Nome do Projeto
Teatro do Oprimido na Comunidade
Ênfase
Extensão
Data inicial - Data final
02/03/2017 - 12/12/2024
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Linguística, Letras e Artes
Eixo Temático (Principal - Afim)
Educação / Cultura
Linha de Extensão
Artes cênicas
Resumo
O projeto visa desenvolver oficinas de teatro do oprimido nas comunidades periféricas da cidade de Pelotas, divulgar e apresentar a metodologia de trabalho em atividades sugeridas por instituições educativos públicos ou particulares da cidade de Pelotas e região.

Objetivo Geral

Promover o desenvolvimento das técnicas do Teatro do Oprimido em oficinas teatrais propostas em comunidades de periferia e ou em instituições educativas que preparem atividades de desenvolvimento social das minorias periféricas da cidade de Pelotas e região.

Justificativa

O grupo organizou-se em fevereiro de 2010, a partir da disciplina Teatro na Educação III do Curso de Teatro-Licenciatura. Hoje o TOCO é um Projeto de Extensão do Centro de Artes da UFPel que tem como principal objetivo proporcionar experiências teatrais as pessoas que vivem nas comunidades periféricas para que vislumbrem transformações em suas realidades opressoras. Um dos principais autores estudados pelo grupo é Paulo Freire. O Teatro do Oprimido é um método teatral que reúne Jogos e Técnicas Teatrais elaboradas pelo teatrólogo brasileiro Augusto Boal. Os seus principais objetivos são a democratização dos meios de produção teatrais com o acesso das camadas sociais menos favorecidas e a transformação da realidade através do diálogo (baseado na Pedagogia do Oprimido de Paulo Freire) e do teatro. A sua origem remete ao Brasil das décadas de 60 e 70, mas o termo é citado textualmente pela primeira vez na obra Teatro do oprimido e outras poéticas políticas. Este livro reúne uma série de artigos publicados por Boal entre 1962 e 1973, e pela primeira vez sistematiza o corpo de idéias desse teatrólogo. A proposta de Boal foi adotada em vários países do mundo, culminando com Festivais e Encontros internacionais sobre a proposta. No Projeto Pedagógico do Curso de Teatro Licenciatura prevemos o engajamento do futuro professor e professora de Teatro nas reflexões e trabalhos em comunidades, com vistas a transformação das desigualdades sociais.

Metodologia

Desenvolvimento de reuniões de preparação e avaliação das oficinas desenvolvidas nas comunidades. Abaixo descrevemos duas destas técnicas de Augusto Boal trabalhadas pelo grupo TOCO em suas oficinas.
TEATRO FÓRUM = A barreira entre palco e platéia é destruída e o Diálogo implementado. Produz-se uma encenação baseada em fatos reais, na qual personagens oprimidos e opressores entram em conflito, de forma clara e objetiva, na defesa de seus desejos e interesses. No confronto, o oprimido fracassa e o público é estimulado, pelo Curinga (o facilitador do Teatro do Oprimido), a entrar em cena, substituir o protagonista (o oprimido) e buscar alternativas para o problema encenado. É um tipo de luta ou jogo, e como tal, tem suas regras que foram descobertas e não inventadas.
Você apresenta uma cena com um problema, depois representa a mesma cena e o espect-ator substitui o protagonista e improvisa soluções.Os atores têm que fazer movimentos e gestos significantes.
Cada cena, em comum acordo, deve ter uma expressão exata do tema proposto.
O personagem deve ter algum elemento essencial que o reconheça e para na troca o espect-ator utilizá-lo. TEATRO IMAGEM = No Teatro-Imagem, a encenação baseia-se nas linguagens não-verbais. Esta técnica teatral transforma questões, problemas e sentimentos em imagens concretas. A partir da leitura da linguagem corporal, busca-se a compreensão dos fatos representados na imagem, que é real enquanto imagem. A imagem é uma realidade existente sendo, ao mesmo tempo, a representação de uma realidade vivenciada. É pensar com imagens, debater um problema sem o uso da palavra, usando apenas seus próprios corpos e objetos que podem ser encontrados no local.

Indicadores, Metas e Resultados

O Teatro do Oprimido nos mostra as opções e possibilidades para que possamos transformar o nosso modo de agir. Não partimos do pressuposto de que por intermédio do Teatro do Oprimido iremos sozinhos mudar o mundo e acabar com as opressões, mas sim que, por intermédio destas “técnicas”, vamos expor e explorar as situações de modo a sermos protagonistas das nossas vidas conquistando a nossa autonomia.

Equipe do Projeto

NomeCH SemanalData inicialData final
ALICE SILVA DE AZEVEDO
ALINE DA SILVA MEIRA COTRIM
ALISSON LUIZ CARDOSO SAMBORAY GODOI
ANA ELISA MATTOSO FERREIRA
BRUNNO RADAVELLI
CARINA CANEZ BRYS
DANIELE BEIERSDORF JESKE
DAYANNA MICHELLE CANON PEREZ
DOUGLAS LOPES DA SILVA
ELIZABETH SILVA SILVEIRA
FABIANE TEJADA DA SILVEIRA20
FELIPE CREMONINI DE LEON
GABRIEL DOS SANTOS FALKENBERG
GEOVANNA SOBRINHO PEREIRA
ISMÁILER RODRIGUEZ BORGES
JORDANA DO AMARAL PIAS
LAWRIEN OLIVEIRA DE FREITAS
MARCIA MONKS JAEKEL
MARINA XAVIER PAES
MATHEUS GOULART ALVES
Marcela Garzón Cotacio
Marcelo Lopes Lima
Maria Amélia Gimmler Netto4
MÉLANIE WREGE
NAYLSON RODRIGUES COSTA
NEY ROBERTO VATTIMO BRUCK1
PATRICIA CASTRO CARDONA
PATRICK PERES DA COSTA
RODRIGO LEAL DIAS
Renata Peil Pinhatti
Régis Caetano Riveiro
SÁ DE MORAES PRETTO
SÁ DE MORAES PRETTO
THOMAS VAGNER RICHTER DA ROSA
Vera Saldanha Fernandes

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