Nome do Projeto
Da Arquitetura Ociosa ao Urbanismo Interativo
Ênfase
Extensão
Data inicial - Data final
17/06/2019 - 16/05/2022
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Linguística, Letras e Artes
Eixo Temático (Principal - Afim)
Comunicação / Cultura
Linha de Extensão
Artes integradas
Resumo
O projeto apresenta-se como uma oportunidade de encontro fora do espaço acadêmico, entre a comunidade acadêmica e a comunidade em geral, proporcionando a aproximação, o conhecimento urbanístico e o fazer cidade, com a complexidade do organismo urbano, suas temporaneidades e as peculiaridades da contemporaneidade. Apoiando-se na visão da cidade como ser vivo, capaz de se desenvolver segundo dinâmicas imprevisíveis, assim como as cidades atuais nos demostram, o projeto propõe experimentar novos paradigmas de ação urbana, que levem em consideração uma lógica em devir, segundo necessidades e condições que podem variar ou ser alteradas com o tempo.
O projeto, apoiando-se na metodologia da deriva, estudado no grupo de pesquisa Explorações Urbanas, errar no limiar, tem como objetivo a ação crítica na cidade com particular interesse naqueles fenômenos urbanos que saem do planejamento urbano. Nesses fenômenos podemos encontrar as apropriações de terra ou prédios, a geração e autogestão de sistemas de apoio entre as comunidades, as soluções espontâneas ao direito à moradia, assim como as reivindicações do direito à cidade, etc.
Essa aproximação está se revelando necessária, frente ao distanciamento que planejadores e técnicos, tomaram da cidade e seus habitantes.
O projeto visa à possibilidade de pensar processos multidisciplinares do fazer cidade, partindo do entendimento crítico e direto (in loco ) do organismo cidade, e a oportunidade de pensar processos em devir, em que a arte ou ações artísticas se apresentam como uma ferramenta efêmera, capaz de comunicar e interagir em âmbitos distantes. Uma arquitetura interativa,assim como a arte interativa, ou seja, aquela que prevê a participação ativa do seu usuário, distingue-se pelo diálogo entre a peça e o participante, mais especificamente, é habilitado a agir e, muitas vezes, convidado a interagir com a obra, que, por sua vez, permite a interação.
A partir de tais pressupostos, o projeto irá se delineando de diferentes formas, porque ele será o resultado de um processo interativo ainda imprevisível, na complexidade do existente e na interatividade dos processo contemporâneos.
Objetivo Geral
O objetivo geral do projeto é compreender os processos de transformação da cidade contemporânea através de múltiplos olhares, dando ênfase nas iniciativas de auto-organização cidadã, capazes de reverter os casos de ociosidade urbanística e arquitetônica em oportunidade de reflexão e ação sobre os paradoxos contemporâneos.
Objetivos específicos
Proporcionar o encontro com cientistas de outras disciplinas a fim de ampliar a leitura do território urbano contemporâneo.
Abrir um espaço multidisciplinar de crítica e discussão da relação do corpo com a cidade e as diferentes escalas, juntamente com a cidadania.
Propiciar um espaço laboratorial, onde os alunos e professores da UFPel, juntamente com a comunidade possam experimentar na prática o conhecimento acadêmico.
Promover eventos de artes integradas fora dos espaço da Universidade, para a experimentação de novos dispositivos de interação.
Objetivos específicos
Proporcionar o encontro com cientistas de outras disciplinas a fim de ampliar a leitura do território urbano contemporâneo.
Abrir um espaço multidisciplinar de crítica e discussão da relação do corpo com a cidade e as diferentes escalas, juntamente com a cidadania.
Propiciar um espaço laboratorial, onde os alunos e professores da UFPel, juntamente com a comunidade possam experimentar na prática o conhecimento acadêmico.
Promover eventos de artes integradas fora dos espaço da Universidade, para a experimentação de novos dispositivos de interação.
Justificativa
O ponto de partida é o direito à cidade como poder coletivo capaz de exercer uma nova pressão sobre o processo de urbanização. Em dezenas de cidades brasileiras existem movimentos que defendem a ocupação de imóveis ociosos e sua destinação para o uso social, seja por moradia, seja por espaços culturais. O projeto pretende aproximar-se das realidades da cidade de Pelotas, no reconhecimento do potencial das comunidades autogestionadas, da arquitetura libertaria, e de todos aqueles usos espontâneos do espaço público.
O objeto de observação será, portanto, aqueles espaços de ócio urbano que podem ser dispositivos de criação de atividades diferenciadas, lugares de ócio habitado. A origem da palavra “ócio” σχολή é grega, e também a raiz da palavra “escola” (skholé). Referimo-nos a uma etapa em que nos permitimos parar, com o sentido originário do estar desocupado, e, portanto, dispor do tempo para si mesmo. A skholé não era sinônimo de não fazer nada, e sim a possibilidade de gozar de um estado de paz e contemplação criadora (dedicada à teoria, à acumulação de saberes ligados).
O objeto de observação será, portanto, aqueles espaços de ócio urbano que podem ser dispositivos de criação de atividades diferenciadas, lugares de ócio habitado. A origem da palavra “ócio” σχολή é grega, e também a raiz da palavra “escola” (skholé). Referimo-nos a uma etapa em que nos permitimos parar, com o sentido originário do estar desocupado, e, portanto, dispor do tempo para si mesmo. A skholé não era sinônimo de não fazer nada, e sim a possibilidade de gozar de um estado de paz e contemplação criadora (dedicada à teoria, à acumulação de saberes ligados).
Metodologia
A metodologia que se empregará divide-se em quatro partes:
1. Exploração.
2. Elaboração de uma metodologia diversificada.
3. Desenho e transferência de dispositivos/ Elaboração de um projeto-ação.
4. Análise dos resultados.
1. Exploração
O método da exploração direita do organismo da cidade será a base para perceber e apreender os fenômenos urbanos, numa narração sensível, que pretende juntar olhares múltiplosde múltiplas disciplinas. Essa metodologia de aproximação com a cidade, apresenta-se como transcrições psicogeográficas de deambulação espacial. Estas travessias urbanas sem rumo, em um fluxo de apreensão do território, proporcionam a leitura daqueles fenômenos emergentes de interesse do projeto. Essa fase prevê a formação de equipes de investigação que abordam os problemas territoriais com diversas implementações metodológicas e teóricas.
2. Elaboração de uma metodologia diversificada
Como resultados pretendidos na primeira fase explorativa, em dinâmicas de discussões coletivas, delineiam-se métodos de abordagem na leitura, incluindo as considerações individuais e coletivas. Nessa fase se prevê o estudo de casos nacionais ou internacionais semelhantes àqueles evidenciados durante a fase explorativa, assim como das políticas públicas, respeitando o o tema e as principais referências..
3. Elaboração de um projeto-ação
A metodologia proposta pelo desenvolvimento do projeto é concebida como lugar para se devolver ações extemporâneas, apresentando-se não apenas como o lugar onde os alunos colocam em prática o que aprenderam em nível teórico, através da experimentação dos saberes, mas acima de tudo como uma metodologia de ensino inovadora, que envolve todas as disciplinas, dirigindo-se a todas as comunidades em uma dinâmica de troca contínua.
O caráter coletivo de todo o processo pretende facilitar a personalização do processo de ensino e de aprendizagem, permitindo aos alunos adquirir conhecimento através de "fazer coletivamente", dando força à ideia de que a extensão é o lugar onde se "aprende apreendendo " para a vida. Todas as áreas de conhecimento podem, portanto, beneficiar-se da metodologia laboratorial, pois todas as teorias podem e devem se tornar práticas, em metodologia de atelier ou laboratórios que proponham ações.
4. Análise dos resultados
Com base em projetos multidisciplinares baseados na capacidade de usar conhecimentos, habilidades pessoais, sociais ou metodológicas, em situações de trabalho ou estudo e no desenvolvimento profissional ou pessoal, o projeto quer poder abrir a novas formas de aproximação ao projeto urbanístico, partindo das bases da teoria urbanística moderna. Os resultados serão abalizados na base de sua capacidade de manter o grau de complexidade narrativa da leitura inicial.
1. Exploração.
2. Elaboração de uma metodologia diversificada.
3. Desenho e transferência de dispositivos/ Elaboração de um projeto-ação.
4. Análise dos resultados.
1. Exploração
O método da exploração direita do organismo da cidade será a base para perceber e apreender os fenômenos urbanos, numa narração sensível, que pretende juntar olhares múltiplosde múltiplas disciplinas. Essa metodologia de aproximação com a cidade, apresenta-se como transcrições psicogeográficas de deambulação espacial. Estas travessias urbanas sem rumo, em um fluxo de apreensão do território, proporcionam a leitura daqueles fenômenos emergentes de interesse do projeto. Essa fase prevê a formação de equipes de investigação que abordam os problemas territoriais com diversas implementações metodológicas e teóricas.
2. Elaboração de uma metodologia diversificada
Como resultados pretendidos na primeira fase explorativa, em dinâmicas de discussões coletivas, delineiam-se métodos de abordagem na leitura, incluindo as considerações individuais e coletivas. Nessa fase se prevê o estudo de casos nacionais ou internacionais semelhantes àqueles evidenciados durante a fase explorativa, assim como das políticas públicas, respeitando o o tema e as principais referências..
3. Elaboração de um projeto-ação
A metodologia proposta pelo desenvolvimento do projeto é concebida como lugar para se devolver ações extemporâneas, apresentando-se não apenas como o lugar onde os alunos colocam em prática o que aprenderam em nível teórico, através da experimentação dos saberes, mas acima de tudo como uma metodologia de ensino inovadora, que envolve todas as disciplinas, dirigindo-se a todas as comunidades em uma dinâmica de troca contínua.
O caráter coletivo de todo o processo pretende facilitar a personalização do processo de ensino e de aprendizagem, permitindo aos alunos adquirir conhecimento através de "fazer coletivamente", dando força à ideia de que a extensão é o lugar onde se "aprende apreendendo " para a vida. Todas as áreas de conhecimento podem, portanto, beneficiar-se da metodologia laboratorial, pois todas as teorias podem e devem se tornar práticas, em metodologia de atelier ou laboratórios que proponham ações.
4. Análise dos resultados
Com base em projetos multidisciplinares baseados na capacidade de usar conhecimentos, habilidades pessoais, sociais ou metodológicas, em situações de trabalho ou estudo e no desenvolvimento profissional ou pessoal, o projeto quer poder abrir a novas formas de aproximação ao projeto urbanístico, partindo das bases da teoria urbanística moderna. Os resultados serão abalizados na base de sua capacidade de manter o grau de complexidade narrativa da leitura inicial.
Indicadores, Metas e Resultados
O projeto objetiva manter-se como ponto de práticas artística em áreas sensíveis da cidade. Com o objetivo de propor atividades de vivências de diferente tipos, direcionadas aos professores e aos alunos da Ufpel e à comunidade do bairro, oferecendo-se como lugar de intercâmbio a nível internacional.
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Promover eventos acadêmicos fora dos espaços da Universidade para a experimentação corporal da arquitetura e das artes integradas como retorno dos saberes no território em diversas escalas .
Propiciar um espaço laboratorial, onde os alunos, juntamente a comunidade, podem experimentar na prática o conhecimento acadêmico e , também para que a comunidade possa expressar as próprias necessidades e diferenças.
Experienciar processos de educação e aprendizagens livres a partir do fazer como arte.
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Promover eventos acadêmicos fora dos espaços da Universidade para a experimentação corporal da arquitetura e das artes integradas como retorno dos saberes no território em diversas escalas .
Propiciar um espaço laboratorial, onde os alunos, juntamente a comunidade, podem experimentar na prática o conhecimento acadêmico e , também para que a comunidade possa expressar as próprias necessidades e diferenças.
Experienciar processos de educação e aprendizagens livres a partir do fazer como arte.
Equipe do Projeto
Nome | CH Semanal | Data inicial | Data final |
---|---|---|---|
ADRIANA ARAUJO PORTELLA | 2 | ||
ADRIANA TEIXEIRA CAMISA | |||
ADRIANA TEIXEIRA CAMISA | |||
ALINE NASCIMENTO DOS SANTOS | |||
ANA CLÁUDIA AMARAL GUIMARÃES CASTANHARO | |||
ANDRÉIA TEIXEIRA CAMISA | |||
ANNA BEATRIZ DE OLIVEIRA PRIMO ALVES | |||
BERNARDO CALDAS DE SOUZA | |||
BIANCA RAMIRES SOARES | |||
BRUNA ANTIQUEIRA DA SILVA | |||
CAROLINA FRASSON SEBALHOS | |||
DEIVI MOTTA DA SILVA | |||
DOMENICA PINHEIRO FRANCISCO | |||
EDUARDO ROCHA | 3 | ||
EMANUELA DI FELICE | 4 | ||
GABRIEL FISCHER GARCIA | |||
GIOVANE LESSA | |||
GLAUCO ROBERTO MUNSBERG DOS SANTOS | |||
HELENE GOMES SACCO | 17 | ||
HELENO DOS SANTOS VIEIRA | |||
HUMBERTO LEVY DE SOUZA | |||
ISABELLA KHAUAM MARICATTO | |||
ISADORA DORNELES MACIEL | |||
JUAN DA SILVA MENDES | |||
JÉSSICA BORGES DE LEMOS | |||
LÚCIO KERBER CANABARRO | |||
MARIA AUGUSTA GUISSO GONZAGA | |||
MARIA ELISA GATTIBONI LOPES | |||
MARIA LUÍZA AZAMBUJA PIRES | |||
MARIANA PORTO ROTTA | |||
MARIANE SIMÕES | |||
MATHEUS GOMES BARBOSA | |||
MAURÍCIO LEAL PONS | |||
MURI MACHADO | |||
NADIANE FONTES CASTRO | |||
NATHANIELE PEREIRA SILVEIRA | |||
PEDRO HENRIQUE BOSQUETTI DOS SANTOS | |||
ROGÉRIO NUNES MARQUES | |||
SHIRLEY TERRA LARA DOS SANTOS | |||
STÉPHANIE SOUZA HILLAL | |||
STÉPHANIE SOUZA HILLAL | |||
TAINA COUTO DE MOURA | |||
TAÍS BELTRAME DOS SANTOS | |||
TAÍS BELTRAME DOS SANTOS | |||
VALENTINA DE FARIAS BETEMPS DA SILVA | |||
VALENTINA DE FARIAS BETEMPS DA SILVA | |||
VANESSA FORNECK | |||
VINICIUS THELHEIMER |