não formais de educação, GT2 – Diversidade sexual e suas interseccionalidades na educação, GT3 – Arte e literatura na perspectiva de gênero e diversidade, GT4 - Cultura e Violência de Gênero, GT5 – Gênero, raça, classe e suas interseccionalidades, GT6 – Movimentos sociais e pensamento descolonial latino-americano, e, GT7 – Corpo, sexualidade, gênero, reprodução e saúde.
Objetivo Geral
O D’GENERUS: NÚCLEO DE ESTUDOS FEMINISTAS E DE GÊNERO, enquanto grupo de pesquisa do CNPq, propõe o II Simpósio de Gênero e Diversidade: interseccionalidades e epistemologias do sul, tendo como objetivo construir um espaço de diálogos interseccionais e de intercâmbio entre investigadoras/es, estudantes, ativistas, militantes e demais profissionais, assim como a população interessada no tema, de forma que possam aproximar e fazer dialogar experiências entre si, com o intuito de fortalecer a luta pelos direitos das mulheres e demais identidades sexuais e de gênero.
Justificativa
Podemos afirmar que as perspectivas de análise interseccionais tiveram origem na articulação da produção teórica feminista com demandas e contribuições importantes de feministas e ativistas negras que fizeram a denúncia da homogeneidade do pensamento feminista de então. Nos últimos anos, essa produção acadêmica tem abrigado diversas formulações e possibilidades de aplicação e tem sido apontada como uma das principais contribuições do pensamento e da crítica feminista à reflexão sobre desigualdades sociais, já que a perspectiva interseccional tem permitido ampliar e tornar mais complexo o olhar sobre a produção de desigualdades em contextos específicos e fazer uma análise mais condizente com a realidade, possibilitando problematizar as relações de poder na vida social incluindo suas consequências nas experiências cotidianas das pessoas. Dessa forma, distintas noções teóricas têm sido utilizadas dentro da proposta interseccional, incluindo uma gama de marcadores sociais que passam a serem incorporados nas produções e análises dos estudos de gênero, como classe, raça, geração e outros. A essa questão, soma-se a produção intelectual crítica sobre os processos de colonialidade e sua influência sobre a história e a cultura latino-americanas. Dessa forma, busca-se estratégias de enfrentamento do processo de colonização europeu e androcêntrico, e a possibilidade de aliar as perspectivas abertas pela interseccionalidade numa necessária construção de descolonialidade do conhecimento, o que parece ser um caminho viável e promissor para o feminismo contemporâneo dos povos do sul. Em relação a perspectiva que adotamos nesse evento, cabe destacar que defendemos essa pluralidade de análises e de olhares que a interseccionalidade permite, abrindo a possibilidade para visibilizar os diversos conhecimentos advindos das epistemologias do sul. Descortinando, portanto, o processo de colonialidade que nos dominou e que até hoje nos constrói. Com isso, pensamos que esse seja um desafio a ser assumido nesse momento histórico: construir um pensamento latino-americano de descolonização no campo dos estudos de gênero e diversidade. E, para isso, nosso grupo de pesquisa se alia a frase da feminista boliviana María Galindo “não se pode descolonizar sem despatriarcalizar”.
Metodologia
O evento contará com mesas redondas, que debaterão temas mais gerais sobre a temática do evento, e haverá momentos de apresentação de trabalhos, divididos em 7 Grupos Temáticos.
Indicadores, Metas e Resultados
Espera-se que este evento se constitua em um importante espaço de diálogo e formação nas temáticas de gênero e diversidade, constituindo-se numa possibilidade de diversas aproximações teórico-metodológicas e que possibilite parcerias conjuntas futuras, ampliando-se o espectro de atuação do nosso grupo de pesquisa.
Equipe do Projeto
Nome | CH Semanal | Data inicial | Data final |
---|---|---|---|
ADRIANA LESSA CARDOSO | |||
CARLA NEGRETTO | |||
CASSIANE DE FREITAS PAIXAO | |||
GEORGINA HELENA XAVIER LIMA | 30 | ||
GRAZIELA RINALDI DA ROSA | |||
ISABELA DOS SANTOS KRÖNING | |||
JULIANE PORTELLA RIBEIRO | 30 | ||
LIGIA MARIA AVILA CHIARELLI | 30 | ||
LUCIANO PEREIRA DOS SANTOS | |||
MARCIA ALVES DA SILVA | 30 | ||
MARCUS VINICIUS SPOLLE | 30 | ||
MARILU CORREA SOARES | 30 | ||
PAULO JOSE GERMANY GAIGER | 30 | ||
RENATA KABKE PINHEIRO | 30 | ||
RITA DE ARAUJO NEVES |